sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Veja as principais ações de radicais contra militares e policiais na França


Veja as principais ações de radicais contra militares e policiais na França
Policiais isolam o museu do Louvre, em Paris - AFP

Policiais e militares são alvos privilegiados pelos extremistas islâmicos e já foram atacados em várias ocasiões na França desde 2012.

Em Paris, em 3 de fevereiro de 2017, um militar da operação Sentinelle de monitoramento dos locais sensíveis na França atira e fere gravemente um homem que tentava atacá-lo com um facão perto do museu do Louvre após gritar ‘Allah é grande’. O agressor foi ferido na barriga e o militar sofreu um ferimento leve no couro cabeludo.

Um policial foi morto a facadas na noite de 13 de junho de 2016, em frente a sua casa em Magnanville, na região de Paris. O agressor se escondeu na casa antes de ser morto pela unidade de elite da polícia, o Raid, que logo depois encontrou no interior da residência o corpo da esposa do policial e o filho do casal, de três anos de idade, ileso.

O ataque foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI) e uma agência próxima da organização extremista o descreveu como “um combatente do EI”.

Um homem armado com um cutelo e um cinto explosivo falso foi morto depois de gritar “Allah é grande” ao se aproximar de uma delegacia de polícia no norte de Paris. Ele carregava uma reivindicação manuscrita em árabe, na qual prometia lealdade ao líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi.

Em Nice (sudeste), três militares de guarda em frente a um centro comunitário judeu são agredidos.
O autor do ataque com faca, Moussa Coulibaly, foi preso. Ele expressou seu ódio à França, à polícia, aos militares e aos judeus.


Em 8 de janeiro de 2015, Amédy Coulibaly, um criminoso conhecido da justiça e islamita, matou um policial municipal em Montrouge, no subúrbio sul de Paris, antes de tomar como refém no dia seguinte os clientes e funcionários de um supermercado kosher na capital francesa, matando quatro deles, todos judeus.

Ele foi morto algumas horas mais tarde pela polícia, juntamente com os irmãos Chérif e Said Kouachi, autores do massacre de 7 de janeiro na redação da revista satírica Charlie Hebdo (12 mortos, incluindo dois policiais).

Um homem de cerca de vinte anos agrediu em 20 de dezembro de 2014 policiais com uma faca gritando “Allah é grande”, na delegacia de Joué-lès-Tours, no centro-oeste do país, antes de ser morto.

Um militar foi atacado em 25 de maio de 2013 a facadas no distrito empresarial de La Défense, a oeste de Paris, por Alexander Dhaussy, de 22 anos, convertido ao Islã.

Preso alguns dias depois, ele reconheceu ter agido em nome de sua ideologia religiosa. Mas foi declarado irresponsável pela Justiça em novembro de 2015 em razão de transtornos psiquiátricos e hospitalizado sem ser julgado.

Um islamita, Mohamed Merah, assassinou em março de 2012 no sudoeste da França, em nome da jihad, três militares, incluindo dois muçulmanos, antes de atacar uma escola judaica, matando três crianças e um professor. Ele foi morto pela polícia em 22 de março. 

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