quarta-feira, 29 de maio de 2013

O Brasil e os mais felizes no mundo

Noutro ranking que se propõe a qualificar o mundo, o Brasil subiu uma posição, mas ainda está na retaguarda. Trata-se do “campeonato” dos países “mais felizes” no globo. Promovido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a pesquisa passa o pente fino entre as 34 nações integrantes do colegiado, grupo ao qual tem sido incorporados Brasil e Rússia, como convidados de honra.

São 36 “competidores”. Ficamos em 33º, uma posição acima quanto à pesquisa anterior, o que significa dizer que deixamos dois sócios efetivos abaixo de nossa classificação. Isto é grande coisa? Quem sabe? Mas é algo a registrar.

A primeira colocada, com direito a pregar na parede o diploma de “povo mais feliz do mundo”, foi a Austrália. Tricampeã, por sinal. Suécia, Noruega, Suíça, Estados Unidos, Dinamarca, Holanda, Islândia e Grã-Bretanha completam, em ordem decrescente, a dezena de países onde seus povos sentem-se mais felizes.

Dentre os itens auferidos junto aos australianos estão elementos significativos como o fato de que 73% de seus habitantes (entre 15 e 64 anos) estão empregados; a expectativa média de vida é de 82 anos; a economia vive em crescimento há 20 anos; é considerado o único grande país desenvolvido que conseguiu evitar a recessão global de 2009; a moeda nacional, o dólar australiano, atingiu os melhores patamares dos últimos 30 anos etc.

Tricampeões, a Austrália não está tão feliz assim, pois, segundo os pesquisadores, começa a identificar desafios pesados para manter esse ritmo de crescimento (a atividade mineradora, por exemplo, está emitindo sinais de desaceleração) e despontam inquietantes traços de aumento na disparidade de renda, além de indícios de retorno do fantasma do desemprego.

E nós? Pelas análises da OCDE, “o Brasil conseguiu melhorar a qualidade de vida de seus cidadãos nos últimos anos”. Aos pesquisadores, “em geral, os brasileiros disseram estar mais satisfeitos com suas vidas do que a média dos cidadãos dos outros países analisados”. Oxalá sigamos adiante nessa feliz avaliação.

 http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=223810

Nenhum comentário: