terça-feira, 3 de maio de 2016

Dilma busca nova eleição, mas tem de convencer sua base de apoio

Presidente planeja enviar ao Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para antecipar as eleições

Governo avalia que, sem uma grande pressão popular, medida não teria chance de ser aprovada
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Governo avalia que, sem uma grande pressão popular, medida não teria chance de ser aprovada
A presidente Dilma Rousseff planeja enviar ao Congresso, nos próximos dias, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para antecipar as eleições ao Palácio do Planalto. Antes de bater o martelo, porém, ela precisa convencer os movimentos sociais que foram às ruas defender o seu mandato e são contrários à proposta.

Dilma escalou os ministros Jaques Wagner (Gabinete Pessoal) e Ricardo Berzoini (Governo) para sondar os movimentos. O governo avalia que, sem uma grande pressão popular capaz de influenciar os parlamentares, a medida não teria chance alguma de ser aprovada pelo Congresso.

Sem os votos necessários para virar o jogo, o governo já está convencido de que será derrotado na votação da Comissão Especial do Impeachment, na sexta-feira, e também no primeiro julgamento no plenário do Senado, previsto para o dia 11. Com a confirmação deste cenário, Dilma será afastada por até 180 dias e o vice Michel Temer vai assumir a Presidência.
Na semana passada a Frente Brasil Popular fechou posição contra a antecipação das eleições. A Frente Povo Sem Medo não tem posição fechada sobre assunto, e alguns grupos, como a Intersindical, são contra, mas Guilherme Boulos, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) é a favor.

Depois da conversa com os ministros, os movimentos contrários à antecipação das eleições passaram a admitir que podem mudar de posição. "Depois da decisão do Senado pode até haver novas eleições", disse João Paulo Rodrigues, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

A reunião de sexta-feira contou com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cotado para ser candidato do PT. "Não acredito que Lula seja candidato a um mandato-tampão", disse o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas.
Dilma precisa convencer os movimentos sociais que foram às ruas defender o seu mandato
Paulo Pinto/ Agência PT-17.04.16
Dilma precisa convencer os movimentos sociais que foram às ruas defender o seu mandato
Lula tem dado sinais contraditórios sobre o apoio à proposta de abreviar o mandato de Dilma, mas a CUT classifica a ideia como uma "capitulação". "Eu conversei com a presidenta ontem (domingo) e disse claramente a ela que isso seria homologar o golpe. Não está dado que, no julgamento final, daqui a seis meses, haverá impeachment. Quando perceberem quem é Temer na Presidência será outra coisa", disse Freitas.

Mesmo que a proposta seja enviada ao Congresso, no entanto, sua aprovação é considerada dificílima. Uma PEC precisa ser votada em dois turnos tanto na Câmara como no Senado e só é aprovada se obtiver apoio de três quintos dos deputados (308) e dos senadores (49).

O governo, os movimentos e o PT estão cientes dos percalços, mas avaliam que, mesmo que sejam derrotados no Congresso, podem usar o tema para desgastar Temer e manter acesas as mobilizações contra o impeachment que marcaram a reaproximação entre partido e sua base. Em outra frente, senadores petistas vão buscar o diálogo com a ex-ministra Marina Silva (Rede), defensora da realização de novas eleições.

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2016-05-03/dilma-quer-nova-eleicao-mas-tem-de-convencer-sua-base-de-apoio.html

"Queremos resolver os problemas de forma colaborativa", diz diretor do WhatsApp

Nessa segunda-feira, o serviço de mensagens instantâneas foi bloqueado em todo o País após decisão da Justiça de Sergipe

Comprado pelo Facebook, WhatsApp é um dos aplicativos de troca de mensagens mais populares
Comprado pelo Facebook, WhatsApp é um dos aplicativos de troca de mensagens mais populares
O WhatsApp entrou com recurso na segunda-feira (2) contra a decisão da Justiça de Sergipe que determinou o bloqueio do serviço de mensagens instantâneas em todo o País. Em entrevista, o diretor global de comunicação do WhatsApp, Matt Steinfeld, afirmou que o objetivo é colocar o serviço no ar antes do prazo do bloqueio, que termina às 14h da próxima quinta-feira (5). Por coincidência, o executivo acompanha um grupo de funcionários da companhia norte-americana que está no Brasil para explicar como o serviço funciona para autoridades.

O WhatsApp diz que não tem as informações que a Justiça pede. O sr. pode explicar por quê?
Matt Steinfeld - Recentemente, o WhatsApp anunciou a criptografia de ponta a ponta por padrão em todas as mensagens. Isso significa que, quando uma pessoa envia uma mensagem, somente ela e o destinatário podem ler essa mensagem. Quando a mensagem é enviada, ela é embaralhada em um código de letras e números. Assim, mesmo que seja interceptada, ninguém consegue entendê-la. Ninguém pode ter acesso ao conteúdo daquela mensagem e isso inclui o WhatsApp. Nós não temos como decodificar a mensagem.

Vocês armazenam metadados sobre os usuários?
Matt Steinfeld - Nós tipicamente não coletamos muitos dados sobre os usuários. Quando você se cadastra no WhatsApp, você informa o número do seu telefone e nós temos essa informação. Quando falamos em metadados, nós não armazenamos essas informações em nossos servidores.

metadados?
Matt Steinfeld - Nós sempre procuramos manter o serviço o mais simples possível e o fato de não armazenarmos essas informações nos permite oferecer um aplicativo mais rápido e confiável. É a forma como oferecemos o serviço em todo o mundo.

De que maneira o WhatsApp tem colaborado com a Justiça brasileira para evitar bloqueios?
Matt Steinfeld - Um grupo de pessoas do WhatsApp está no Brasil nesta semana para se reunir com oficiais, autoridades e promotores de Justiça para adotar uma política mais aberta de comunicação com as autoridades. Queremos ajudar a esclarecer mal entendidos ou dúvidas sobre o serviço. Nossa esperança é que uma comunicação mais clara permita que possamos trabalhar juntos para resolver os problemas de forma colaborativa.

Vocês recorreram da decisão?
Matt Steinfeld -  Sim. Não estou certo de quando teremos uma resposta da Justiça, mas nós entramos com um recurso ontem, e a ordem de bloqueio é de 72 horas. Nós esperamos reverter essa decisão antes disso( na madrugada o recurso foi negado pela Justiça e o bloqueio segue).

O WhatsApp já enfrentou situação similar em outros países?
Matt Steinfeld - Alguns recursos foram bloqueados por um período de tempo, mas o Brasil é muito importante para nós, com mais de 100 milhões de usuários. Nós realmente queremos que isso não se repita. 
 
http://tecnologia.ig.com.br/2016-05-03/queremos-resolver-os-problemas-de-forma-colaborativa-diz-diretor-do-whatsapp.html
 

Janot vai pedir investigação de Dilma e Lula na Lava Jato, diz Folha

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidiu enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de abertura de inquérito para investigar a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da operação Lava Jato, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo desta terça-feira.
O pedido de Janot terá como base a delação premiada do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), que foi preso em novembro do ano passado acusado de tentar obstruir as investigações da Lava Jato. Em sua delação, Delcídio acusou Dilma e Lula de tentarem interferir na operação. 

Segundo a Folha, também está no alvo da Procuradoria-Geral da República o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que é suspeito de ter trabalhado para tentar evitar a delação de Delcídio, que foi solto da prisão em fevereiro. 

http://noticias.terra.com.br/brasil/janot-vai-pedir-investigacao-de-dilma-e-lula-na-lava-jato-diz-folha,5506e86ad975c64aec82f5a4d3a23371lduqja7m.html

Temer se reúne com Meirelles e esboça mudanças econômicas

Em encontro com o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), começou a definir hoje (2) as linhas gerais da área econômica do possível governo dele, caso o Senado aceite a admissibilidade do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Foto: Reuters
Ex-ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha confirmou que a reunião com Meirelles servirá para discutir as diretrizes econômicas do futuro governo. “Temos que saber que rumo vamos dar ao país. Então, temos que começar a pensar”, disse. 

“Se o Senado confirmar o afastamento, não haverá tempo para pensar depois”, disse Padilha, um dos principais articuladores de Temer. O senador Romero Jucá (RR) participou da reunião. Perguntado sobre as medidas de aumento de gastos anunciadas ontem (1º) pela presidente Dilma, Padilha afirmou que elas são “absolutamente impossíveis”. 

http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/impeachment/em-reuniao-com-meirelles-temer-define-primeiras-ideias-da-area-economica,a48871b567246a96a8e1ea441273fe81my0ycuve.html

Ministro do TCU repudia citação de seu nome em delação

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo disse hoje (2) que repudia as ilações associadas a seu nome na delação premiada do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) na Operação Lava Jato.
Vital do Rêgo
Vital do Rêgo
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para iniciar as investigações contra pessoas citadas no acordo de delação premiada do senador, incluindo o ministro. 

“Ao tempo que reitera o repúdio às ilações associadas a seu nome na referida delação premiada, desprovidas de qualquer verossimilhança, o ministro Vital do Rêgo informa que está à disposição das instituições para qualquer esclarecimento”, acrescentou nota divulgada pelo TCU. 

Além de Vital do Rêgo, Janot pretende investigar o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, e o deputado federal Marco Maia (PT-RS). 

Caberá ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, decidir pela autorização. 

http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/lava-jato/ministro-do-tcu-vital-do-rego-repudia-citacao-na-lava-jato,a0e9e3805c7a43cbb7f8c03bc5463efdqim6i8ko.html

'Migo, seu loko, devolve o Whats': Usuários inundam página pessoal de juiz que bloqueou aplicativo

Os internautas brasileiros foram pegos de surpresa nesta segunda-feira pelo anúncio de bloqueio do aplicativo WhatsApp durante 72 horas. Alguns usuários prejudicados pelo veto foram cobrar a volta imediata do aplicativo diretamente com o responsável: o juiz Marcel Montalvão, de Lagarto (SE).
Foto: Reprodução
A página pessoal de Montalvão recebeu uma enxurrada de mensagens pedindo a volta do aplicativo de mensagens instantâneas. “Migo seu loko, devolve o Whats” e “Liga o whatsapp aí rapidão” são alguns exemplos. 

Montalvão é seguido por 279 pessoas na rede social - muitas delas conquistadas após o bloqueio. O juiz, porém, não respondeu a nenhum dos pedidos pela liberação do aplicativo. A página pessoal do juiz é privada e é necessário ser seu amigo para publicar na sua linha do tempo. 

Entre as páginas curtidas pelo magistrado está a do humorista Claudinho Castro Ahnao, que também deixou um apelo pelo desbloqueio do aplicativo. “Liga o Zap zap de novo migo”, comentou o humorista na página do juiz.
Foto: Reprodução

Motivo

O motivo é o mesmo que levou à prisão do vice-presidente do Facebook para a América Latina, Diego Dzodan, em março. E Montalvão é justamente quem havia determinado a detenção do executivo, solto 24 horas depois.
A decisão desta segunda-feira exigiu que as operadoras suspendessem o serviço imediatamente após a intimação.
Foto: Divulgação/BBC Brasil / BBCBrasil.com
O Tribunal de Justiça local informou que o magistrado atendeu a uma medida cautelar da Polícia Federal por conta do não cumprimento da determinação judicial de quebra de sigilo de mensagens do aplicativo para uma investigação sobre tráfico de drogas em Lagarto. Isso ocorreu, segundo a decisão, "mesmo após o pedido de prisão do representante do Facebook do Brasil". As investigações começaram em 2013. O processo tramita em segredo de Justiça. 

A Justiça brasileira e empresas estrangeiras de tecnologia travaram ao menos .
Desde 2007, quando o YouTube ficou fora do ar após se recusar a retirar um vídeo da modelo Daniela Cicarelli em momento íntimo com o então namorado em uma praia da Espanha, políticos e a polícia fizeram diversos pedidos para bloquear empresas de tecnologia no Brasil. 

http://tecnologia.terra.com.br/migo-seu-loko-devolve-o-whats-usuarios-inundam-pagina-pessoal-de-juiz-que-bloqueou-aplicativo,b44091a66b9a81bf8c2a112cb0eba5f5wks9icm3.html

Qual a origem do termo ‘república de bananas’, usado pelo 'Guardian' para se referir ao Brasil?


Em um artigo para marcar o início do período de 100 dias que antecede os Jogos Olímpicos, o jornal britânico The Guardian afirmou nesta semana que o Rio de Janeiro “entra na reta final olímpica parecendo mais uma clássica república de bananas do que uma economia emergente moderna a ponto de assumir seu lugar entre as principais do mundo". 

A publicação enumera no texto alguns problemas do Brasil, como a queda drástica do PIB, o processo de impeachment e os escândalos de corrupção, e locais, como a poluição na Baía da Guanabara, a morte de 11 trabalhadores nas construções olímpicas e a queda de parte da ciclovia Tim Maia. 

Mas, de onde veio a expressão “república de bananas” – trocada na versão online do artigo por "república latino-americana" –, usada de forma pejorativa para se referir a países da América Latina e Caribe? A resposta passa pelo histórico de violência da região.

Ficção que virou realidade

O termo foi cunhado pelo escritor americano William Sydney Porter, conhecido como O. Henry, no conto O Almirante , de 1904 

A história do conto se passa na Anchuria, país fictício descrito pelo autor como “uma pequena república de bananas”. Acredita-se, porém, que Porter tenha se inspirado em Honduras, onde morava quando escreveu a história. 

À época, o uso dessa fruta em particular para rotular países inteiros tinha uma base real.
“Até o fim do século 19 e começo do século 20, as empresas americanas, sendo que a mais simbólica era a United Foods (hoje Chiquita), começaram a fazer plantações de bananas em série e criariam enclaves modernos em repúblicas da América Central”, disse à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC, o historiador Luis Ortega, professor da Universidade de Santiago do Chile. 

Segundo ele, as “repúblicas de bananas” eram literalmente os países tropicais produtores de bananas e, com isso, dependentes da renda de empresas americanas. 

Mas, como explica Ortega, o termo acabou ganhando um significado mais amplo ao migrar para os estudos políticos. 

A expressão passou a fazer referência a países marcados pela monocultura e dotados de instituições governamentais fracas e corruptas, nos quais uma ou várias empresas estrangeiras tem o poder de influir nas decisões nacionais. 

Para Ortega, que viveu por dez anos na Grã-Bretanha, o que chama a atenção é que os anglo-saxões não aplicam a expressão a países que estejam fora da América Latina e do Caribe.

Modernidade, violência e morte

Em seu livro Cem Anos de Solidão , o escritor colombiano Gabriel García Márquez descreveu a instalação de companhias bananeiras na região como algo que trouxe modernidade, mas também violência e morte. 

Em seu livro Bananas: How the United Fruit Company Shaped the World (“Bananas: Como A United Fruit Company Moldou o Mundo”, em tradução livre), o jornalista Peter Chapman afirma que, ao se instalar na região, esta e outras empresas concordavam em construir estradas, ferrovias e portos em troca de terras onde a banana seria produzida. 

O truque era que, às vezes, os serviços instalados só beneficiavam as próprias companhias e seus negócios de exportação de bananas. 

Mas isso não é o pior. Para citar alguns exemplos, há também o “o envolvimento da companhia em uma invasão em Honduras, um massacre na Colômbia e um sangrento golpe de Estado na Guatemala”, segundo a editora do livro, a Grove Atlantic. 

Sobre a Guatemala, um executivo da United Fruit disse a Chapman que “a Guatemala foi eleita como sede das primeiras atividades de desenvolvimento da companhia porque, quando entramos na América Central, o governo da Guatemala era o mais fraco, corrupto e flexível da região”, de acordo com o jornal The New York Times .

Aplicar o termo "república de bananas" ao Brasil é incorreto, diz professor chileno
Aplicar o termo "república de bananas" ao Brasil é incorreto, diz professor chileno
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Para Ortega, aplicar o termo “república de bananas” ao Brasil é incorreto e leviano.
“Por exemplo: uma pessoa pode estar a favor ou contra o impeachment, uma pessoa pode acreditar ou não em toda a história de corrupção que cerca o caso Petrobras. Mas, em qualquer caso, as instituições estão funcionando”, afirmou o historiador chileno. 

Ele acrescenta que, em uma "república de bananas", diante do “primeiro sinal de instabilidade” já teriam matado o presidente ou teria ocorrido um golpe de Estado. 

“O que está acontecendo no Brasil é um caso de crise política, mas que estão tentando resolver de acordo com as instituições.” 

http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/qual-a-origem-do-termo-republica-de-bananas-usado-pelo-guardian-para-se-referir-ao-brasil,503647afb5f35a548a4480e13cf36d13605rzrlg.html

IPC-Fipe cai a 0,46% em abril com alívio dos alimentos

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo desacelerou a alta a 0,46% em abril após subir 0,97% no mês anterior, com alívio nos preços de alimentos e queda em transportes. 

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O resultado informado nesta terça-feira (3) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters, de avanço de 0,50% no mês na mediana das projeções. 

O maior impacto no índice de abril foi exercido pelo grupo Alimentação, com 0,1791 ponto percentual e alta de 0,73%, ainda que tenha desacelerando em relação ao avanço de 1,87% de março. 

Por outro lado, os preços de Transportes registraram queda de 0,11% no mês passado, contra alta de 0,37% em março, representando um impacto de -0,0166 ponto percentual no índice do mês. 

O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos. 

http://economia.terra.com.br/ipc-fipe-desacelera-alta-a-046-em-abril-com-alivio-em-alimentos-e-queda-em-transportes,d28f6be2ec4072b257b190ea9eb94884aqqfswpg.html