domingo, 23 de fevereiro de 2014

Ex-BBB Daniel se livra de segunda acusação de estupro: "Justiça foi feita, mas ainda não acabou"

 

Segundo advogada, modelo foi absolvido por insuficiência de provas
Daniel ao lado da advogada Elizeth Alvim de Souza MelloEduardo Enomoto/R7
 
O ex-participante do Big Brother Brasil 12, da TV Globo, Daniel Echaniz, foi absolvido da acusação de estupro de vulnerável apresentada pela modelo brasileira Tatiane Eyng. A informação é da advogada do ex-BBB, Elizeth Alvim de Souza Mello. Daniel foi expulso do programa após a suspeita de estupro contra Monique Amin, também participante daquela edição. O caso ocorrido no reality show não chegou a virar processo. Por unanimidade, a Justiça determinou o arquivamento do inquérito policial por insuficiência de provas.
De acordo Elizeth, na semana passada, o Ministério Público pediu a absolvição do réu no processo que corria em São Paulo, mais uma vez, por “insuficiência de provas”.
 
Durante entrevista ao Domingo Espetacular, da Rede Record, em janeiro de 2012, a modelo relatou que havia sido estuprada em 2010, na Itália.
 
O ato, segundo afirmou, aconteceu no momento em que estava dormindo. Tatiane contou que morou com Daniel e a ex-namorada dele em Milão, onde os três trabalharam como modelo.
 
Ela disse que era assediada constantemente por ele, que mandava mensagens pornográficas por telefone e que, certa vez, chegou a entrar nu no banheiro enquanto ela tomava banho. A modelo afirmou que resolveu denunciar após o episódio no Big Brother.
 
Ela fez uma queixa-crime, que se transformou em processo na Vara Central de Violência Doméstica e Familiar da Capital. De acordo com a advogada, cinco audiências foram realizadas, mas Tatiane não compareceu a nenhuma. O endereço da modelo não foi localizado. Já o companheiro de Tatiane, que estava entre as testemunhas, alegou que mora no exterior, conforme a advogada.
 
Aliviado com a absolvição, Daniel Echaniz contou que, quando soube da acusação de Tatiane, ficou surpreso. Para ele, a modelo pretendia apenas se promover.

— Eu e a minha namorada na época fomos as pessoas que mais ajudaram a Tati, em todos os sentidos, desde financeiramente até indicá-la para trabalhos em Milão [...] Acho que fiquei com pena no sentido do ser humano ser pequeno assim. De fato, o que vejo com toda essa atitude da Tati foi só querer aparecer. Ela sempre quis aparecer. Só que escolheu a pior forma possível, no pior momento, na desgraça dos outros.
 
Daniel ironizou o fato de Tatiane não ter comparecido às audiências.

— Acho surreal. A pessoa vai em cadeia nacional dizer: “O cara me estuprou”. Ela apareceu, falou, fez tudo o que quis fazer e na hora em que ela tinha que ir ao fórum, defender o lado dela, e realmente mostrar que se de fato eu fiz, ela some. A mãe da mulher não sabe onde ela está. O marido da mulher não sabe onde ela está. Ela virou o quê? Um fantasma?
 
A advogada Elizeth Alvim de Souza Mello afirmou que tomará providências contra a modelo.

— Foi uma denunciação caluniosa, uma falsa comunicação de crime. Existe um fato criminal. E existe também a parte de que ele [o cliente] perdeu trabalho. São danos morais, materiais, principalmente, os danos morais.
 
Daniel fez coro e disse que o caso ainda não está encerrado.

— Acho que agora eu tenho pena dela. A Justiça foi feita, mas ainda não acabou. Isso é uma fatia do bolo. Acho que agora, já que ela apontou o dedo, ela tem três dedos apontados para ela. Ela vai ter que segurar a rebarba.

O R7 não conseguiu localizar a modelo. A reportagem enviou mensagens para Tatiane por meio de uma rede social, mas não obteve resposta.
 
O R7 também entrou em contato com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo, que informou que não ter acesso a detalhes sobre a movimentação do processo, que corre em segredo de Justiça.
 
 

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