Um chinês acusado
de vender 500 fotos do primeiro porta-aviões do Exército Popular de
Libertação foi detido em uma investigação por espionagem, informou a
imprensa oficial.
O homem, identificado como Zhang, teria feito
as fotografias a pedido do suposto chefe de redação de uma revista,
segundo uma emissora de televisão da cidade de Dalian.
O primeiro
porta-aviões chinês, o "Liaoning", foi construído no porto de Dalian,
nortes do país, a partir de um navio inacabado vendido pela Ucrânia em
1998. A embarcação passou a operar em setembro de 2012.
Zhang é
suspeito de ter fotografado o "Liaoning" entre abril e agosto de 2014 no
porto de Dalian, durante a manutenção regular do porta-aviões.
"Zhang prejudicou gravemente a segurança militar do país", segundo o canal de TV de Dalian.
De
acordo com a emissora, a polícia prendeu outro homem na mesma cidade,
acusado de ter recebido 90.000 yuanes (13.300 euros) em troca de fotos
de material militar que teria entregue a um "repórter".
Este
último seria um espião estrangeiro vigiado pelos serviços de
contraespionagem da China, destacou o mesmo canal, que não revelou a
nacionalidade do segundo detido.
Pequim mantém um grande sigilo sobre seus programas militares e é intransigente a respeito de vazamentos.
A China anunciou na semana passada um aumento de 10,1% no orçamento militar para 2015.
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