quinta-feira, 30 de junho de 2016

Em seis anos, bens da mulher de Eduardo Cunha têm aumento de 151%

Segundo a receita, entre 2008 e 2014, patrimônio da jornalista Cláudia Cruz saltou de R$ 1,6 milhão para R$ 4,02 milhões.

Segundo defesa, patrimônio é justificado pelo valor que Cláudia ganhou de indenização trabalhista
DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
Segundo defesa, patrimônio é justificado pelo valor que Cláudia ganhou de indenização trabalhista
O patrimônio da jornalista Cláudia Cruz, mulher do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cresceu 151% em seis anos. Entre 2008 e 2014, o valor do patrimônio dela saltou de R$ 1,6 milhão para R$ 4,02 milhões. Em 2014, Cunha declarou ter R$ 1,537 milhão em bens. As informações estão em relatório feito pela Receita Federal e anexado às investigações da Operação Lava Jato.

Segundo os técnicos da Receita, Cláudia Cruz lançou mão de artifícios para justificar o aumento patrimonial, como recebimentos de pessoas físicas, o que na prática dificulta o rastreamento. “Tudo leva a crer (logicamente dependendo do aprofundamento das investigações pelo MPF ou DPF) de que as investigadas utilizaram, em tese, como instrumento de lavagem de dinheiro a própria entrega de DIRPF para a Receita Federal, lançando valores no item de rendimentos recebidos de pessoas físicas (e de fato, na prática, regularmente, não há outra forma de fazê-lo para tributar espontaneamente alguma renda sem origem)”, escreveram os técnicos do Fisco.
Segundo o advogado de Cláudia, Pierpaolo Bottini, o patrimônio de sua cliente “é justificado pelo valor que ela ganhou de indenização trabalhista”. “O restante ela adquiriu prestando serviços como free lancer de jornalismo e estamos buscando os comprovantes com o contador para anexar ao processo. Todos os valores serão justificados”, explicou o advogado.
Informações estão em relatório feito pela Receita Federal e anexado às investigações da Lava Jato
DIDA SAMPAIO/AGÊNCIA ESTADO - 19.8.15
Informações estão em relatório feito pela Receita Federal e anexado às investigações da Lava Jato
Em 2008, Cláudia declarou ter recebido R$ 80 mil de pessoas físicas e comprou dois carros  – um Porsche Cayenne S por R$ 310 mil e um Passat por R$ 77 mil. Para justificar o gasto, ela declarou à Receita ter contraído um empréstimo de R$ 250 mil de Oliveira Francisco da Silva. O valor não foi quitado até a declaração referente a 2015 e entregue ao Fisco. Francisco Silva, ex-deputado federal pelo Rio de Janeiro e dono de uma rádio, é uma espécie de padrinho político de Eduardo Cunha.
Em 2010 uma conta de Cláudia Cruz, no Itaú-Unibanco, movimentou cerca de R$ 2,5 milhões. Na declaração de 2010, a jornalista informou ter recebido R$ 2,7 milhões em uma ação trabalhista. Sofreu uma ação fiscal da Receita e acabou multada em R$ 149 mil por não ter considerado parcela de contribuição previdenciária. O caso ainda tramita na Receita.

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2016-06-30/em-seis-anos-bens-da-mulher-de-eduardo-cunha-tem-aumento-de-151.html

 

Para cortar gastos, Temer suspende transmissões da NBR fora de Brasília

De acordo com o Palácio do Planalto, o custo médio de transmissão via satélite de duas horas chegava a R$ 300 mil.


Desde que assumiu o governo, Temer participou de dois evento fora do Distrito Federal
Wilson Dias/Agência Brasil
Desde que assumiu o governo, Temer participou de dois evento fora do Distrito Federal

Em meio ao cenário de ajuste fiscal, o presidente interino, Michel Temer, decidiu suspender as transmissões ao vivo de eventos oficiais fora de Brasília que tenham participação presidencial. As transmissões eram feitas pela TV NBR, veículo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que tem contrato de prestação de serviços com a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República.

De acordo com o Palácio do Planalto, o custo médio de transmissão via satélite de cada evento fora da capital do país, com aproximadamente duas horas de duração, é de R$ 300 mil.

Desde que assumiu o governo, em 12 de maio deste ano, quando o Senado aprovou a admissibilidade do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, Temer participou de duas cerimônias fora de Brasília e, nas duas não houve, como ocorria anteriormente, transmissão ao vivo pela TV NBR.

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2016-06-29/para-cortar-gastos-temer-suspende-transmissoes-da-nbr-fora-de-brasilia.html

 

Ministro Dias Toffoli manda soltar empresário preso na Operação Custo Brasil

Ministro do STF já havia decidido pela liberdade do ex-ministro Paulo Bernardo e estendeu decisão a Dercio Guedes de Souza.


Defesa de Paulo Bernardo comemorou a concessão de liberdade e elogiou ação de Toffoli
Roberto Jayme/ASICS/TSE - 5.11.15
Defesa de Paulo Bernardo comemorou a concessão de liberdade e elogiou ação de Toffoli

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli mandou soltar, no início da noite desta quarta-feira (29), o empresário Dercio Guedes de Souza. Mais cedo, Toffoli havia determinado a liberdade do ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.

A defesa de Paulo Bernardo alegou que a prisão do ex-ministro tinha motivos genéricos e não havia motivos genéricos o suficiente para concluir sua prisão. 

Na petição, o empresário pediu que a decisão de Dias Toffoli fosse estendida, por entender que os argumentos usados pelo ministro para libertar Paulo Bernardo também podem ser aplicados a ele.

Outro pedido de extinção, feito pelas defesas do secretário municipal de Gestão da prefeitura de São Paulo, Valter Correia da Silva, e de Paulo Adalberto Alves Ferreira, ex-tesoureiro do PT, estão sendo analisados por Dias Toffoli.

Na decisão na qual concedeu liberdade ao ex-ministro, Toffoli entendeu que houve “flagrante constrangimento ilegal” na decisão da 6ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo, que determinou as prisões cumpridas na Operação Custo Brasil.

Após a divulgação da decisão, a defesa de Paulo Bernardo comemorou a concessão de liberdade e disse que Toffoli " deixou claro que os fundamentos eram genéricos e que os requisitos legais e constitucionais não estavam presentes”.

De acordo com a investigação, o ex-ministro Paulo Bernardo recebia recursos de um esquema de fraudes no contrato para gestão de empréstimos consignados no Ministério do Planejamento.

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2016-06-29/ministro-dias-toffoli-manda-soltar-empresario-preso-na-operacao-custo-brasil.html

 

Kassab diz que regulação de serviços como Netflix é prioridade

Em entrevista coletiva durante a ABTA 2016, o ministro defendeu a igualdade de tratamento tributário e regulatório dos serviços de streaming de vídeo e as TVs pagas.


Há pelo menos dois anos que ouvimos falar sobre a tributação de serviços de como o Netflix. Um pleito antigo das TVs pagas, desde que os serviços de streaming de vídeo começaram a competir pela audiência. Pois nesta quarta-feira, durante a realização do congresso anual da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), o Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação, Gilberto Kassab, garantiu que a regulamentação dos serviços de streaming (mais conhecidos no setor como serviços OTT) é uma prioridade do ministério.

"Vejo a regulamentação das OTTs como uma necessidade. Precisamos criar condições de igualdade. Não é justo que empresas que geram empregos no país, que levam serviços de qualidade para o consumidor, não tenham as mesmas condições de igualdade com as OTTs.", disse o ministro. "Não quero criminalizar ou parecer que sou contra as OTTs ou qualquer outro modelo, mas como ministro não posso deixar de expressar a minha posição de que precisa sim ser feito uma discussão muito profunda e, o mais rápido possível, tomar posições de governo no campo da regulamentação e no campo da tributação. Precisa haver paridade, condições de igualdade e oportunidade. Senão vai haver uma quebradeira geral".

De acordo com Kassab, formas de promover essa igualdade estão em estudo pelas equipes do ministério e da Anatel. Ao contrário de administrações anteriores, já se fala, por exemplo, em desregulamentar o setor de TV por assinatura e buscar redução tributária, em vez de tributar o Netflix. De fato, a questão pode ser resolvida com a regulamentação e a criação de impostos de um lado, a desregulamentação e a desoneração do outro, ou ambos. "Não sei ainda qual é o melhor modelo", disse o ministro.

O assunto foi recorrente em várias mesas de debate do congresso da ABTA.
Durante a cerimônia de abertura, o secretário de políticas de Telecomunicações, André Borges garantiu que o momento é o de criar uma competição mais leal e equilibrada, sem prejuízo da população. Na opinião dele, uma forma de fazer isso é rever a lei do SeAC (ou Lei do Serviço de Acesso Condicionado, que regula a atividade do setor de TV paga), já que a questão tributária precisa envolver o Ministério da Fazenda. Com a crise fiscal nos estados, 15 deles  aumentaram o ICMS cobrado da atividade de TV por assinatura, segundo o presidente da ABTA, Oscar Simões.

"Achar um modelo de negócio adequado e sustentável é um tremendo desafio", disse Borges, referindo-se às  OTTS, definidas por ele como "operações alternativas, tecnológicas, que usam a rede de telecomunicações de outrem para a prestação do seus próprios serviços que, ao final, se confundem com serviços de telecomunicações que a Lei Geral de Telecomunicações diz ser um Serviço de Valor Adicionado e portanto livre das regulamentações da Anatel".

Segundo ele, se não for possível entrar na regulamentações da OTTs, é pertinente trabalhar do lado das prestadoras de serviços de telecomunicações, como as TVs por assinatura, para que a competição com as OTTs ocorra de forma leal para maior benefício do consumidor e da população em geral.  Segundo ele, a ideia do ministério é discutir com a Anatel a redução do ônus da regulação das operadoras dos serviços de telecomunicações. Em especial o Serviço de Acesso Condicionado, referindo-se às operadoras de TV por assinatura. "O SeAC precisa ter condições de competir com as OTTs em um ambiente equilibrado. Isso é bom para todos. isso é bom para o consumidor", completou.

Mais cedo, em uma mesa que discutia a regulamentação do audiovisual, a advogada Ana Paula Bialer já havia levantado a questão: a Lei do SeAC deve ou não se aplicar às OTTs, que ajudam a distribuir conteúdo no país?! Na opinião dela, a questão deve ser estudada com cautela para evitar que empresas que já começaram a investir no país se sintam desmotivadas a continuar aqui e passem a prestar seus serviços a partir de outros países.

Entre as preocupações da Ancine (Agência Nacional do Cinema), por exemplo, está o incentivo à produção de mais conteúdo nacional. Durante a cerimônia de abertura, o presidente da agência fez questão de ressaltar que “o engajamento do público é determinado pelo conteúdo e não por equipamentos ou mídia”. Mais cedo, Rosana Alcântara, diretora da agência, lembrou que o modelo de vídeo sob demanda e a distribuição de conteúdos pela internet são fronteiras regulatórias que a Ancine vê como caminhos para destravar o audiovisual brasileiro. Mas que a Ancine é apenas um dos atores ouvidos por aqueles responsáveis por regulamentar essa atividades.

Perguntada se a regulamentação passaria por promoção de cotas para as OTTs, Rosana disse que na agência, o debate em relação à regulamentação passa pela definição do escopo de cada serviço, a promoção do conteúdo nacional e também por tributação. A Ancine se dedica mais à promoção do conteúdo nacional do qual a política de cotas é apenas um dos instrumentos.

Participante do mesmo painel de regulamentação, junto com Ana Paula e Rosana, o representante do Grupo Globo, Marcelo Bechara, ex-conselheiro da Anatel, foi direto: "O Brasil não precisa de regulação de vídeo on demand". Na opinião de Bechara é temerário falar em regulamentação de VOD nesse momento, porque o mercado ainda precisa se desenvolver.
http://idgnow.com.br/internet/2016/06/30/kassab-diz-que-regulacao-de-servicos-como-netflix-e-prioridade/

MEC divulga nesta quinta-feira o resultado do Fies

O Ministério da Educação (MEC) divulga nesta quinta-feira (30) o resultado do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Até as 18h de ontem, a poucas horas do fim do prazo, 265.856 estudantes estavam inscritos no programa. O resultado poderá ser consultado na página do Fies ( http://fiesselecao.mec.gov.br/ ). 
Os estudantes pré-selecionados têm prazo de 1º a 7 de julho para concluir a inscrição no Sistema Informatizado do Fies
Os estudantes pré-selecionados têm prazo de 1º a 7 de julho para concluir a inscrição no Sistema Informatizado do Fies
Foto: Agência Brasil
Nesta edição serão ofertados 75 mil financiamentos. Aqueles que não forem selecionados serão automaticamente inscritos na lista de espera. As vagas que não forem ocupadas pelos estudantes selecionados serão ofertadas à lista de espera de 4 de julho a 10 de agosto. 

O resultado é uma pré-seleção, assegura apenas a expectativa de direito às vagas para as quais se inscreveram no processo seletivo do Fies. A contratação do financiamento fica condicionada à conclusão da inscrição no Sistema Informatizado do Fies (SisFies) e ao cumprimento das demais regras e procedimentos do programa. 

Os estudantes pré-selecionados têm o prazo de amanhã (1º) até o dia 7 de julho para concluir a inscrição no SisFies. Após essa etapa, o estudante tem ainda que validar as informações na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino para a qual foi selecionado e comparecer a um agente financeiro do Fies. Os prazos estão disponíveis no portal do Fies. 

O Fies oferece financiamento de cursos superiores em instituições privadas a uma taxa de juros de 6,5% ao ano. O percentual do custeio é definido de acordo com o comprometimento da renda familiar mensal bruta per capita do estudante. 

Para participar da seleção, é preciso ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 com 450 pontos na média das provas, além de ter tirado nota maior que 0 na redação. Os candidatos precisam ainda ter renda familiar bruta por pessoa de até três salários mínimos, o que equivale a R$ 2.640. Atualmente, 2,1 milhões de estudantes participam do programa.

https://noticias.terra.com.br/educacao/mec-divulga-hoje-o-resultado-do-fies,d298df294bbe5b38e1b8954ad8d5bec8w9ys4ngp.html

Cidade na Nova Zelândia com 'empregos demais' tenta atrair novos moradores

A pequena cidade de Kaitangata, na Ilha do Sul, na Nova Zelândia, tem um problema relativamente único: excesso de casas com bons preços e falta de gente para morar nelas. 

A pequena cidade de Kaitangata, na Ilha do Sul, na Nova Zelândia, tem um problema relativamente único: excesso de casas com bons preços e falta de gente para morar nelas.
Cidade tem salários iniciais de quase R$ 10 mil por mês
Cidade tem salários iniciais de quase R$ 10 mil por mês
Foto: Destination Clutha / BBCBrasil.com
Agora, os moradores estão tentando convencer pessoas que moram nas cidades mais caras do país a se mudar para lá. 

Cerca de 800 pessoas moram em Kaitangata. No local, há uma escola de ensino fundamental, um bar e uma pizzaria.
Loja de conveniência fechou após aposentadoria dos donos
Loja de conveniência fechou após aposentadoria dos donos
Foto: Google / BBCBrasil.com
Na semana passada, a loja de conveniência da cidade fechou porque seus donos se aposentaram. 

A administração de Kaitangata se aliou a empresários locais para oferecer vantagens para novos moradores, como descontos nos custos legais de comprar uma propriedade ou novas oportunidades de trabalho. 

Em cidades grandes como Auckland, o desemprego é bem maior e a moradia é muito mais cara. 
Enquanto isso, a região de Clutha, onde fica Kaitangata, tem cerca de mil postos de trabalho disponíveis.
Região tem cerca de mil postos de trabalho disponíveis
Região tem cerca de mil postos de trabalho disponíveis
Foto: Google / BBCBrasil.com
"Quando eu estava desempregado e tinha uma família para alimentar, Clutha me deu uma chance, e agora a gente quer oferecer essa oportunidade para outras famílias kiwi (apelidos dos neozelandeses) que possam estar em dificuldade", diz o prefeito de Clutha, Bryan Cadogen, ao jornal britânico The Guardian .
"O desemprego de jovens aqui está em dois. Não 2% - só duas pessoas jovens estão desempregadas", conta. 

"Fico desesperado com o jeito que algumas famílias estão tendo de viver atualmente. Muitas das coisas valorizadas pelos kiwis , como ter casa própria e sustentar sua família, viraram um sonho impossível. Para muitas pessoas na Nova Zelândia, a vida é uma labuta eterna. E isso me deixa muito triste."
Cidade tem apenas duas pessoas jovens desempregadas
Cidade tem apenas duas pessoas jovens desempregadas
Foto: Google / BBCBrasil.com
Ele já descreveu alguns dos empregos disponíveis em seu distrito como "fenomenalmente bons", com alguns salários com pagamentos iniciais de 50 mil dólares neozelandeses (cerca de R$ 115 mil) anuais - cerca de R$ 10 mil mensais.
Uma procura rápida no site de empregos online mostra oportunidades nas áreas de enfermagem, construção e nas Forças Armadas.
Local tem pizzaria, escola e um bar
Local tem pizzaria, escola e um bar
Foto: Google / BBCBrasil.com
Muitas áreas rurais na Nova Zelândia estão enfrentando problemas semelhantes.
"Estamos todos competindo por imigrantes e por isso é cada vez mais difícil para municípios rurais, principalmente, atrair pessoas - na verdade até para manter a sua própria população - do que era no passado", diz um documento produzido pelo distrito de Clutha. 

"E enquanto jovens historicamente deixaram o distrito, agora estamos sendo atingidos duplamente com a taxa de natalidade baixa e alto número de idosos." 

Isso tudo ocorre enquanto outras cidades enfrentam o problema contrário: neste mês, Auckland lançou um projeto que vai pagar pessoas que precisam de moradia social para se mudar da cidade. 

https://noticias.terra.com.br/mundo/oceania/cidade-na-nova-zelandia-com-empregos-demais-tenta-atrair-novos-moradores,e17b13f0069120fcb7ebad07141ed6bf6ocl1ndc.html