segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Funcionários da Terracom são obrigados a derrubar poste com câmera


Em uma ousada ação, pela segunda vez neste ano, no mesmo local, um marginal portando arma de fogo obrigou coletores de lixo a derrubar um poste metálico no qual estava afixada uma câmera de monitoramento da Prefeitura de Guarujá, na Avenida Tancredo Neves, no bairro Cachoeira.

Sem o equipamento eletrônico em operação, criminosos sentem-se mais à vontade para comercializar drogas e roubar motoristas naquele ponto da avenida. Para a derrubada do poste, o marginal armado obrigou que garis amarrassem o poste ao cabo metálico do caminhão da empresa Terracom com o qual trabalhavam.

Após a derrubada do poste, às 8h30, o marginal fugiu sem ser identificado. A queda danificou a câmera, que posteriormente foi recolhida pela Guarda Civil Municipal

Neste ano, no mesmo local, outro poste já havia sido colocado ao chão do mesmo modo e com idêntico propósito de quebrar um dispositivo de filmagem.
Créditos: Alexsander Ferraz
Após ser derrubado, o poste ficou atravessado no meio da avenida e foi removido do local por bombeiros

O poste derrubado neste domingo  ficou atravessado no meio da avenida, prejudicando o trânsito. Guardas municipais liberaram parcialmente a via e acionaram o Corpo de Bombeiros para a retirada do poste ainda durante a manhã.

O supervisor Henrique Ferreira, da GCM, disse que a câmera estava na altura do número 1.187, mais ou menos na metade da Tancredo Neves. Segundo ele, a incidência de roubos a motoristas no local é elevada, principalmente contra turistas que se perdem ao não conseguir acessar o túnel da Vila Zilda, constantemente interditado em razão de obras.

Moradores que pediram para não ter a identidade revelada, porque temem represálias, confirmaram a informação do supervisor da GCM. Eles acrescentaram que uma lombada perto da câmera força os motoristas a reduzirem a velocidade e gera congestionamentos, propiciando os assaltos.

As mesmas pessoas ainda revelaram que biqueiras (pontos de venda de drogas) funcionam em becos nas proximidades do equipamento de segurança, mas não mencionaram os nomes dos traficantes. 
 
 http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=201982&idDepartamento=11&idCategoria=0

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