Da REDAÇÃO
A taxa de obesidade no país bateu o recorde. São cerca de 30 milhões de brasileiros acima do peso, segundo um estudo divulgado pelo IBGE em abril de 2012. As mulheres, inclusive, superam os homens nesta estatística: entre elas, o índice de obesidade é de 16% e, para eles, o número chega a 15,7%. Mas há quem lute contra a balança ao contrário, pessoas magras que perdem peso com facilidade e querem engordar. Por que estas pessoas não conseguem ganhar uns quilinhos? Como é possível distinguir a magreza saudável daquela que pode ser prejudicial à saúde?
Segundo o endocrinologista e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Antonio Carlos do Nascimento, uma das formas de medir se uma pessoa está abaixo, no nível ou acima do peso recomendado é o Índice de Massa Corpórea, o famoso IMC, que relaciona seu peso e sua altura.
Se uma pessoa tem um IMC abaixo de 18,5, é considerada magra. Se ela estiver acima de 25, gorda. E pessoa com IMC acima de 30 são consideradas obesas. "Indivíduos com IMC abaixo de 18,5 padecem mais de doenças infecciosas especialmente as respiratórias. Existe um comprometimento na atividade do sistema imunológico", explica Antonio, endocrinologista da Clínica Montenegro de Cirurgia Plástica.
E como explicar os chamados "magros de ruim" que comem muito e não engordam enquanto outros comem um pouquinho mais e ganham sobrepeso? De acordo com o endócrino, a genética pode ser a responsável. Isso porque algumas pessoas têm um sistema metabólico pouco poupador que gasta a energia absorvida nos alimentos com muita facilidade. "É importante dizer que isso pode protegê-las da obesidade, mas não as coloca com mais probabilidade à longevidade", destaca.
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