Cinco lojas foram depredadas e mais de 10 estabelecimentos saqueados.
Caminhada iniciou pacificamente e reuniu cerca de 18 mil pessoas.
Balanço do protesto em Porto Alegre (Foto: Felipe Truda, Adriana Franciosi e João Vitor Santos)
"Queremos mais uma vez ratificar que a nossa prioridade é a garantia da vida das pessoas e defesa do patrimônio. Nossos procedimentos ainda estão conseguindo fazer frente a estes depredadores", avaliou o comandante-geral.
O protesto desta quinta-feira (20) estava marcado para as 18h, mas a concentração começou por volta das 17h. Manifestantes ocuparam inicialmente o Paço Municipal e parte das avenidas Sete de Setembro e Borges de Medeiros. Depois, eles se dividiram em três grandes grupos: um caminhava pela Avenida Júlio de Castilhos, outro pela Borges de Medeiros e um terceiro foi para a João Pessoa e se dirigiu à Avenida Ipiranga.
Manifestantes exibem placas no início do protesto em Porto Alegre (Foto: Felipe Truda/G1)
Depois, os manifestantes se deslocaram para outros pontos da Região Central da cidade. Alguns atiraram pedras e outros objetos nos policiais, que chegaram a usar a cavalaria para dispersar as pessoas. O Batalhão de Operações Especiais (BOE) avançou contra os manifestantes em mais de um momento durante a noite.
Mais cedo, na Avenida Azenha, manifestantes arrancaram tapumes que protegiam as vidraças de estabelecimentos comerciais danificadas no protesto de segunda-feira. A loja de motos Honda, que havia sido danificada na última segunda-feira, foi novamente alvo de depredadores. Houve também saques em diversos locais e placas de sinalização foram arrancadas para serem usadas como arma.
Policiais militares fazem cordão de isolamento em frente à prefeitura (Foto: Felipe Truda/G1)
Um grupo se dirigiu à Avenida Sete de Setembro, onde depredaram quatro agências bancárias. A polícia reagiu com gás lacrimogêneo e os manifestantes fugiram para a Praça da Alfândega.
Um novo confronto ocorreu por volta das 22h40, quando um ônibus que levava pessoas presas durante o protesto passou pela Borges de Medeiros e cruzou a esquina da Rua José Montaury, onde há um posto do 9º Batalhão da Brigada Militar. Manifestantes pediam que os detidos fossem liberados, jogaram pedras e dispararam fogos de artifício em direção aos policiais, que responderam com tiros de balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Uma agência bancária e pelo menos três lojas foram depredadas. Um bombeiro precisou apagar o fogo ateado a um caixa eletrônico.
Agência bancária depredada na Avenida Salgado Filho, em Porto Alegre (Foto: Felipe Truda/G1)
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/06/protesto-em-porto-alegre-termina-com-20-presos-e-15-feridos-diz-bm.html
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