A terceira capital mais rica do país, Brasília também apresenta o maior número de divórcios (14,6% da população). Além disso, é a cidade onde as pessoas mais gastam com amantes.
Região norte da capital concentra maior número de infiéis.
A informação é do site de relacionamentos extraconjugais Ashley Madison, que possui mais de um milhão de pessoas cadastradas em todo o Brasil. Segundo o site, os 25 mil homens e mulheres que buscam um amante em Brasília chegam a gastar em média R$ 2,3 mil por mês com os parceiros.
Casado, um homem de 30 anos, que prefere não se identificar, descobriu a rede social por meio dos amigos. Ele diz que já perdeu as contas de quantas mulheres conheceu nos últimos meses, mas sabe o que procura.
— Eu encontro mulheres que estão dispostas a simplesmente fazer sexo, sem envolvimento maior. Eu só as encontro um ou duas vezes. O site me ajuda muito nisso.
Ele disse ainda que há muitos gastos para ser amante.— Você gasta com motel, presentes, jantares.
Estatisticamente, os homens traem mais do que as mulheres: 60% deles admitem a infidelidade, contra 40% das mulheres.
No DF, o ranking dos homens infiéis é liderado por homens da Asa Norte (73%) seguidos pelos do Lago Sul (71%), Sudoeste (61%) e Lago Norte (56%).
Já entre as mulheres brasilienses, conhecidas por serem mais
independentes financeiramente do que as do resto do país, a divisão
geográfica é outra. As mais infiéis estão no Lago Norte (44%), seguidas
pelo Sudoeste (39%). A Asa Sul vem em terceiro lugar (31%), seguida pelo
Lago Sul (29%) e Asa Norte (27%).
Para o especialista em terapia comportamental, o psicólogo Fábio Caló, a
resposta para tantas traições pode estar no poder aquisitivo do
brasiliense.
— Sabidamente, o brasiliense tem o poder de compra maior, então ele
investe mais em imóveis, carros e nos relacionamentos conjugais. Então
isso não seria diferente com os relacionamentos extraconjugais.
O psicólogo aconselha ainda que para ser infiel é preciso ficar atento.
— É importante deixar claro as intenções e saber quais são as da outra pessoa.
DF tem maior proporção de divorciados do País
Dados do IBGE de 2010 mostram que o número de separações dobrou no Brasil.
Após a separação Ingrid Ohara divide o tempo entre o trabalho e as baladas na companhia das amigas. Ela confessa que se sente muito melhor após a separação.
O Distrito Federal é o estado onde mais pessoas se
divorciaram na última década, de acordo com dados do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística). Os levantamentos feitos pelo
órgão de pesquisa entre 2000 e 2010 mostraram que o número de casais que
optaram pelo divórcio cresceu 20% nesse período.
Comparando com a
pesquisa realizada no ano 2000, o percentual de separados passou de
11,9% para 14,6%. E o DF superou o Rio de Janeiro, que era líder no
ranking em 2000, e assumiu a primeira posição no censo mais recente.
Os estados que apresentam os maiores valores desse indicador são
Distrito Federal, Mato Grosso e Rio de Janeiro, com 4,2%, 4,1% e 4,1%,
respectivamente. Já o estado com a menor proporção de pessoas
divorciadas é o Maranhão com apenas 1,2%.
A jovem Ingrid Ohara, de 20 anos, está incluída nestas estatísticas.
Aos 19 anos ela se casou com um rapaz de 25 anos. Eles ficaram juntos
por seis meses e chegaram a conclusão que o divórcio seria a melhor
opção quando se depararam com a vida de casados.
Hoje, Ingrid se diz muito melhor do que antes e adora a rotina de solteira. Ela divide o tempo entre o trabalho e as baladas com as amigas. E confessa, adora paquerar.
— Não há nada melhor que a sensação de liberdade. Poder escolher é a melhor dádiva que a humanidade alcançou. Aprendi muito no curto período em que estive casada, o suficiente para entender que um casamento só é bom quando ambos estão prontos para viver um para o outro.
— Eu evoluí muito depois da separação. No início foi difícil aceitar que era melhor se divorciar, mas depois a vontade de ser independente falou mais alto. Tanto para mim quanto para ele. Foi então que resolvemos pedir o divórcio.
Hoje, Ingrid se diz muito melhor do que antes e adora a rotina de solteira. Ela divide o tempo entre o trabalho e as baladas com as amigas. E confessa, adora paquerar.
— Não há nada melhor que a sensação de liberdade. Poder escolher é a melhor dádiva que a humanidade alcançou. Aprendi muito no curto período em que estive casada, o suficiente para entender que um casamento só é bom quando ambos estão prontos para viver um para o outro.
— Eu evoluí muito depois da separação. No início foi difícil aceitar que era melhor se divorciar, mas depois a vontade de ser independente falou mais alto. Tanto para mim quanto para ele. Foi então que resolvemos pedir o divórcio.
Mais da metade da população brasileira está solteira
A maior parte da população brasileira é composta por solteiros e o percentual de pessoas sem companheiro aumentou na última década, de acordo com um estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgado nesta quarta-feira (17). Em 2010, 55,3% da população brasileira estava solteira, contra 54,8% do total em ano 2000.
O Censo Demográfico 2010 — Nupcialidade, fecundidade e migração aponta ainda que houve um aumento significativo no número de divórcios no Brasil. Segundo o IBGE, o percentual de divorciados quase dobrou, passando de 1,7%, em 2000, para 3,1%, em 2010.
O estudo mostra que o aumento nos divórcios ocorreu especialmente a partir de 2007, ano em que eles puderam ser requeridos nos Tabelionatos de Notas, desde que houvesse consenso e o casal não tivesse filhos.
As regiões com o maior percentual de divorciados no País são Sul e Sudeste com 3,6% e 3,8% da população separadas, respectivamente. No Centro-Oeste, os divorciados representam 3,7% do total. As três regiões têm índices superiores à média nacional, que é de 3,1%.
O Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal são os Estados que apresentaram o maior percentual de divórcios na última década. Em 2010, 4,1% dos cariocas e dos sul-mato-grossenses eram divorciados, e 4,2% dos moradores da capital federal também se encaixavam nesse recorte. Já o Maranhão é o Estado que menos registrou divórcios, com apenas 1,2% em 2010.
Assim com os solteiros e divorciados, houve um aumento no percentual de pessoas viúvas no País, indo de 4,6% para 5% entre os anos 2000 e 2010.
Segundo a professora de direito civil da Universidade de Brasília e especialista em direito de família Suzana Viegas, os dados revelam nada mais que o perfil da população brasiliense. Para ela, o resultado da pesquisa mostra que cada vez mais as pessoas estão focadas si mesmas.
— Cada vez mais as pessoas, independente de onde elas residem, têm estabelecido metas pessoais que nem sempre incluem um parceiro. Houve uma mudança na forma de pensar a família e os dados do IBGE refletem essa realidade. No DF, especialmente, existem muitos jovens que estão mais focados em suas carreiras.
Outro aspecto apontado pela especialista é que houve uma desburocratização no processo de divórcio. Hoje é possível conseguir a separação legal em dias. Antes o processo de separação poderia durar anos de briga na justiça e os casais até desistiam do processo.
— Para se separar hoje o casal apenas precisa apresentar a documentação necessária e estarem de acordo com as vontades. O processo é simples e pode ser feito em um cartório. Essa facilidade e o acesso a informação, sem dúvida contribuíram para que os casais optem pela separação quando a consideram necessária.
http://noticias.r7.com/brasil/noticias/mais-da-metade-da-populacao-brasileira-esta-solteira-20121017.html
A maior parte da população brasileira é composta por solteiros e o percentual de pessoas sem companheiro aumentou na última década, de acordo com um estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgado nesta quarta-feira (17). Em 2010, 55,3% da população brasileira estava solteira, contra 54,8% do total em ano 2000.
O Censo Demográfico 2010 — Nupcialidade, fecundidade e migração aponta ainda que houve um aumento significativo no número de divórcios no Brasil. Segundo o IBGE, o percentual de divorciados quase dobrou, passando de 1,7%, em 2000, para 3,1%, em 2010.
O estudo mostra que o aumento nos divórcios ocorreu especialmente a partir de 2007, ano em que eles puderam ser requeridos nos Tabelionatos de Notas, desde que houvesse consenso e o casal não tivesse filhos.
As regiões com o maior percentual de divorciados no País são Sul e Sudeste com 3,6% e 3,8% da população separadas, respectivamente. No Centro-Oeste, os divorciados representam 3,7% do total. As três regiões têm índices superiores à média nacional, que é de 3,1%.
O Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal são os Estados que apresentaram o maior percentual de divórcios na última década. Em 2010, 4,1% dos cariocas e dos sul-mato-grossenses eram divorciados, e 4,2% dos moradores da capital federal também se encaixavam nesse recorte. Já o Maranhão é o Estado que menos registrou divórcios, com apenas 1,2% em 2010.
Assim com os solteiros e divorciados, houve um aumento no percentual de pessoas viúvas no País, indo de 4,6% para 5% entre os anos 2000 e 2010.
Segundo a professora de direito civil da Universidade de Brasília e especialista em direito de família Suzana Viegas, os dados revelam nada mais que o perfil da população brasiliense. Para ela, o resultado da pesquisa mostra que cada vez mais as pessoas estão focadas si mesmas.
— Cada vez mais as pessoas, independente de onde elas residem, têm estabelecido metas pessoais que nem sempre incluem um parceiro. Houve uma mudança na forma de pensar a família e os dados do IBGE refletem essa realidade. No DF, especialmente, existem muitos jovens que estão mais focados em suas carreiras.
Outro aspecto apontado pela especialista é que houve uma desburocratização no processo de divórcio. Hoje é possível conseguir a separação legal em dias. Antes o processo de separação poderia durar anos de briga na justiça e os casais até desistiam do processo.
— Para se separar hoje o casal apenas precisa apresentar a documentação necessária e estarem de acordo com as vontades. O processo é simples e pode ser feito em um cartório. Essa facilidade e o acesso a informação, sem dúvida contribuíram para que os casais optem pela separação quando a consideram necessária.
http://noticias.r7.com/brasil/noticias/mais-da-metade-da-populacao-brasileira-esta-solteira-20121017.html
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