Segundo PM, parte da Força Nacional será enviada para outras cidades.
Homens da Força Nacional chegaram nesta sexta (15) em Florianópolis.
Um ônibus da Força Nacional saiu por volta das 22h30 no Centro de
Ensino da Polícia Militar de Florianópolis. O ônibus seguiu pela Avenida
Beira-Mar Norte, escoltado por três viaturas e deixou a Ilha. Segundo a
PM, esta equipe da Força Nacional foi remanejada para outros
municípios, mas foi mantido sigilo do destino da equipe. A que vai atuar
em Florianópolis não tinha saído do quartel até as 23h. Segundo a
Tenente-coronel Claudete Lehmkuhl, o comandante da operação em Santa
Catarina é o comandante-geral Nazareno Marcineiro.
Segundo a Polícia Militar, após um jantar, os homens da Força Nacional
se reuniram com o comandante-geral da PM em Santa Catarina e o
governador do estado, Raimundo Colombo, no ginásio do Centro de Ensino.
Lá, o comandante passou para eles a missão da Força, que foi mantida em
sigilo por questões de segurança. A reunião da força nacional com o
comandante Nazareno terminou por volta de 20h30.
Outros dois ônibus da Força Nacional já haviam chegado anteriormente no
Centro de Ensino. Com eles, chegou também o comandante-geral da PM em
Santa Catarina, Nazareno, e automóveis e um caminhão da PM, que buscaram
os homens no aeroporto.
O secretario de Segurança Pública César Grubba destacou que as ações
seguirão um padrão sigiloso e que nenhum detalhe da operação será
previamente divulgado. Nem mesmo o número de integrantes que chegaram a
Santa Catarina e que tipo de trabalho eles irão executar foram
informados. “Qualquer antecipação, neste momento, pode significar o
fracasso de todo o trabalho”, reforçou o secretário.
Entenda o caso
A segunda onda de atentados em Santa Catarina começou na noite de 30 de janeiro, no Vale do Itajaí. Até as 17h desta sexta-feira (15), a Polícia Militar havia confirmado 101 ataques. Veículos foram incendiados e foram disparados tiros e jogados coquetéis-molotovs contra prédios públicos. As ocorrências foram registradas em 31 municípios: Navegantes, São José, Florianópolis, Criciúma, Itajaí, Palhoça, Camboriú, São Francisco do Sul, Laguna, Araquari, Gaspar, Joinville, Balneário Camboriú, Jaraguá do Sul, Maracajá, Ilhota, Tubarão, Chapecó, Indaial, Brusque, Blumenau, Garuva, Bom Retiro, São Bento do Sul, Rio do Sul, Porto União, São João Batista, São Miguel do Oeste, Içara, Imbituba e Guaramirim.
A segunda onda de atentados em Santa Catarina começou na noite de 30 de janeiro, no Vale do Itajaí. Até as 17h desta sexta-feira (15), a Polícia Militar havia confirmado 101 ataques. Veículos foram incendiados e foram disparados tiros e jogados coquetéis-molotovs contra prédios públicos. As ocorrências foram registradas em 31 municípios: Navegantes, São José, Florianópolis, Criciúma, Itajaí, Palhoça, Camboriú, São Francisco do Sul, Laguna, Araquari, Gaspar, Joinville, Balneário Camboriú, Jaraguá do Sul, Maracajá, Ilhota, Tubarão, Chapecó, Indaial, Brusque, Blumenau, Garuva, Bom Retiro, São Bento do Sul, Rio do Sul, Porto União, São João Batista, São Miguel do Oeste, Içara, Imbituba e Guaramirim.
O policiamento foi reforçado em todas as regiões. De acordo com a
Secretaria de Segurança Pública, a suspeita é que as ordens sejam
comandadas por uma facção criminosa e partam de dentro dos presídios. As
autoridades investigam a relação dos ataques com denúncias de
maus-tratos no Presídio de Joinville e com transferências de detentos no
sistema prisional do estado. Em Joinville e Florianópolis, são feitas
escalas especiais de escolta para os ônibus do transporte coletivo.
Em novembro de 2012, quando aconteceu a primeira onda de atentados,
durante sete dias foram confirmados 58 atentados em 16 municípios
catarinenses. Os ataques cessaram depois do anúncio da saída do diretor
da Penitenciária de São Pedro de Alcântara.
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