Sargento foi considerado "apto para o serviço" e retornou às funções
Segundo o tenente coronel Filho, comandante do 22º Batalhão, onde o militar está lotado, Victor foi considerado "apto para o serviço" após passar por cinco dias de avaliação psicológica. Ainda conforme o coronel, o militar não foi remanejado e continua trabalhando no Gepar (Grupo Especializado de Policiamento em Área de Risco), podendo voltar a trabalhar no local onde, no dia 26 de novembro, aconteceu a morte do pedreiro.
Segundo Filho, a única possibilidade de um novo afastamento do sargento do trabalho é se "a Justiça decidir".
Liberdade
Dalson Ferreira Victor foi liberto na noite de terça-feira (11), da cela no batalhão onde esteve detido por cerca de duas semanas. O alvará de soltura foi concedido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) na tarde do mesmo dia, após a decisão de um juiz sumariante do 1º Tribunal do Júri de BH que não teve o nome divulgado.
O militar deixou a prisão sem pagamento de fiança. O juiz considerou que ele é réu primário, com comportamento profissional adequado, e que a vítima tinha envolvimento com delitos e mandados de prisão em aberto. A decisão judicial considerou ainda a possibilidade de o militar ter agido em legítima defesa, tese que só poderá ser comprovada ao fim das investigações. Victor responde por homicídio doloso.
O sargento assinou um termo de compromisso para comparecer a todos os atos do inquérito e também da instrução penal.
Crime
Helenílson Eustáquio foi baleado no dia 26 de novembro durante uma perseguição policial no Aglomerado da Serra. Os PM´s procuravam por criminosos que praticaram uma saidinha de banco quando se depararam com o jovem. Segundo os militares, ele estaria armado, mas testemunhas afirmam que Helenílson foi cercado e executado. O crime provocou uma série de protestos no aglomerado, como a queima de ônibus. Nesta terça (11), o comando da PM anunciou a instalação de câmeras de segurança em ruas do bairro para combater a criminalidade.
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