quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Violadores tentaram atropelar jovem com o autocarro

 A brutalidade do ataque provocou revolta na Índia  (foto AP)
 A imprensa indiana revela esta quarta-feira mais pormenores sobre a violenta violação de uma rapariga num autocarro há duas semanas em Nova Deli, dizendo que os homens tentaram atropelar a jovem - que morreu sábado em Singapura - depois de a atirarem do veículo.

O The Indian Express conta que, depois de violada e agredida, os homens – entre eles o motorista - 


despiram a jovem e o namorado, atiraram-nos do autocarro e tentaram depois atropelá-los, fazendo marcha atrás com o veículo. O namorado, apesar de também agredido com uma barra de ferro, conseguiu afastar a vítima antes que ela fosse atingida. No entanto, a gravidade dos ferimentos era tal que a rapariga acabou por falecer dias mais tarde.

Estas conclusões fazem parte de um relatório de mil páginas da polícia que será apresentado à Justiça esta quinta-feira.

A imprensa diz ainda que a jovem mordeu três dos seis agressores e que foram assim recolhidas marcas das mordidelas, sangue, esperma e fios de cabelo, além do depoimento no namorado.

Os seis homens foram detidos, mas apenas cinco poderão ser julgados por violação e homicídio, incorrendo na pena de morte. Um deles é menor e não poderá ser acusado de homicídio.

A brutalidade do ataque provocou revolta na Índia e muitas manifestações contra a violência cometida com total impunidade contra as mulheres. 


Um dos suspeitos de violação em grupo é menor 

 A polícia indiana espera acusar de homicídio os cinco homens detidos pela violação em grupo de uma jovem num autocarro, há duas semanas, incorrendo assim numa possível pena de morte. A jovem veio a falecer em Singapura em consequência dos graves ferimentos que sofreu. O sexto elemento do grupo é menor e não pode ser acusado.

A polícia disse que espera entregar o caso em tribunal na quinta-feira. A pressão popular depois de conhecido o caso, com inúmeras manifestações em Nova Deli, põe mais pressão sobre as autoridades, uma vez que este tipo de crimes costuma encontrar uma justiça lenta e pouco empenho por parte da polícia para investigar. O governo já prometeu penas mais duras para casos de violação e violência contra mulheres.

 http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=373861

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