Empresa pode ser multada em R$ 10 mil por conta do episódio
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)
entrou nesta terça-feira com um ofício para exigir informações da
companhia aérea Gol Linhas Aéreas, depois que o neto de 3 anos da
coreógrafa Débora Colker foi impedido de seguir em um voo pela tripulação da empresa. Segundo Débora, os funcionárias da companhia alegaram que o problema de saúde do menino poderia ser contagioso.
Segundo a agência, “caso seja constatada alguma conduta
inadequada praticada pela empresa em questão, a Anac aplicará as medidas
cabíveis que poderão gerar multas de R$ 4 mil a R$ 10 mil”.
Em nota, a Anac afirmou que, segundo o Código Brasileiro
de Aeronáutica (CBAer), o comandante da aeronave é autoridade em voo “e
lhe é concedida a prerrogativa de desembarcar qualquer pessoa - desde
que comprometa a boa ordem e a disciplina - que ponha em risco a
segurança da aeronave ou das pessoas e bens a bordo”.
“Tendo em vista o dever de comprometimento do comandante
da aeronave com a boa ordem, com a disciplina e sem que haja excesso de
poder, previsto no CBAer, o caso será avaliado pela Anac.”
Procurada, a Gol afirmou que ainda não foi notificada
oficialmente pela Anac e que, por isso, não pode se pronunciar sobre o
assunto.
Comandante criou momento constrangedor a menino
Após ser questionada pelos tripulantes sobre a doença do menino, a filha de Deborah contou que ele sofre de uma doença congênita, chamada epidermólise bolhosa, e que a condição não é contagiosa. O comandante não acreditou e, segundo o relato na rede social, criou um momento constrangedor ao chamar um médico para averiguar.
"Estou muito triste com tudo isso que aconteceu, a única
coisa que posso falar no momento é que amo muuuuito o meu neto!", disse
a coreógrafa, por meio de seu Facebook.
http://noticias.terra.com.br/brasil/anac-cobra-informacoes-da-gol-por-incidente-com-neto-de-deborah-colker,8b8e9a0843e90410VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html
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