Serviço para pets registra alta procura na virada do ano e vagas agora só em janeiro
Se está difícil encontrar vaga em hotéis pelo País, acomodar um pet
também não é tarefa fácil nesta época do ano. Em São Paulo, só há vagas
disponíveis em hotéis para cães e gatos em janeiro. No entanto, se você
dispõe de algo em torno de R$ 1,5 mil, ainda tem chances para o
ano-novo.
No Clube Salatino, em Embu das Artes, na Grande São Paulo, que não
aceita gatos, o pacote básico sai por R$ 1,3 mil para cinco dias, com
cama, alimentação e recreação. Na opção mais luxuosa, por R$ 2 mil, o
quarto tem quadros, música ambiente e funcionário para dormir com o cão.
O local tem até heliponto para receber os hóspedes mais exclusivos.
"Temos ainda massagem, acupuntura, ofurô, academia e natação. Cada extra
sai entre R$ 100 e R$ 150", diz o dono do clube, Rochester Salatino.
"Há estudos comprovando que música clássica relaxa o animal. É o que
eles vão ouvir na virada do ano."
No Rio, a mordomia do Hotel Fasano, em Ipanema, inclui o programa
VIPet (Very Important Pet), com cama box, enxoval bordado, ração
especial e petiscos. Os preços vão de R$ 1,4 mil a R$ 7,3 mil, para
suítes com 130 m² e vista para o mar. O hotel, porém, só aceita animais
de pequeno porte.
Nas férias. No Dog Resort, no Planalto Paulista, zona sul de São
Paulo, só haverá vagas em janeiro. Desde a semana do Natal, já está
lotado com a presença de 50 hóspedes, entre eles Bento, de 4 anos, cão
da raça Bernese. Em diversos hotéis pets da cidade, as diárias para
janeiro podem variar de R$ 50 a R$ 90, dependendo do hotel e do peso do
animal.
Bento frequenta o lugar - que funciona como creche e tem 750 m² de
pátio, além de piscina, lago e sala de cromoterapia - desde os 4 meses.
Seu Natal e último réveillon também foram lá. "Sinto mais falta dele do
que ele de mim", diz a engenheira mecânica Fabiana Barruffini, de 36
anos, dona de Bento. Para matar a saudade, ela acompanha as atividades
dele pela webcam oferecida pelo resort.
Assim como em outros hotéis que funcionam como creche, o Espaço Pra
Cachorro, em Osasco, na Grande São Paulo, dá preferência a hospedar
cães. Mas, apesar do nome, já recebe gatos. Os donos passam por
entrevista prévia. "No caso dos cães, eles têm de estar habituados a
conviver com outros cães e humanos", diz Tatiana Tiemi, que dirige o
lugar. "Para gatos, vemos se eles são sociáveis com humanos e outros
gatos."
Tiramissu, gato de 2 anos, vai virar o ano no Espaço Pra Cachorro,
que já frequenta como creche. "Ele fica muito satisfeito, até fez uma
amiguinha em outra estada. Isso fez a gente adotar a Margot, que vai
ficar lá pela primeira vez", diz o engenheiro Richard Tencer, de 33
anos.
http://www.estadao.com.br/
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