Carga de eletrônicos foi roubada em centro logístico de Campinas.
Polícia recuperou computadores com imagens de roubo.
O Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil encontrou partes da carga de tablets e smartphones roubada neste sábado (16) do Centro Logístico Brasil (CLB),
em Campinas, no interior paulista, em três pontos da capital e da
Grande São Paulo. As apreensões foram feitas entre a noite desta terça
(19) e a madrugada desta quarta-feira (20). Duas pessoas foram presas em
Vargem Grande Paulista e Taboão da Serra, na região metropolitana. As
buscam pelo restante da carga continuam nesta quarta.
A primeira parte da carga foi localizada num galpão nos fundos de uma casa na Rua Mathias Maciel de Almeida, em Vargem Grande Paulista, na região metropolitana. A casa estava trancada e a polícia precisou arrombar um portão. Dois suspeitos estavam no local. Um deles foi preso e outro conseguiu fugir.
Na casa, os policiais também encontraram uma caminhonete usada no assalto e computadores roubados do centro empresarial. Essas máquinas fazem parte do sistema de segurança do CLB e possuem imagens do assalto, que podem ajudar a polícia a identificar os criminosos.
A primeira parte da carga foi localizada num galpão nos fundos de uma casa na Rua Mathias Maciel de Almeida, em Vargem Grande Paulista, na região metropolitana. A casa estava trancada e a polícia precisou arrombar um portão. Dois suspeitos estavam no local. Um deles foi preso e outro conseguiu fugir.
Na casa, os policiais também encontraram uma caminhonete usada no assalto e computadores roubados do centro empresarial. Essas máquinas fazem parte do sistema de segurança do CLB e possuem imagens do assalto, que podem ajudar a polícia a identificar os criminosos.
Horas depois, a polícia foi até um terreno na Zona Oeste de São Paulo onde encontrou um caminhão abandonado com mais smartphones e tablets.
Centenas de eletrônicos também foram encontradas em um caminhão na altura do km 33 da Rodovia Raposo Tavares, em Cotia, na Grande São Paulo. Atrás desse caminhão, foi deixada uma van lotada com tablets e smartphones. Para a polícia, eles abandonaram a carga ao observar a aproximação dos policiais.
Centenas de eletrônicos também foram encontradas em um caminhão na altura do km 33 da Rodovia Raposo Tavares, em Cotia, na Grande São Paulo. Atrás desse caminhão, foi deixada uma van lotada com tablets e smartphones. Para a polícia, eles abandonaram a carga ao observar a aproximação dos policiais.
"A carga acaba sendo espalhada, é uma tática que eles [ladrões] usam
para evitar que a polícia encontre tudo de uma vez. Eles querem evitar o
prejuízo, então eles fracionam a carga", explicou o delegado do GOE
Fabio Baena Martin. Ele estima que a carga recuperada esteja avaliada em
cerca de R$ 15 milhões, mas o valor ainda não foi contabilizado pela
empresa.
Os policiais darão continuidade à operação para prender suspeitos e
recuperar as cargas ao longo desta quarta-feira. A polícia estima que
pelo menos 20 homens armados com fuzis e pistolas invadiram o centro
comercial, onde ficam grandes empresas de telefonia.
O caso
Os homens invadiram o local se passando por funcionários do setor de segurança. Armados de fuzis e pistolas de uso exclusivo das Forças Armadas renderam os vigias e, em três horas, carregaram caminhões e veículos com os equipamentos.
Os homens invadiram o local se passando por funcionários do setor de segurança. Armados de fuzis e pistolas de uso exclusivo das Forças Armadas renderam os vigias e, em três horas, carregaram caminhões e veículos com os equipamentos.
A informação divulgada inicialmente era de que os assaltantes tinham
rendido um vigia que estava a caminho do centro logístico com um carro
da empresa. No entanto, após os depoimentos foi verificado que a
estratégia adotada pelo bando utilizou um carro clonado com adesivos da
empresa de vigilância.
Segundo o delegado da seccional, José Carlos Rolim Neto, na portaria do centro os criminosos teriam se identificado como supervisor de segurança e teve o acesso liberado. A partir disso, os criminosos renderam outros vigias.
Segundo o delegado da seccional, José Carlos Rolim Neto, na portaria do centro os criminosos teriam se identificado como supervisor de segurança e teve o acesso liberado. A partir disso, os criminosos renderam outros vigias.
Parte dos funcionários ficou trancada em veículos da empresa, enquanto
outros foram obrigados a carregar os equipamentos eletrônicos para os
carros e caminhões dos suspeitos. A quadrilha também roubou as três
armas e coletes dos seguranças.
No local, a polícia apreendeu bitucas de cigarro, uma camiseta, um
alicate, uma luva e um pedaço de algodão com mancha vermelha, que pode
indicar sangue. O material será avaliado pelo Instituto de
Criminalística (IC).
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