No dia da abertura da Copa, a cidade de São Paulo, palco do jogo de estreia entre Brasil e Croácia, terá ao menos quatro protestos. O principal deles, chamado de "Grande Ato Não Vai Ter Copa";, será às 10 horas, em frente à estação Carrão do metrô, na zona leste.

O ato, organizado por movimentos sociais contrários aos gastos com o evento, é o que mais mobiliza a polícia. No último protesto do grupo, em 31 de maio, adeptos da tática "black bloc" se juntaram ao grupo e houve confusão quando manifestantes tentaram entrar no metrô Barra Funda sem pagar.

Nesta quarta, PMs colaram cartazes no entorno da estação Carrão pedindo aos moradores que evitem deixar carros estacionados na região, em razão do protesto. De lá, segundo organizadores na manifestação, o grupo pode marchar para o Itaquerão, que fica a cerca de 12 km de distância. Eles esperam reunir 3.000 pessoas.

O ato mais próximo ao Itaquerão (a cerca de 3,5 km) ocorrerá numa invasão conhecido como Copa do Povo, do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto).

O grupo promoverá jogos entre times de categorias trabalhistas como metroviários, rodoviários e professores, em contraposição à Copa. Os sem-teto não devem sair às ruas e assistirão ao jogo entre Brasil e Croácia no local.

Também a partir das 10h, em frente ao sindicato dos metroviários, está marcado um protesto pela readmissão dos 42 trabalhadores demitidos por justa causa pelo governo Alckmin (PSDB), em função da greve.

A polícia, que monitora os riscos dos atos no dia da abertura da Copa, não crê em ações do crime organizado. Outras dez capitais do país devem ter protestos.

 De A Tribuna On-line