Ministério do Interior confirmou 36 mortes durante tentativa de fuga.
Comboio policial que transportava presos foi atacado, segundo autoridades.
O comboio da polícia transportava mais de 600 membros da Irmandade Muçulmana e simpatizantes do ex-presidente Mohamed Morsi, destituído e detido pelo Exército em 3 de julho.
Nos últimos cinco dias, manifestantes pró-Morsi têm sido dispersados com violência pelas forças da ordem, e mais de mil já foram presos.
"Um oficial de segurança confirmou que 36 membros da Irmandade Muçulmana morreram na tentativa de fuga", declarou a agência Mena, acrescentando que homens armados desconhecidos sequestraram um policial, enquanto tentavam resgatar os prisioneiros.
De acordo com o Ministério do Interior, a polícia "enfrentou a situação" depois que os presos tentaram escapar. Um policial chegou a ser feito de refém pelos presos e foi ferido, até que os agentes interviessem, e ele fosse libertado, disse uma autoridade de Segurança.
Pelo menos 830 pessoas morreram nos confrontos que tomaram conta do Egito nos últimos dias, segundo o último balanço divulgado pelo Ministério do Interior. Não está claro se os 36 mortos na fuga foram incluídos na conta. O dia mais violento foi quarta-feira (14), quando mais de 600 pessoas foram mortas no entorno do país.
As manifestações eclodiram depois que as forças de segurança invadiram dois acampamentos dos apoiadores de Morsi no Cairo. Houve confronto e protestos se espalharam pelo país.
No mesmo dia, o governo interino declarou estado de emergência e toque de recolher durante a noite no país.
Soldados
do exército egípcio tiram arame farpado colocado em torno do Supremo
Tribunal Constitucional, no Cairo, antes das manifestações planejadas
para este domingo. O chefe militar do país prometeu combater protestos
violentos. (Foto: Virgnie Nguyen Hoang/AFP)
http://g1.globo.com/revolta-arabe/noticia/2013/08/egito-36-presos-islamitas-morrem-asfixiados-por-gas-lacrimogeneo.html
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