Prisão foi efetuada após uma operação do MP contra corrupção.
O delegado é suspeito de cobrança de propina em um esquema de pirataria.
O crime foi relevado após uma operação realizada pelo Ministério
Público do Paraná (MP-PR) para combater crimes de corrupção em pelo
menos 12 estados brasileiros, na terça-feira. No início da operação a
Justiça tinha determinado apenas o afastamento do cargo de Abraão, mas
ao apreender documentos e novas provas, ele teve a prisão preventiva
decretada no fim da tarde.
No Paraná,
23 pessoas foram presas, entre elas dois investigadores da Polícia
Civil. Segundo o Gaeco, a propina era paga para policiais civis
envolvidos no esquema, e era distribuída normalmente em churrascos
promovidos pelo grupo. As investigações eram realizadas há mais de seis
meses.
A operação começou a partir de uma denúncia de que donos de confecções
da cidade pagavam propina a policiais para produzir roupas falsificadas
de marcas famosas. A maior parte da produção era vendida em pontos de
comércio popular, como a Rua 25 de Março, em São Paulo.
"Esses policiais são investigados pela prática de corrupção passiva e
de integrarem esse sistema captaniado por alguns dos empresários no
sentido de co-optar os policiais e obter deles a proteção para que não
desempenhassem adequadamente a sua função", afirma o promotor do Gaeco
Cláudio Esteves.
Operação Nacional
A Operação Nacional contra a Corrupção foi deflagrada pelo MP, em parceria com diversos órgãos, e cumpre mandados de prisão, de busca e apreensão, de bloqueio de bens e de afastamento das funções públicas em pelo menos 12 estados. O desvio de verbas públicas sob investigação ultrapassa R$ 1,1 bilhão. .
A Operação Nacional contra a Corrupção foi deflagrada pelo MP, em parceria com diversos órgãos, e cumpre mandados de prisão, de busca e apreensão, de bloqueio de bens e de afastamento das funções públicas em pelo menos 12 estados. O desvio de verbas públicas sob investigação ultrapassa R$ 1,1 bilhão. .
A operação foi batizada localmente de "Jolly Roger", em alusão à
bandeira pirata (dado o fato de que é a pirataria de produtos que enseja
a corrupção policial e sonegação).
Substituição
Após o afastamento do delegado titular, a cúpula da Polícia Civil do Paraná definiu, ainda na terça-feira, o nome de Ítalo César Sega para assumir o cargo de delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana, no norte do Paraná.
Após o afastamento do delegado titular, a cúpula da Polícia Civil do Paraná definiu, ainda na terça-feira, o nome de Ítalo César Sega para assumir o cargo de delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana, no norte do Paraná.
http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2013/04/delegado-chefe-de-apucarana-e-preso-apos-operacao-do-mp-no-pr.html
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