Ministro do STF já havia decidido pela liberdade do ex-ministro Paulo Bernardo e estendeu decisão a Dercio Guedes de Souza.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias
Toffoli mandou soltar, no início da noite desta quarta-feira (29), o
empresário Dercio Guedes de Souza. Mais cedo, Toffoli havia determinado
a liberdade do ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
A
defesa de Paulo Bernardo alegou que a prisão do ex-ministro tinha
motivos genéricos e não havia motivos genéricos o suficiente para
concluir sua prisão.
Na petição, o empresário pediu que
a decisão de Dias Toffoli fosse estendida, por entender que os
argumentos usados pelo ministro para libertar Paulo Bernardo também
podem ser aplicados a ele.
Outro
pedido de extinção, feito pelas defesas do secretário municipal de
Gestão da prefeitura de São Paulo, Valter Correia da Silva, e de Paulo
Adalberto Alves Ferreira, ex-tesoureiro do PT, estão sendo analisados
por Dias Toffoli.
Na decisão na qual concedeu liberdade ao
ex-ministro, Toffoli entendeu que houve “flagrante constrangimento
ilegal” na decisão da 6ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo,
que determinou as prisões cumpridas na Operação Custo Brasil.
Após
a divulgação da decisão, a defesa de Paulo Bernardo comemorou a
concessão de liberdade e disse que Toffoli " deixou claro que os
fundamentos eram genéricos e que os requisitos legais e constitucionais
não estavam presentes”.
De acordo com a investigação, o
ex-ministro Paulo Bernardo recebia recursos de um esquema de fraudes no
contrato para gestão de empréstimos consignados no Ministério do
Planejamento.
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2016-06-29/ministro-dias-toffoli-manda-soltar-empresario-preso-na-operacao-custo-brasil.html
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