Bancários votam nesta terça-feira ao trabalho
Após sete dias de greve os bancários da região aceitaram em assembleia,
a proposta de 8,5% de reajuste salarial e 9% no piso apresentada pela
Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na noite da última sexta-feira.
A oferta representa o maior aumento real à categoria desde 1995. Os
profissionais terão a reposição dos dias parados.
“A proposta foi aceita por unanimidade. Esses índices resolvem a nossa situação. Ficamos acima da inflação”, diz Ricardo Saraiva Big, presidente do Sindicato dos Bancários.
“A proposta foi aceita por unanimidade. Esses índices resolvem a nossa situação. Ficamos acima da inflação”, diz Ricardo Saraiva Big, presidente do Sindicato dos Bancários.
Durante o movimento de greve, iniciado em 30 de setembro, 3.370 funcionários dos 4 mil que atuam na Baixada Santista estiveram de braços cruzados.
Em Santos, 90% das 170 agências foram fechadas, enquanto nos outros municípios do litoral, as atividades foram suspensas em 70% das 110 unidades. “Aqui na região a mobilização foi maior do que no restante do País. Com certeza o nosso movimento pesou na mesa de negociação. Esperamos que nos próximos anos o movimento seja ainda mais forte”, informa o sindicalista.
Orientação
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), que negocia desde agosto com a Fenaban, orientou os bancários de todo o País a aceitarem a proposta apresentada. A categoria tem data-base no dia 1º de setembro.
“Em quatro dias de greve alcançamos uma proposta superior aos 1,88% de aumento real aceita no ano passado. Conseguimos 2,02%”, diz Carlos Cordeiro, presidente do Contraf.
Conquista
A nova proposta garante aos trabalhadores 8,5% (2,02% de aumento real) de reajuste para salários, Participação de Lucros e Resultados (PLR), vale-alimentação e auxílios, além de 9% (2,5% de ganho real) no salário base.
O vale-refeição teve um aumento de 12,2% e passou de R$ 23,18 para R$ 26 ao dia. O vale-alimentação dos
Negociações
Os bancários reivindicam desde agosto um salário base de R$ 2.979,25, reajuste de 12,5%, a criação de um Plano de Cargos e Salários (PCS), mais contratações, fim das metas e do assédio moral, segurança e a não regulamentação da terceirização.
A primeira proposta econômica apresentada pela Fenaban, e recusada pelos bancários, foi um reajuste salarial de 7% e o aumento de 7,5% no piso. Sem um acordo entre as partes, o Contraf orientou a deflagração da greve no dia 30 de agosto – condição acatada pelos trabalhadores.
A fim de evitar a paralisação, no dia 27 a entidade que representa as instituições financeiras convocou uma nova negociação, onde ofereceu 7,35% de aumento nos vencimentos e 8% no salário base. Mais uma vez a proposta não foi aceita e a categoria parou.
Bancos públicos
Segundo Big, a assembleia também votou e rejeitou as propostas apresentadas pela Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. “Apesar disso, como o restante do Brasil aceitou a oferta, os bancários voltam aos serviços”, explica o presidente.
proposta salarial é a mesma oferecida pela Fenaban. Entretanto, existem negociações específicas com as duas instituições, como o compromisso de mais contratações, o fim do banco de horas, entre outros pedidos.
Segundo Big, a assembleia também votou e rejeitou as propostas apresentadas pela Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. “Apesar disso, como o restante do Brasil aceitou a oferta, os bancários voltam aos serviços”, explica o presidente.
proposta salarial é a mesma oferecida pela Fenaban. Entretanto, existem negociações específicas com as duas instituições, como o compromisso de mais contratações, o fim do banco de horas, entre outros pedidos.
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