Horário político foi bastante criticado neste ano
O horário gratuito de propaganda eleitoral no rádio e na televisão
termina hoje. Para boa parte dos eleitores, a sensação é de alívio,
porque terão de volta os horários normais de seus programas preferidos.
Outra parte lamenta que esse espaço democrático, no qual o candidato
deveria apresentar suas plataformas, tenha se tornado obsoleto.
Especialistas e observadores atentos a essa programação, estabelecida por regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), defendem mudanças em seu formato. O ideal é que seja reformulado, jamais extinto.
Fontes consultadas por A Tribuna dizem que o espaço hoje concedido às chamadas legendas de aluguel (sem representação no Congresso ou com poucos filiados) e aos candidatos nanicos tem de acabar.
Em nome do bom senso, eles defendem uma reforma política esperada há muito tempo, mas que ainda não ganhou força no Congresso.
Ex-prefeito de São Vicente, ex-deputado estadual e ex-deputado federal, Koyu Iha, de 74 anos, diz que os programas da propaganda eleitoral na TV e no rádio se tornaram monótonos e tediosos. Isso porque, entre outras razões, candidatos que já tiveram mandatos não falam de suas propostas, mas preferem destacar o que já fizeram.
Ele é contrário às produções externas, porque encarecem o custo de campanha e aumentam a dependência por marqueteiros. “Criam-se produtos”, reclama.
Debates internos
Entre suas propostas para mudar esse modelo, defende que os partidos organizem debates com seus candidatos a deputados estadual e federal, no horário eleitoral. Ao invés de apenas aparecer e dizer o que vai fazer, a discussão de temas específicos, dependendo do perfil dos candidatos, permitiria o confronto de ideias.
“Em cada programa, seriam abordados assuntos diferentes, como saúde, educação, transporte e segurança”.
O publicitário e comportamentalista Américo Barbosa avalia esse período como um dos piores do horário eleitoral dos últimos pleitos. Em razão de tempos diferentes concedidos a candidatos ao executivo e ao legislativo, ele viu um desfile de falta de identidade nas candidaturas. “Desconhecidos continuaram desconhecidos porque não se preocuparam em criar uma marca própria”.
Ele questiona se o horário gratuito da propaganda eleitoral cumpre com qualidade a sua função. Barbosa defende que o TSE crie um manual estabelecendo critérios para evitar, por exemplo, que alguns postulantes ignorem as competências do cargo e façam propostas e promessas inexequíveis. “Não seria censura. São mecanismos para impedir que se cometam tantas leviandades e irresponsabilidades”.
Especialistas e observadores atentos a essa programação, estabelecida por regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), defendem mudanças em seu formato. O ideal é que seja reformulado, jamais extinto.
Fontes consultadas por A Tribuna dizem que o espaço hoje concedido às chamadas legendas de aluguel (sem representação no Congresso ou com poucos filiados) e aos candidatos nanicos tem de acabar.
Em nome do bom senso, eles defendem uma reforma política esperada há muito tempo, mas que ainda não ganhou força no Congresso.
Ex-prefeito de São Vicente, ex-deputado estadual e ex-deputado federal, Koyu Iha, de 74 anos, diz que os programas da propaganda eleitoral na TV e no rádio se tornaram monótonos e tediosos. Isso porque, entre outras razões, candidatos que já tiveram mandatos não falam de suas propostas, mas preferem destacar o que já fizeram.
Ele é contrário às produções externas, porque encarecem o custo de campanha e aumentam a dependência por marqueteiros. “Criam-se produtos”, reclama.
Debates internos
Entre suas propostas para mudar esse modelo, defende que os partidos organizem debates com seus candidatos a deputados estadual e federal, no horário eleitoral. Ao invés de apenas aparecer e dizer o que vai fazer, a discussão de temas específicos, dependendo do perfil dos candidatos, permitiria o confronto de ideias.
“Em cada programa, seriam abordados assuntos diferentes, como saúde, educação, transporte e segurança”.
O publicitário e comportamentalista Américo Barbosa avalia esse período como um dos piores do horário eleitoral dos últimos pleitos. Em razão de tempos diferentes concedidos a candidatos ao executivo e ao legislativo, ele viu um desfile de falta de identidade nas candidaturas. “Desconhecidos continuaram desconhecidos porque não se preocuparam em criar uma marca própria”.
Ele questiona se o horário gratuito da propaganda eleitoral cumpre com qualidade a sua função. Barbosa defende que o TSE crie um manual estabelecendo critérios para evitar, por exemplo, que alguns postulantes ignorem as competências do cargo e façam propostas e promessas inexequíveis. “Não seria censura. São mecanismos para impedir que se cometam tantas leviandades e irresponsabilidades”.
http://www.atribuna.com.br/elei%C3%A7%C3%B5es-2014/criticado-hor%C3%A1rio-eleitoral-acaba-nesta-quinta-feira-1.407039
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