Os ex-deputados Pedro Henry (PP-MT) e Pedro Corrêa (PP-PE), condenados
na Ação Penal 470, o processo do mensalão, chegaram na tarde desta
sexta-feira às capitais de seus estados de origem, Mato Grosso e
Pernambuco. Eles estavam cumprindo pena no Presídio da Papuda, no
Distrito Federal, e fizeram uso do direito previsto na Lei de Execução
Penal de pedir à Justiça para cumprir a pena em presídios localizados em
cidades próximas da residência de seus parentes.
Segundo o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), a transferência
foi feita em voo comercial, "como é praxe no transporte de número
reduzidos de presos". Henry e Corrêa passaram por exame de corpo de
delito no Instituto Médico-Legal de Cuiabá e do Recife, cidades onde
cumprirão pena.
De acordo com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Mato
Grosso, Henry ficará preso no anexo da Penitenciária Central do Estado,
em Cuiabá, e pelo menos hoje dividirá a cela com outro detento. Segundo a
secretaria, o ex-deputado não entrou com pedido de autorização para
trabalhar.
Pedro Henry foi condenado a sete anos e dois meses de prisão e Pedro Corrêa, a sete anos e dois meses de prisão.
A defesa do ex-presidente do PT e ex-deputado federal José Genoino (SP)
também fez pedido de transferência da prisão domiciliar provisória para
São Paulo, onde moram sua esposa e filhos, porém, de acordo com o
advogado de Genoino, Luiz Fernando Pacheco, o presidente do Supremo
Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, adiantou que só vai tomar a
decisão a partir do dia 2 de janeiro. O ex-deputado cumpre prisão
domiciliar na casa de contraparentes em Brasília desde o fim de
novembro.
Agência Brasil
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