A operação Porto Seguro abriu um cenário de incertezas no Palácio do
Planalto. A divulgação pela imprensa de detalhes da investigação da
Polícia Federal tem causado constrangimentos ao núcleo do governo,
principalmente as mensagens eletrônicas da ex-chefe do escritório da
Presidência da República, em São Paulo, Rosemary Noronha, como as reveladas pelo Jornal Nacional.
Nas palavras de um interlocutor da presidente Dilma Rousseff, “a PF é
incontrolável”. Para o Planalto, não dá para responsabilizar
exclusivamente o ministro da Justiça, José
Eduardo Cardozo, pelo desconhecimento das ações da Polícia Federal. A constatação interna é que há dezenas de facções dentro da Polícia Federal, o que impede um comando único do órgão.
Eduardo Cardozo, pelo desconhecimento das ações da Polícia Federal. A constatação interna é que há dezenas de facções dentro da Polícia Federal, o que impede um comando único do órgão.
Para amenizar críticas de petistas ao ministro da Justiça, um
integrante do Planalto lembrou que, no governo Lula, também houve
situações de desconforto.
E citou o episódio em que Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão mais
velho de Lula, teve a casa vasculhada por agentes da PF e foi indiciado
por “tráfico de influência”. Na ocasião, Márcio Thomaz Bastos era o
ministro da Justiça, registrou essa fonte.
http://g1.globo.com/platb/blog-do-camarotti/
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