O Facebook, que já recebeu
críticas por servir de ferramenta para publicidade jihadista, tem como
política excluir os grupos "terroristas" da rede, assegurou, nessa
quarta-feira, Monica Bickert, responsável pela política de conteúdo da
empresa.
"Adotamos uma
postura muito firme diante do terrorismo, como consta nas normas do
Facebook (regras de uso), onde explicamos que as organizações
terroristas ou criminais estão excluídas. Não permitimos a presença
desse tipo de grupo ou os que o apóiam", afirmou Bickert em uma coletiva
de imprensa em Paris.
Assim
como outras redes sociais, o Facebook realiza vigilância ativa, mas
intervém em contas e conteúdos que infringem as regras de uso, no
momento em que são denunciadas, espacialmente em casos de incitação à
violência.
"Nos casos de
terrorismo, utilizamos ferramentas automáticas para identificar as
contas ou conteúdos que estão associados, como vídeos, imagens ou textos
denunciados", disse.
O
Facebook é a rede social mais importante do planeta, com um milhão e
trezentos usuários, e grupos extremistas, como o Estado Islâmico (IE), o
utilizam para mostrar imagens de impacto, como as decapitações de
reféns.
Segundo uma fonte
europeia, a UE pedirá aos gigantes da internet, como Google, Facebook e
Twitter, que a ajudem a lutar contra o extremismo e o jihadismo online.
Um
porta-voz da Comissão informou à AFP que a Comissária para Assuntos
Internos, Cecilia Malstrom, assim como Ministros do Interior europeus se
reúnem em um jantar de negócios nessa quarta-feira, em Luxemburgo, com
representantes dessas empresas.
http://www.msn.com/pt-br/noticias/other/facebook-diz-n%C3%A3o-abrigar-grupos-terroristas/ar-BB8dGti
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