quinta-feira, 10 de março de 2016

Lula e Renan acertam ação para tentar diminuir crise

Peemedebista se encontra com Dilma e marca conversa com cúpula tucana.

 Depois de conversar com Lula na manhã desta quarta, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), teve uma reunião com a presidente Dilma Rousseff e marcou jantar com senadores tucanos. Lula aconselhou Dilma a ouvir Renan. A presidente convidou o peemedebista para conversar.

Em acerto com Lula, Renan agirá como bombeiro na atual crise, tentando algum tipo de entendimento que baixe a temperatura política e buscando um acordo em torno de medidas que possam ajudar a melhorar a economia.
Na conversa com Renan, Lula disse que não está disposto a radicalizar, que vê com preocupação os desdobramentos da Lava Jato e que teria disposição de dialogar com a oposição.

O presidente do Senado, que tem tido uma posição de moderação no atual ambiente de polarização política, saiu a campo. Esteve com Dilma e tinha jantar marcado nesta quarta com os senadores tucanos Aécio Neves (MG), Tasso Jereissati (CE), Cássio Cunha Lima (PB) e José Serra (SP).
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Decisão difícil
No início da noite de quarta, o ministro Wellington César analisava a possibilidade de renunciar à carreira no Ministério Público para continuar na pasta da Justiça. Após a decisão do STF que proíbe sua permanência no cargo, ele passou a estudar essa possibilidade.

Se a decisão de Wellington for permanecer no Ministério Público, o nome mais cotado no início da noite para a Justiça era o do deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), mas havia outras sugestões na mesa de Dilma.
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Temas na TV
A articulação petista que tenta emplacar Lula no ministério de Dilma também foi tema do “SBT Brasil”.
O outro assunto foi a citação a Aécio feita na delação do senador Delcídio do Amaral. Uma fonte ligada à investigação confirmou ao SBT que ocorreu a menção ao tucano.

Mas essa delação de Delcídio ainda não foi homologada pelo ministro Teori Zavascki, que é o relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. É preciso cautela, a fim de saber exatamente em que circunstâncias o tucano foi citado. Algumas menções a Aécio na Lava Jato já foram arquivadas. O senador disse hoje que a delação não o intimida e que a Lava Jato apura um escândalo que tem o DNA do PT.


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