Maior sindicato de trabalhadores da Grécia convocou uma greve geral de 24 horas para 20 de fevereiro.
Os marinheiros gregos estenderam, no domingo, por mais 48 horas uma
greve para protestar contra a austeridade do governo, o que deixará
dezenas de ilhas isoladas do continente por seis dias.
Os agricultores também interromperam brevemente o tráfego nas
principais auto-estradas da Grécia na última onda de protestos contra
cortes orçamentários e a reforma trabalhista, necessários para
satisfazer os credores internacionais.
O maior sindicato de trabalhadores da Grécia convocou uma greve geral de 24 horas para 20 de fevereiro.
Os marinheiros estão exigindo meses de salários em atraso e a
revogação de um projeto de lei que enfraquece o seu sindicato, ao
introduzir um novo contrato de trabalho entre armadores e tripulantes.
"A lei anula a profissão de marinheiro e todas as regras que a sustentam", disse o sindicato PNO.
A greve, que começou na quinta-feira, já está causando falta de
produtos nas prateleiras dos mercados e dificultando as exportações
agrícolas para os Balcãs, entre outros, disse em comunicado a Associação
Central do Mercado de Vegetais de Atenas.
Os agricultores interromperam o tráfego nas estradas e distribuíram
arroz aos motoristas para protestar contra os aumentos de impostos que
fazem parte da operação de resgate do país.
"Nós não temos escolha a não ser continuar, estamos à beira do desespero", disse um agricultor à TV estatal NET.
O governo grego está mantendo negociações com os manifestantes, mas
se recusa a ceder em demandas que possam minar seus esforços para
reduzir o déficit fiscal, uma das condição impostas ao país para receber
os fundos de resgate e alívio da dívida da União Europeia e do Fundo
Monetário Internacional.
http://www.tribunahoje.com/noticia/53915/mundo/2013/02/03/militares-e-trabalhadores-gregos-protestam-contra-medidas-de-austeridade.html
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