O ministro da Justiça colocou à disposição do governador do estado a Força Nacional de Segurança e as vagas em presídios federais.
Na quarta-feira (6) o governador de Santa Catarina
foi a Brasília pedir ajuda do Governo Federal. Depois da reunião em
Brasília, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, colocou à
disposição do governador Raimundo Colombo a Força Nacional de Segurança e
as vagas em presídios federais.
“Nós temos um grande número de vagas em aberto nos presídios federais
de segurança máxima, e essas vagas foram ofertadas ao governo de Santa
Catarina, que vai fazer uma análise da situação. Se for necessário, o
governador, de imediato, pedirá ao poder judiciário a remoção dessas
pessoas que têm vinculação com o crime organizado, e nós a acolheremos
no sistema federal”, afirmou o ministro.
“Nós reforçamos toda a nossa segurança, mobilizamos internamente toda a
nossa equipe e a nossa estrutura. O Governo Federal está ajudando e nós
teremos com certeza um carnaval onde as pessoas poderão se divertir,
como vem acontecendo. Santa Catarina é um dos estados mais seguros do
Brasil”, ressaltou o governador.
O Ministério Público investiga se a nova onda de violência tem relação
com pedidos feitos por presos e não atendidos pela direção do presídio. O
diretor do Departamento de Administração Prisional de Santa Catarina
nega ter feito qualquer tipo de acordo.
“Nem o Departamento de Administração Prisional, nem a Secretaria da
Justiça ou outro órgão do governo do estado fez algum tipo de acordo
para que a onda de ataques foi encerrada. A primeira onda foi encerrada
devido à integração das ações das agências de inteligência com a força
policial”, afirma Leandro Lima.
Nesta quarta-feira (6), dois ônibus foram queimados em Indaial e
Blumenau, cidades do Vale do Itajaí que ainda não tinham sofrido
atentados. Uma bomba caseira foi jogada na casa de um agente prisional
de Chapecó, na região oeste. Os bombeiros precisaram de dez horas para
conter um incêndio em um deposito de material reciclável em Navegantes,
no litoral norte. Ninguém ficou ferido.
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