O ganho real no rendimento médio mensal dos empregados foi de 15,8%, aponta IBGE
Um terço da população brasileira com 15 anos ou mais que já trabalhava
em 2010 recebia até dois salários mínimos em 2010, segundo o Censo
Demográfico 2010 sobre trabalho e rendimento, divulgado pelo IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira
(19).
O levantamento revela também que um quarto da população brasileira (24,7%) vivia com uma renda de meio salário mínimo a um naquele ano.
O levantamento revela também que um quarto da população brasileira (24,7%) vivia com uma renda de meio salário mínimo a um naquele ano.
O IBGE alerta que a proporção de crianças e adolescentes trabalhando nas
faixas de rendimento mais baixas é maior que a de adultos acima de 18
anos, com destaque para a categoria "sem rendimento" (trabalho para o
próprio consumo).
— No contingente de 10 a 13 anos de idade, 63,1% estavam na faixa sem rendimento de trabalho, no de 14 ou 15 anos de idade eram 35,8%, e no de 16 ou 17 anos de idade, passaram a 16,7%, resultado ainda muito mais elevado que o das pessoas de 18 anos ou mais de idade (5,6%).
Empregadores, conta própria, domésticos e aumento real
O estudo aponta que o rendimento do trabalho é mais alto entre os empregadores, seguidos pelos que trabalham por conta própria. No entanto, de 2000 para 2010, o rendimento dos trabalhadores por conta própria e de todas as categorias de empregados cresceu, enquanto o dos empregadores baixou 18,6%
Dentre os empregados, a categoria dos militares e funcionários públicos apresentaram os rendimentos mensais mais elevados no período da pesquisa, superando inclusive o dos trabalhadores por conta própria que contribuíam para a previdência, segundo o estudo. O maior ganho real no rendimento médio mensal da categoria empregados também foi dos militares e funcionários públicos, de 40,9%.
— Cabe lembrar que, na população ocupada, o contingente que apresentou o mais alto nível de instrução foi o da categoria dos militares e funcionários públicos estatutários, o que se re?etiu no seu rendimento médio.
No subgrupo dos trabalhadores domésticos, o rendimento mensal do trabalho variou de R$ 640 (para aqueles com carteira assinada) a R$ 383 (para os sem carteira e não contribuintes da previdência). O ganho real no rendimento médio mensal dos empregados foi de 15,8%, ao passo que o dos trabalhadores por conta própria (6,5%).
Os trabalhadores domésticos são o segundo subgrupo de empregados com maior ganho real dos salários: aqueles com carteira assinada viram ganho real de 33,9%, enquanto os sem carteira 27,2%.
— No contingente de 10 a 13 anos de idade, 63,1% estavam na faixa sem rendimento de trabalho, no de 14 ou 15 anos de idade eram 35,8%, e no de 16 ou 17 anos de idade, passaram a 16,7%, resultado ainda muito mais elevado que o das pessoas de 18 anos ou mais de idade (5,6%).
Empregadores, conta própria, domésticos e aumento real
O estudo aponta que o rendimento do trabalho é mais alto entre os empregadores, seguidos pelos que trabalham por conta própria. No entanto, de 2000 para 2010, o rendimento dos trabalhadores por conta própria e de todas as categorias de empregados cresceu, enquanto o dos empregadores baixou 18,6%
Dentre os empregados, a categoria dos militares e funcionários públicos apresentaram os rendimentos mensais mais elevados no período da pesquisa, superando inclusive o dos trabalhadores por conta própria que contribuíam para a previdência, segundo o estudo. O maior ganho real no rendimento médio mensal da categoria empregados também foi dos militares e funcionários públicos, de 40,9%.
— Cabe lembrar que, na população ocupada, o contingente que apresentou o mais alto nível de instrução foi o da categoria dos militares e funcionários públicos estatutários, o que se re?etiu no seu rendimento médio.
No subgrupo dos trabalhadores domésticos, o rendimento mensal do trabalho variou de R$ 640 (para aqueles com carteira assinada) a R$ 383 (para os sem carteira e não contribuintes da previdência). O ganho real no rendimento médio mensal dos empregados foi de 15,8%, ao passo que o dos trabalhadores por conta própria (6,5%).
Os trabalhadores domésticos são o segundo subgrupo de empregados com maior ganho real dos salários: aqueles com carteira assinada viram ganho real de 33,9%, enquanto os sem carteira 27,2%.
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