PMs foram absolvidos de matar membro do PCC em 2012, mas o júri foi anulado
Policiais da Rota invadiram lava-rápido no dia do caso
Edison Temoteo
Uma vaquinha foi feita para que três policiais militares da Rota,
acusados de assassinato, conseguissem pagar o advogado para enfrentar,
pela segunda vez pelo mesmo crime, o Tribunal do Júri.
O julgamento está sendo realizado nesta quarta-feira (14). A previsão é que veredito saia de madrugada.
Um simpatizante da Rota, que não quer ser identificado, doou um carro
para ser rifado. Uma televisão também foi sorteada. Os PMs precisavam de
mais de R$ 45 mil.
O soldado Marcos Aparecido da Silva, o cabo Levi Cosme da Silva Júnior e
sargento Carlos Aurélio Thomaz Nogueira são acusados de torturar e
matar a tiros, em maio de 2012, no acostamento da rodovia Ayrton Senna, o
suposto integrante do PCC Anderson Minhano. Uma pessoa disse ter visto a ação e os policiais foram detidos no mesmo dia.
O trio foi absolvidos no primeiro julgamento, em novembro de 2012. Após
recurso do Ministério Público, porém, a Justiça considerou que a
decisão dos jurados não condizia com os autos e anulou o julgamento.
Ataques do PCC
Após a morte de Minhano, o PCC intensificou os ataque contra policiais.
Na mesma ocorrência, outros cinco integrantes da facção foram mortos em suposta troca de tiros dentro um lava-rápido na Penha.
http://noticias.r7.com/sao-paulo/acusados-de-assassinato-policiais-da-rota-fazem-vaquinha-para-pagar-advogado-em-2-juri-14052014
Nenhum comentário:
Postar um comentário