Porta de fábrica de joias ficou destruída após o uso de explosivos pelos crimonosos
Os quatro assaltantes fugitivos do ataque a empresa de joias em
Cotiporã, no Rio Grande do Sul, conseguiram despistar a polícia na
madrugada desta quarta-feira. Eles estavam escondidos em uma região de
mata na própria cidade segundo informações da Brigada Militar (BM).
Durante a fuga, os criminosos liberaram um refém na cidade de Bom
Princípio e partiram, possivelmente, em direção a região metropolitana
de Porto Alegre. Na manhã de hoje, na delegacia de Bento Gonçalves,
seriam colhidos os depoimentos dos reféns liberados. Segundo a polícia,
as vítimas não apresentavam lesões e os criminosos seguiram a fuga sem
nenhum novo refém.
Crime cinematográfico
No início da madrugada de domingo, os assaltantes utilizaram explosivos
para arrombar o estabelecimento, localizado na região central do
município de Cotiporã, que tem pouco menos de 4 mil habitantes. Os
criminosos, fortemente armados, renderam um grupo de pessoas que bebia
num bar e usaram os reféns como "escudo humano" em frente à fábrica,
enquanto explosivos eram utilizados para arrombar cofres que guardavam
as joias.
Os bandidos chegaram a libertar parte dos reféns, mas entraram em
confronto com a polícia durante a fuga. Três criminosos morreram, entre
eles, Elisandro Rodrigo Falcão, o assaltante mais procurado do Estado.
Dois PMs ficaram feridos. Na fuga, os assaltantes passaram por uma
chácara nas proximidades, onde abandonaram um veículo Astra e fizeram
outros reféns, totalizando nove pessoas em poder dos criminosos.
De acordo com a BM, mais de 100 policiais, inclusive de Porto Alegre,
foram mobilizados para as buscas. O local é de difícil acesso e cercado
por morros, riachos e mata fechada, o que dificultava o trabalho das
forças de segurança, que contaram ainda com a ajuda de cães farejadores e
helicóptero. Policiais da região se reuniram na prefeitura da cidade
para acompanhar os trabalhos.
A polícia encontrou, após o assalto, várias bolsas com as joias
roubadas da fábrica após o roubo. Cotiporã é considerada pacata e de
janeiro a novembro de 2012 foram registrados 23 furtos, dois roubos e
oito delitos relacionados a armas. A quadrilha que protagonizou o
assalto na cidade era conhecida da polícia pelo uso de dinamite para
roubos a comércios e bancos no interior do Estado.
http://noticias.terra.com.br/brasil/policia/ladroes-de-fabrica-de-joias-conseguem-fugir-de-mata-no-rs,1d0069866aafb310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html
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