quarta-feira, 14 de maio de 2014

Acusados de assassinato, policiais da Rota fazem vaquinha para pagar advogado em 2º júri


PMs foram absolvidos de matar membro do PCC em 2012, mas o júri foi anulado

Alvaro Magalhães e Josmar Jozino
Policiais da Rota invadiram lava-rápido no dia do caso Edison Temoteo
 
Uma vaquinha foi feita para que três policiais militares da Rota, acusados de assassinato, conseguissem pagar o advogado para enfrentar, pela segunda vez pelo mesmo crime, o Tribunal do Júri.

O julgamento está sendo realizado nesta quarta-feira (14). A previsão é que veredito saia de madrugada.

Um simpatizante da Rota, que não quer ser identificado, doou um carro para ser rifado. Uma televisão também foi sorteada. Os PMs precisavam de mais de R$ 45 mil.

O soldado Marcos Aparecido da Silva, o cabo Levi Cosme da Silva Júnior e sargento Carlos Aurélio Thomaz Nogueira são acusados de torturar e matar a tiros, em maio de 2012, no acostamento da rodovia Ayrton Senna, o suposto integrante do PCC Anderson Minhano. Uma pessoa disse ter visto a ação e os policiais foram detidos no mesmo dia.

O trio foi absolvidos no primeiro julgamento, em novembro de 2012. Após recurso do Ministério Público, porém, a Justiça considerou que a decisão dos jurados não condizia com os autos e anulou o julgamento.

Ataques do PCC
Após a morte de Minhano, o PCC intensificou os ataque contra policiais.

Na mesma ocorrência, outros cinco integrantes da facção foram mortos em suposta troca de tiros dentro um lava-rápido na Penha.

 http://noticias.r7.com/sao-paulo/acusados-de-assassinato-policiais-da-rota-fazem-vaquinha-para-pagar-advogado-em-2-juri-14052014

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