quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Quase três anos após terremoto, meio milhão de pessoas ainda precisam de ajuda no Haiti, diz ONU

Mais de 80 mil sofrem de desnutrição — 20 mil delas em risco de morte

Mulher carregando água chega a acampamento na periferia de Porto Príncipe acompanha de uma criança.

A Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (cuja sigla em inglês é Minustah), da Organização das Nações Unidas (ONU), informou que mais de 500 mil pessoas no país necessitam de “ajuda imediata”.

Segundo o cálculo, pelo menos 81,6 mil pessoas sofrem de desnutrição imediata, inclusive crianças.
Após o terremoto de janeiro de 2010, a situação no país se agravou, segundo a ONU, com as tempestades Isaac e Sandy.

Segundo as autoridades da ONU, a insegurança alimentar afeta 2,1 milhões de haitianos.

Para a Minustah, é fundamental investir R$ 300 milhões (US$ 144 milhões) no Haiti.
Das 81,6 mil pessoas que sofrem de desnutrição, 20 mil estão em situação considerada aguda com risco de morte.

Atualmente 358 mil pessoas vivem em abrigos. A Minustah alertou sofre a frequência de surtos de cólera.
Para a ONU, o governo do Haiti não tem condições de resolver sozinho, sem ajuda externa, a precariedade das condições de vida no país.

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