Policiais e militares são alvos privilegiados pelos
extremistas islâmicos e já foram atacados em várias ocasiões na França
desde 2012.
Em Paris, em 3 de fevereiro de 2017, um militar da operação
Sentinelle de monitoramento dos locais sensíveis na França atira e fere
gravemente um homem que tentava atacá-lo com um facão perto do museu do
Louvre após gritar ‘Allah é grande’. O agressor foi ferido na barriga e o
militar sofreu um ferimento leve no couro cabeludo.
Um policial foi morto a facadas na noite de 13 de junho de 2016, em
frente a sua casa em Magnanville, na região de Paris. O agressor se
escondeu na casa antes de ser morto pela unidade de elite da polícia, o
Raid, que logo depois encontrou no interior da residência o corpo da
esposa do policial e o filho do casal, de três anos de idade, ileso.
O ataque foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI) e uma
agência próxima da organização extremista o descreveu como “um
combatente do EI”.
Um homem armado com um cutelo e um cinto explosivo falso foi morto
depois de gritar “Allah é grande” ao se aproximar de uma delegacia de
polícia no norte de Paris. Ele carregava uma reivindicação manuscrita em
árabe, na qual prometia lealdade ao líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi.
Em Nice (sudeste), três militares de guarda em frente a um centro comunitário judeu são agredidos.
O autor do ataque com faca, Moussa Coulibaly, foi preso. Ele expressou seu ódio à França, à polícia, aos militares e aos judeus.
Em 8 de janeiro de 2015, Amédy Coulibaly, um criminoso conhecido da
justiça e islamita, matou um policial municipal em Montrouge, no
subúrbio sul de Paris, antes de tomar como refém no dia seguinte os
clientes e funcionários de um supermercado kosher na capital francesa,
matando quatro deles, todos judeus.
Ele foi morto algumas horas mais tarde pela polícia, juntamente com
os irmãos Chérif e Said Kouachi, autores do massacre de 7 de janeiro na
redação da revista satírica Charlie Hebdo (12 mortos, incluindo dois
policiais).
Um homem de cerca de vinte anos agrediu em 20 de dezembro de 2014
policiais com uma faca gritando “Allah é grande”, na delegacia de
Joué-lès-Tours, no centro-oeste do país, antes de ser morto.
Um militar foi atacado em 25 de maio de 2013 a facadas no distrito
empresarial de La Défense, a oeste de Paris, por Alexander Dhaussy, de
22 anos, convertido ao Islã.
Preso alguns dias depois, ele reconheceu ter agido em nome de sua
ideologia religiosa. Mas foi declarado irresponsável pela Justiça em
novembro de 2015 em razão de transtornos psiquiátricos e hospitalizado
sem ser julgado.
Um islamita, Mohamed Merah, assassinou em março de 2012 no sudoeste
da França, em nome da jihad, três militares, incluindo dois muçulmanos,
antes de atacar uma escola judaica, matando três crianças e um
professor. Ele foi morto pela polícia em 22 de março.
http://istoe.com.br/veja-as-principais-acoes-de-radicais-contra-militares-e-policiais-na-franca/?utm_source=terra&utm_medium=home&utm_campaign=parceiro
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