Nesta terça-feira, com o início da aplicação de multas a
quem for flagrado jogando lixo nas ruas do centro do Rio de Janeiro,
muitos cidadãos passaram a questionar se a quantidade de lixeiras seria
suficiente para atender à pretendida mudança de hábito e também se os
cestos estariam dispostos de forma adequada.
Segundo a Companhia Municipal de Limpeza Urbana
(Comlurb), a quantidade de papeleiras – lixeiras de cor laranja afixadas
em postes – basta para atender a demanda. Na região do centro, existem
300 delas, distribuídas em maior número na avenidas Rio Branco, com 68,
Presidente Vargas, onde há 85, e na rua Uruguaiana, 48.
Com capacidade para acomodar até 50 litros, as
papeleiras são projetadas especialmente para os lixos de pedestres,
incluindo uma mistura perigosa: cigarros acesos e papel, produto
facilmente inflamável.
A Comlurb afirma que as papeleiras foram projetadas
prevendo essa situação. “Uma de suas funções (da papeleira) é servir
também de cinzeiro. Os cigarros devem ser apagados na chapa de ferro
dessas cestas antes de serem jogados no interior delas. Assim, não se
suja o chão e evita-se acidentes, como um incêndio no seu interior”,
esclarece.
As papeleiras ficam especialmente concentradas em locais
com maior fluxo de pedestres, pontos de ônibus, táxi, centros comercias
e ruas movimentadas. Nos bairros residenciais, "a colocação segue um
outro padrão, de acordo com o planejamento adequado para cada área",
afirma o órgão.
Furtos e vandalismo
A administração municipal explicou, contudo, que sofre com atos de vandalismo e, principalmente, com furtos. Das 30 mil papeleiras espalhadas por todo o município do Rio, entre 1.800 e duas mil são furtadas por mês. Desse montante, de 60% a 70% são recuperadas e reinstaladas.
A administração municipal explicou, contudo, que sofre com atos de vandalismo e, principalmente, com furtos. Das 30 mil papeleiras espalhadas por todo o município do Rio, entre 1.800 e duas mil são furtadas por mês. Desse montante, de 60% a 70% são recuperadas e reinstaladas.
Atos de vandalismo, potencializados desde as
manifestações populares do último mês de junho, foram responsáveis por
danificar 564 papeleiras.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/sustentabilidade/vc-reporter-comlurb-considera-quantidade-de-lixeiras-suficiente-no-rio,4a78971556e90410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html
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