terça-feira, 25 de junho de 2013

Crianças estão sem comida e conselhos tutelares sucateados

Conselheiros tutelares denunciaram, na tarde de ontem, o sucateamento dos três conselhos que funcionam em Campo Grande. Além dos problemas estruturais, eles reclamaram da falta de atendimento aos direitos das crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Segundo os conselheiros, ainda falta alimentos nos Centros de Educação Infantil (Ceinfs) e até mesmo no SOS Abrigo, que já opera com o dobro de sua capacidade. Devido a situação, os conselheiros alertam que podem parar.
Apesar do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) recomendar que a cada 100 mil habitantes o município tenha um conselho tutelar, a situação em Campo Grande é diferente. Com quase 800 mil habitantes, são três conselhos tutelares para atender toda a demanda. Ao todo, são 15 profissionais, ou seja, três em cada um dos conselhos.
Os profissionais reclamam que, além dos problemas estruturais com os quais têm que conviver, não têm auxílio psicológico ou mesmo suplentes para substituí-los em caso de licença médica ou férias. “O nosso salário líquido é de R$ 1,7 mil. E se a gente quiser ter acompanhamento psicológico, temos que pagar do nosso próprio bolso”, diz Cassandra Szuberski, do Conselho Tutelar Sul, responsável pela região de maior concentração populacional de Campo Grande.

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