sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Teori fatia principal inquérito da Lava Jato no STF e inclui Lula, Renan e Cunha

Relator da operação no Supremo, ministro atendeu a pedido da PGR e dividiu inquérito em quatro: um para o PT, dois para o PMDB e outro para o PP

Lula, Renan Calheiros e Eduardo Cunha são alguns dos nomes arrolados pela PGR nos inquéritos da Lava Jato
Fotomontagem iG
Lula, Renan Calheiros e Eduardo Cunha são alguns dos nomes arrolados pela PGR nos inquéritos da Lava Jato
O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF, atendeu a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e decidiu desmembrar o principal inquérito da operação. Na decisão, assinada na segunda-feira (3), o ministro aceitou dividir o inquérito que apura crimes envolvendo a Petrobras em quatro: um para crimes envolvendo integrantes do PT, outro para o PP, um para membros do PMDB na Câmara dos Deputados e outro para integrantes do mesmo partido que atuam no Senado.
Entre os nomes investigados nesses quatro inquéritos da Lava Jato estão o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o deputado cassado Eduardo Cunha.
No pedido de desmembramento apresentado por Janot, o procurador-geral argumenta que, embora as investigações tenham identificado "um grupo criminoso organizado único, amplo e complexo", alguns membros de "determinadas agremiações organizaram-se internamente, valendo-se de seus partidos e em uma estrutura hierarquizada, para cometimento de crimes contra a administração pública". Essa organização interna no esquema da Petrobras justificaria a necessidade de fatiar o inquérito da Lava Jato, segundo Janot.
 
"A Procuradoria-Geral da República reputa que, para otimização do esforço investigativo, embora os fatos investigados sejam conexos, é necessária a cisão do presente inquérito, com aberturas de expedientes específicos, devendo ser levadas em consideração essas duas características da organização criminosa: sua verticalização e sua horizontalização", escreveu o procurador-geral da República.
 
Com o fatiamento autorizado por Teori, o inquérito original ficou destinado a investigar supostos crimes cometidos pelos integrantes do Partido Progressista. Entre os investigados neste primeiro inquérito estão os ex-deputados Pedro Correa e Luiz Argolo, os deputados Waldir Maranhão e Arthur Lira, e o senador Ciro Nogueira. 

PT e PMDB

De acordo com a PGR, as investigações da Lava Jato identificaram que, no caso dos integrantes do Partido dos Trabalhadores envolvidos no esquema criminoso na Petrobras, a atuação do grupo seria "voltada à arrecadação de valores espúrios, com um alcance mais amplo se comparado àquele que se visualizava no início, objetivando, em especial, a sedimentação de um projeto de manutenção no poder". 
 
Entre os nomes implicados no inquérito dedicado ao PT estão Lula, o ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto, o ex-senador Delcídio do Amaral, o pecuarista José Carlos Bumlai e os ex-ministros Jaques Wagner, Edinho Silva, Ricardo Berzoini, Antonio Palocci e Erenice Guerra.
 
A divisão nas investigações a respeito de políticos do PMDB foi justificada pela PGR devido à identificação de uma "subdivisão interna de poder entre o PMDB com articulação na Câmara dos Deputados e o PMDB com articulação no Senado Federal.
 
"Vislumbrou-se que os integrantes do chamado 'PMDB da Câmara dos Deputados', arrolados nestes autos, atuavam diretamente na indicação política de pessoas para postos importantes da Petrobras e da Caixa Econômica Federal. Além disso, eram responsáveis pela 'venda' de requerimentos e emendas parlamentares para beneficiar, ao menos, empreiteiras
e banqueiros.
 
Entre os nomes que figuram na lista de investigados no inquérito 'PMDB na Câmara' estão Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Lyra, Aníbal Gomes, o líder do governo na Casa, André Moura (PSC) e o banqueiro André Esteves.
 
Já o inquérito dedicado aos integrantes do PMDB no Senado implicados nas investigações da Lava Jato estão Renan Calheiros, Romero Jucá, Jader Barbalho, Vaudir Raupp e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
 

Um comentário:

João Luiz Pereira Tavares disse...

CHAMADA GERAL!
CHAMADA GERAL!
CHAMADA GERAL!

Nesse dia 12 — dia de Nossa Senhora da Aparecida, todos os sábios petistas e simpatizantes, e apoiadores de Teatro, cantorzinhos e professores sábios doutores de Universidades, porraloucas, estão, à partir desse momento, convocados e ESTÃO SOBRE CHAMADA GERAL.

A Chamada Geral:

Atenção! CHAMADA GERAL.

Venham todos com seus cartazinhos levantados, em FILA, pela rodovia que dá abertura à cidade de Aparecida. Os professores de UNIVERSIDADE na frente. Artistas de teatros depois, e atrás os músicos cancioneiros de MPBezinha. Tragam as plaquinhas de Fora-Temer para Nossa santa Mãe abençoar. Nós sábios iremos fazer uma procissão com 1.000.000 de cartazinhos de fora Temer. Todos ritmados, virando os cartazinhos pra direita, e logo depois, imediatamente pra esquerda. Que beleza! Todos ao mesmo tempo. Em ritmo. ¿Quer mais sabedoria que isso? Desceremos a rampa de Aparecida, enchendo ela de ponta a ponta.

Ah! E bem atrás, mas bem atrás mesmo, o povo da cut e do mst…

E nós com nossos cartazinhos em nossas santas mãos. Somos sábios. Somos petistas. Somos doutores. Gostamos de Chico Buarque. Todos com os CARTAZINHOS E PLAQUINHAS. Chico Buarque estará convocado para subir a rampa até a igreja, na frente. No final ele irá ENTOAR uma musiquinha de VOZ DE TAQUARA RACHADA, UMA MUSIQUINHA DE 5 minutinhos (favor não reclamar e nem achar que se trata de alguma música de 45 minutos de Beethoven — música de gosto duvidoso dos GOLPISTAS. Não. De jeito nenhum. A nossa é uma musiquinha de nosso Chico. Com letra. Nada de coisa difícil dos golpistas, a tal de música instrumental. Não. A musiquinha nossa será de 5 minutos. Cancioneiro).
Chico é tão sábio, irmãos. Com nossas plaquinhas, somos guerreiros. Todos convocados agora dia 12 de outubro.

Todos os Progressistas Petistas no Vale do Paraíba.


Obrigado.

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Fim-da-Chamada-Geral