A polícia ainda não possui suspeitos para o assassinato do policial militar aposentado Wandeilton Santiago Viana, de 48 anos, executado na noite de domingo, no Campo Grande, em Santos. Segundo a equipe de investigação do 2º Distrito Policial de Santos, existe um leque de suspeitas para as razões e autoria do crime.
Não está descartado sequer a hipótese do atentado ter sido orquestrado por membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) ou por vingança.
Em 29 de novembro de 2011, ainda na ativa, Santiago estava armado e à paisana em um orelhão na esquina das ruas Vivaldo de Almeida Nery com Flamínio Levy, no Saboó, quando sofrera uma tentativa de assalto.
Ao reagir, ele atingiu Weverton Araújo de Almeida, de 32 anos, com um tiro no olho. Apesar de socorrido, o suspeito não resistiu e morreu.
Crime
Fora da corporação há pouco mais de um ano, Santiago foi morto por volta das 23h30 quando levava a sua filha de 17 anos, a bordo de um Siena preto, para a casa de um familiar, na Rua Ministro Xavier de Toledo.
Em um Renault Duster prata, os criminosos fugiram após efetuar tiros à queima-roupa e constatar a morte de Santiago. Depois do homicídio ser anunciado via Central de Operações da Polícia Militar (Copom), uma viatura da PM chegou a perseguir o veículo por ruas da Cidade. No entanto, os criminosos conseguiram escapar.
O carro usado pelos executores, produto de um roubo ocorrido no mês passado, em Santos, foi encontrado trancado horas mais tarde na Rua Hum do morro Santa Maria. Já o Siena da vítima, cravejado de balas, foi encaminhado ao Pátio do Município.
De A Tribuna On-line
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