sexta-feira, 21 de março de 2014

Nova Teoria: Boeing da Malaysia Airlines pode ter voado no piloto automático até ficar sem combustível

 

Trajeto em linha reta após fim das comunicações sugere que piloto podia não estar no controle
Detritos encontrados no Oceano Índico podem pertencer ao avião da Malaysia Airlines Reuters
 
Especialistas em aviação continuam a tentar desvendar o mistério do voo MH-370, agora com a nova possibilidade de que detritos encontrados na quinta-feira (20) no Oceano Índico possam pertencer ao avião desaparecido.
 
O piloto comercial Robert Mark, que é editor da revista Aviation International News Safety, disse que na ausência de qualquer evidência que comprove o desvio de caminho da aeronave, para norte ou sul do Oceano Índico, ganha força a teoria de que uma emergência a bordo pode ter deixado a tripulação sem condições de trabalho e que o avião teria seguido no piloto automático até ficar sem combustível.
 
"O que eu acho que é interessante é que se você olhar para onde o avião foi visto pela última vez no radar e onde os destroços foram encontrados, é quase uma linha reta”, diz Mark, segundo informações do tabloide britânico Daily Mail.
 
— Eu diria que isso significa que uma vez que a aeronave deu meia-volta, uma falha mecânica ou uma emergência parece mais plausível para mim.
 
Segundo o piloto, é possível que o avião tenha voado no piloto automático por mais cinco ou seis horas desde a sua última localização conhecida na costa oeste da Malásia antes de ficar sem combustível.
 
Na quinta-feira, as autoridades da Malásia afirmaram que os dois objetos detectados por satélite no oceano Índico representam um "indício crível" na busca pelo avião desaparecido da Malaysia Airlines.
 
"Agora temos um indício crível", disse o ministro dos Transportes, Hishammuddin Hussein, em uma entrevista no aeroporto de Kuala Lumpur.
 
Mas ele disse que a informação ainda precisa ser corroborada e verificada.
 
Atualmente a busca conta com a participação de 18 navios, 29 aviões e seis helicópteros, ao longo de dois grandes corredores, um no oceano Índico sul e outro na Ásia central e do sul.
 
"Até que tenhamos a certeza de que localizamos o MH-370, as operações continuarão nos dois corredores", declarou Hishammuddin.
 
— Para os familiares, em todo o mundo, a única parte de informação que desejam é a que simplesmente não temos: a localização do MH-370.
 

Comandante da PM é baleado em Manguinhos e UPP é incendiada

 

Traficantes atearam fogo a base; capitão Gabriel de Toledo foi baleado na coxa
UPP Mandela foi incendiada após intensa troca de tiros
 
Uma intensa troca de tiros na avenida Leopoldo Bulhões, na altura de Manguinhos, zona norte do Rio, no final da tarde desta quinta (20) feriu o comandante da UPP local. O capitão Gabriel de Toledo foi baleado na coxa direita e encaminhado ao Hospital Federal de Bonsucesso. Um outro PM também foi ferido. Contêineres da UPP Mandela foram incendiados.
 
Em razão do incêndio, a comunidade da Mandela ficou às escuras. A avenida Leopoldo Bulhões foi interditada e o ramal de trens Saracuruna teve a circulação suspensa.
 
A confusão teria começado durante desapropriação de um imóvel perto da base da UPP.   Segundo policiais, o comandante estava lúcido. Não havia informações sobre o estado de saúde dos feridos. O tiroteio assustou moradores. Até as 19h30, não havia confirmação se outros policiais e moradores foram atingidos.
 
O Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou que, às 19h40, estava interditada a avenida Leopoldo Bulhões, em ambos os sentidos, entre a avenida Dom Hélder Câmara e a rua Uranos. Os motoristas que seguem para Bonsucesso devem acessar a avenida Dom Hélder Câmara. Quem segue para Benfica deve utilizar a avenida Brasil.
 
O governador Sérgio Cabral afirmou, por meio de nota, que essa é "mais uma tentativa da marginalidade de enfraquecer a política vitoriosa da pacificação". Segundo o comunicado, o programa de UPPs será mantido nos locais já ocupados.
 

PF prende ex-diretor da Petrobras citado na Lava Jato


A Polícia Federal prendeu, nesta quinta-feira, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, citado na Operação Lava Jato, deflagrada na segunda-feira, para desmontar organização criminosa acusada de lavagem de dinheiro no montante de R$ 10 bilhões. Na segunda-feira, durante a operação, a PF fez buscas na casa de Paulo Roberto da Costa e encontrou, em espécie, US$ 180 mil e cerca de R$ 720 mil.

As investigações mostram relações próximas do ex-executivo o doleiro Alberto Youssef, também preso na operação e condenado no caso Banestado - evasão para o exterior de US$ 30 bilhões, nos anos 1990. Segundo a PF, Youssef teria dado em março de 2013 uma Land Rover a Paulo Roberto da Costa. O ex-diretor afirmou que ganhou o veículo por serviços de consultoria prestados e que não há relação com o cargo então ocupado na estatal. Costa disse ter deixado a Petrobras em abril de 2012.

A operação cumpriu 24 mandados de prisão, além de apreender documentação, veículos, obras de arte e joias em 17 cidades de seis Estados e no Distrito Federal. Entre os presos estava o ex-sócio da Bônus-Banval, Enivaldo Quadrado, condenado por envolvimento no mensalão.
 
Estadão Conteúdo