WASHINGTON, 27 Fev (Reuters) - Mais de 200 empresas vão pedir à
Suprema Corte dos EUA na quarta-feira para derrubar uma lei federal que
restringe a definição de casamento a uniões heterossexuais.
Os advogados que representam as empresas disseram que ingressar com uma petição sobre o caso.
Empresas
como a Microsoft, Google, Starbucks e Pfizer estão entre as que
aderiram ao processo. Outras companhias incluem Aetna, Amazon.com, e
Citigroup.
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As
empresas querem que a Suprema Corte derrube uma artigo fundamental do
Ato de Defesa do Casamento (Doma, na sigla em inglês), que é federal e
define o casamento como uma união entre um homem e uma mulher.
Separadamente,
os advogados que representam outro grupo de empregadores, incluindo
algumas das mesmas empresas, já haviam dito que planejavam apresentar
uma peça judicial na quinta-feira sobre um caso relacionado que
questiona uma lei da Califórnia que proíbe o casamento gay.
Os dois casos devem ser debatidos perante a Suprema Corte em 26 e 27 de março.
Na
ação desta quarta-feira, o advogado Sabin Willett escreveu que a Doma
"exige que os empregadores tratem um trabalhador de forma diferente do
outro, quando são casados, e cada casamento é igualmente legítimo".
A
lei federal não cria qualquer uniformidade nacional, afirmou Willett,
porque 12 Estados ou autorizam ou reconhecem casamentos homossexuais
realizados em outros Estados.
Isso cria um fardo para os empregadores, especialmente aqueles que fazem negócios em todo o país, acrescentou.
Willett
também escreveu na peça judicial que a lei obriga as empresas a
discriminarem, algumas vezes em contradição às suas próprias políticas
internas e leis locais, quando se trata de planos de saúde e outros
benefícios.
http://noticias.r7.com/internacional/corporacoes-pedem-a-suprema-corte-dos-eua-para-aprovar-casamento-gay-27022013
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