Nesta quarta-feira,
25 de fevereiro, foram protocolados na Câmara dos Deputados dois novos
pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
O autor é o advogado Luís Carlos Crema. A este blog ele explicou, com exclusividade:
O primeiro pedido de impeachment, fundamentado nas provas obtidas na Operação Lava Jato, registra o cometimento de dois crimes de responsabilidade. Um, por violação à Constituição Federal e à legislação eleitoral, vez que, conforme indicam as provas colhidas nas delações premiadas, parte do dinheiro roubado da Petrobras foi utilizado para financiar a campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República em 2014”, afirmou o advogado, que continua:
"O outro crime denunciado, decorre do fato de que parcela do dinheiro
roubado, desviado ao PMDB e PP, foi utilizado para comprar o apoio de
partidos políticos à administração da presidente Dilma, evidenciando,
assim, o crime de responsabilidade por atentar contra o livre exercício
do Poder Legislativo.
O segundo pedido de impeachment denuncia
a improbidade administrativa da presidente Dilma, por negligenciar e
permanecer inerte frente aos crimes cometidos na Petrobras que geraram
prejuízo estimado de R$ 88,6 milhões, conforme revelado pela presidente
do Conselho de Administração, Graça Foster. A denúncia também identifica
crime de responsabilidade de Dilma, pela negligência na conservação do
patrimônio da Petrobras e por atentar contra a segurança interna do
país, ao permitir a infração de lei federal”.
A 21 de outubro do ano passado Crema já havia protocolado junto à Câmara o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
E também duas outras ações junto ao Tribunal Superior Eleitoral, uma,
requerendo o fechamento do Partido dos Trabalhadores (PT) e, outra, o
afastamento da candidata do PT à presidência da República, Dilma
Rousseff, das Eleições de 2014.
A 23 de outubro, também de 2014, Crema havia ajuizado outro: sobre
as provas que estão sendo obtidas pela Justiça Federal sobre o esquema para desviar recursos da Petrobras
com o objetivo de financiar partidos políticos – PT, PMDB e PP – bem
assim para custear a campanha à Presidência da República de 2010 da
presidenta Dilma Rousseff.
Segundo Crema, as denúncias
fundavam-se no fato da presidenta da República subordinar e submeter a
sua administração, diga-se, a da República Federativa do Brasil, a
interesses de entidade e governos estrangeiros, notadamente, ” à
entidade denominada Foro de São Paulo e aos governos de países ditos
‘revolucionários’ da América Latina”.
https://br.noticias.yahoo.com/blogs/claudio-tognolli/exclusivo-advogado-protocola-pedidos-de-153543705.html
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