sábado, 13 de fevereiro de 2016

Morre menino que interrompeu tratamento para ficar com amigos

Um menino de 8 anos morreu na última quinta-feira (11), na cidade de Chesapeake, no estado da Virgínia (EUA), vítima de leucemia. David Spisak Jr. recebeu o diagnóstico mais recente da doença, feito em março de 2015, e enfrentava sua quarta batalha contra a doença, segundo o Extra.

Ao receber o diagnóstico, David soube que teria entre quatro a seis semanas de vida, o que levou seus pais a abrirem mão do severo tratamento que o afastava do convívio com outras crianças para que ele pudesse se divertir um pouco com seus amigos. Surpreendentemente, o menino sobreviveu por quase mais um ano.
Em setembro deste ano, quando iniciou as aulas da 2ª série, David conheceu Ayla, de 7 anos, que se tornou seu primeiro amor. O garotinho chegou a frequentar a escola por algumas semanas, mas teve que se afastar por conta de sua saúde debilitada.

“Na verdade, ela é como a Branca de Neve porque ela é tão gentil, especialmente para mim, porque ela me ama”, teria contado David à mãe, segundo depoimento da mesma à emissora de TV ABC.

Os dois chegaram a ter um encontro no boliche da cidade. A mãe do menino descreveu o encontro dos dois no Facebook: “Ela empurrou a cadeira de rodas dele e o ajudou a segurar as bolas de boliche para ele jogá-las contra os pinos. Ele conseguiu levantar, inclusive! E ficou de pé a noite toda, interagindo muito bem, mesmo cercado por quase 15 familiares”.

Entretanto, David apresentou uma piora do quadro bem acentuada na semana passada e acabou por falecer na última quinta.

http://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo/morre-menino-que-interrompeu-tratamento-para-ficar-com-amigos/ar-BBpsldC?li=AAggV10

Dilma promete a Lula defesa moderada

A presidente Dilma Rousseff acertou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva um roteiro para tentar afastar a crise do Palácio do Planalto, com o aprofundamento das investigações da Operação Lava Jato. A ideia é mostrar que o governo não está parado e cuida dos “reais” problemas do País, como o combate ao zika vírus, enquanto há uma “luta política” em curso e “ilações” que se transformam em denúncias.

A estratégia para enfrentar o agravamento da crise foi discutida ontem em reunião entre Dilma e Lula, num hotel de São Paulo. Dilma vai defender o ex-presidente das suspeitas contra ele, mas de forma moderada, sem entrar no mérito da Lava Jato. Ficou combinado que as reações mais enfáticas ficarão a cargo do PT.
A intenção da presidente é bater na tecla de que julgamentos precipitados embutem riscos e que há vazamentos “seletivos” das investigações, com o objetivo de prejudicar o governo. Provocada, Dilma responderá às perguntas sobre Lula, destacando não haver provas contra ele.

Um gesto neste sentido pode ser feito hoje, depois que a presidente participar do mutirão do governo contra o mosquito Aedes aegypti, no Rio. Além disso, no ato político pela passagem dos 36 anos do PT, marcado para os dias 26 e 27 – também no Rio –, Dilma voltará a se solidarizar com o padrinho político.

Lula disse à sucessora que ela precisa mostrar, o quanto antes, que está governando porque, com a agenda dominada pela Lava Jato, desemprego e inflação alta, a percepção da sociedade acaba sendo a de que só há corrupção no País. O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, presente à reunião, concordou com esse diagnóstico.

O ex-presidente é alvo da Operação Zelotes, que investiga esquema suspeito de “compra” de medidas provisórias em seu governo. O Ministério Público de São Paulo, por sua vez, apura a suspeita de ocultação de patrimônio relacionada à compra de um tríplex no edifício Solaris, no Guarujá.

Apesar de admitir ter visitado o condomínio com o então presidente da empreiteira OAS, Léo Pinheiro, condenado à prisão, Lula nega ser proprietário do apartamento. A Lava Jato vasculha benfeitorias executadas por empresas envolvidas no escândalo da Petrobrás em um sítio frequentado por Lula e sua família, em Atibaia, no interior paulista. Ele afirma que usa o sítio para descansar, mas garante não ser dono da propriedade.

Silêncio. Antes de se encontrar com Dilma, o ex-presidente comandou uma reunião com o Conselho do Instituto Lula e não quis falar sobre as suspeitas. Uma das participantes chegou a tocar no assunto para fazer a defesa de Lula e criticar a Lava Jato, mas foi interrompida por ele.

Lula argumentou que comentários sobre as investigações deveriam ficar para a reunião do Conselho Político do PT, marcada para segunda-feira. “Disse que as questões relativas a ele, ele mesmo enfrenta”, relatou o ministro da Cultura, Juca Ferreira.

Segundo Celso Marcondes, diretor do Instituto Lula, o ex-presidente e seus advogados estão levantando documentos para apresentar uma “resposta cabal” sobre o sítio de Atibaia, nos moldes da defesa feita sobre o apartamento no Guarujá. Na escritura, o sítio de 173 mil metros quadrados está em nome dos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna, sócios de um dos filhos de Lula.

http://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/dilma-promete-a-lula-defesa-moderada/ar-BBpshcR?li=AAggV10

Petrobras devolve prédios alugados em 3 Estados

Em processo de enxugamento da estrutura administrativa, a Petrobras conta com a devolução de prédios alugados nos últimos dez anos para reduzir custos. Dois imóveis no centro do Rio já foram entregues e a empresa planeja sair de outros em Macaé, no norte fluminense, na Bahia e no Espírito Santo - onde novas sedes foram construídas e são alvos de investigação da Operação Lava Jato.

O processo de reestruturação começou em agosto, com a demissão de funcionários terceirizados. Agora, a estatal negocia a saída do edifício Ventura, no centro do Rio, a poucos metros de sede, na avenida República do Chile. O prédio pertence ao fundo BR Properties.

As mudanças no Rio começaram em 2015, com a transferência da diretoria para a Torre Senado, enquanto o prédio principal passa por reformas. Segundo a empresa, a transferência permitiu a rescisão de contratos de outros cinco imóveis. Em janeiro, foi rescindido acordo com o BTG relativos aos edifícios Torre Almirante e Castelo, os dois no centro.

Em Macaé, trabalhadores relatam a devolução de escritórios em três endereços (Santa Mônica, Petro Office e Família Lamego). A cidade foi uma das mais afetadas pelo corte de terceirizados. A mudança deve ser iniciada até maio, segundo funcionários da região.

Na Bahia, parte das atividades da área financeira foi transferida para a Torre Pituba no final de janeiro. Ainda assim, os contratos antigos de aluguel continuam vigentes. A previsão é que a mudança seja concluída até o final do ano. Até lá, a estatal seguirá pagando aluguéis duplicados. A nova torre foi concluída em outubro e pertence ao fundo de pensão Petros, sendo alugada à estatal em contrato de 30 anos.

A obra foi tocada pelas empreiteiras Odebrecht e OAS, investigadas na Lava Jato. Em sua delação, Nestor Cerveró, ex-diretor da estatal, disse que parte dos recursos da obra teria sido desviada, em 2006, para a campanha do ex-governador e hoje ministro da Casa Civil Jaques Wagner. O ministro nega.

Sob investigação
Situação semelhante ocorre em Vitória, no Espírito Santo, que também passa por reorganização para receber funcionários de outras unidades. A construção de sede própria, entre 2006 e 2011, custou mais de R$ 580 milhões e foi executada por um consórcio com Odebrecht e Camargo Correa. A obra é investigada pelo Ministério Público Federal.

A opção por ampliar a presença da Petrobrás foi feita pelo ex-presidente José Sérgio Gabrielli com o argumento de expandir sua atuação em cidades estratégicas. A escolha por levar a área financeira para Salvador é citada por funcionários como uma opção política, para fortalecer sua base de apoio entre os sindicatos da categoria.

A decisão foi revista pela sucessora, Graça Foster. Ao deixar o cargo, Gabrielli chegou a ser sondado para concorrer à sucessão de Wagner no governo da Bahia. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/economia/20160213/petrobras-devolve-predios-alugados-estados/342645

Ford coloca 1,8 mil trabalhadores em lay-off na Bahia

A Ford colocará cerca de 1,8 mil trabalhadores da fábrica de Camaçari (BA) em lay-off (suspensão temporária dos contratos) a partir de 14 de março. A medida será adotada por causa do fim do terceiro turno de trabalho na fábrica que produz os modelos Ka e EcoSport. Além disso, a Ford abriu um programa de demissão voluntária (PDV), que já obteve adesão de 347 trabalhadores, diz o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari, Júlio Bonfim.

"É a primeira vez que o lay-off é adotado em uma empresa na Bahia", diz Bonfim. "Foi a forma que encontramos para preservar empregos até a economia melhorar." O grupo que será afastado por cinco meses envolve pessoal da Ford e de fornecedores de componentes que atuam dentro da unidade.

No período de lay-off, os trabalhadores recebem parte dos salários (cerca de R$ 1,4 mil) pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e precisam frequentar cursos de requalificação profissional indicados pelas próprias empresas.

Além dessa medida, a maioria dos cerca de 8 mil funcionários da Ford está em férias coletivas desde segunda-feira e só retorna no dia 29. Em nota, a empresa apenas informou que utiliza "todas as ferramentas possíveis para tratar do excedente da força de trabalho decorrente do fechamento do turno da noite da unidade de Camaçari". Trabalhavam nesse turno cerca de 2 mil pessoas.

No ano passado, a produção na fábrica baiana, de 186 mil carros, foi 15% inferior ao previsto, e este ano, segundo Bonfim, a previsão é de queda de 10%.

Recuo
Em 2015, as vendas de veículos caíram 26% em relação a 2014. Em janeiro, os negócios foram quase 40% inferiores aos de igual mês do ano passado. A falta de reação no mercado tem levado as montadoras a anunciarem medidas de corte de produção neste início de ano.

A partir de quarta-feira, a Mercedes-Benz dará licença remunerada por tempo indeterminado a 1,5 mil trabalhadores da fábrica de São Bernardo do Campo (SP).

A Volkswagen colocará mais 800 funcionários em lay-off na fábrica de São Bernardo, após período de 20 dias de férias coletivas iniciado dia 10. A unidade já tem outros 1,2 mil operários com os contratos suspensos.

Grande parte das montadoras está com a linha de produção parada nesta semana. A maioria ampliou para a semana toda o feriado de carnaval. Os estoques são elevados e as vendas seguem em ritmo lento. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/economia/20160213/ford-coloca-mil-trabalhadores-lay-off-bahia/342646

Componente químico Pyriproxyfen é apontado como causa da microcefalia

Nem o Zika vírus e nem vacinas, para a Organização dos Médicos Argentinos o grande surto de microcefalia que se abateu sobre o Brasil é causado por um químico larvicida chamado Pyriproxyfen colocado na água ou pulverizado nas cidades afetadas pelo surto de microcefalia.

Reportagem Especial
O relatório da entidade é enfático ao dizer que não é coincidência os casos de microcefalia surgirem na áreas onde o governo brasileiro fez a aplicação do Pyriproxyfen diretamente no sistema de abastecimento de água da população, mais especificamente em Pernambuco.

“O Pyroproxyfen é aplicado diretamente pelo Ministério da Saúde nos reservatório de água potável utilizados pelo povo de Pernambuco, onde a proliferação do mosquito Aedes é muito elevado ( uma situação semelhante à das ilhas do Pacífico ). (…) Malformações detectadas em milhares de crianças de mulheres grávidas que vivem em áreas onde o Estado brasileiro acrescentou Pyriproxyfen à água potável não é uma coincidência, apesar do Ministério da Saúde colocar a culpa direta sobre o Zika vírus para os danos causados (microcefalia).”.

O relatório também observou que o Zika tem sido tradicionalmente considerado uma doença relativamente benigna, que nunca foi associada com defeitos congênitos, mesmo em áreas onde infectou 75% da população.

Posição da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco)
O  relatório argentino, que também aborda a epidemia de dengue no Brasil, concorda com as conclusões de um relatório separado sobre o surto Zika feito por médicos brasileiros e pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco.

A Abrasco também aponta o Pyriproxyfen como causa provável da microcefalia. A associação condena a estratégia de controle químico para frear o crescimento dos mosquitos portadores do Zika vírus. A Abrasco alega que tal medida está contaminando o meio ambiente, bem como pessoas e não está diminuindo o número de mosquitos. Para a Abrasco esta estratégia é, de fato, impulsionada por interesses comerciais da indústria química, a qual diz que está profundamente integrada com os ministérios latino-americanos de saúde, bem como a Organização Mundial de Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde.

Abrasco nomeou a empresa britânica Oxitec que produz insetos geneticamente modificados como parte do lobby empresarial que está a distorcer os fatos sobre o Zika vírus para atender a sua própria agenda com fins lucrativos.

A Oxitec vende mosquitos transgênicos modificados para esterilidade e os comercializa como um produto de combate à doença – uma estratégia condenada pelos médicos argentinos, tida como “um fracasso total, exceto para a empresa fornecedora de mosquitos”.

Vale lembrar também que o Zika vírus é propriedade da família/Fundação Rockefeller, conforme relatado pelo Panorama Livre no dia 31 de janeiro. Além, claro, da ONU já ter declarado que países com casos de microcefalia deveriam liberar o aborto – deixando claro a todos o enorme número de entidades envolvidas no lobby do controle/diminuição populacional.

Quem fabrica o Pyriproxyfen?
Os médicos acrescentaram que o Pyriproxyfen é fabricado pela Sumitomo Chemical, empresa japonesa e um “parceiro estratégico” da Monsanto. O Pyriproxyfen é um inibidor do crescimento de larvas de mosquitos, que altera o processo de desenvolvimento da larva, a pupa (estágio intermediário entre a larva e o adulto, no desenvolvimento de certos insetos), para adulto, gerando, assim, malformações no desenvolvimento dos mosquitos e matando ou desativando seu desenvolvimento. O composto químico atua como um hormônio juvenil de inseto e tem o efeito de inibir o desenvolvimento de características de insetos adultos (por exemplo – as asas e genitais externos maduros) e o desenvolvimento reprodutivo. É um disruptivo endócrino e é teratogênico (causa defeitos de nascimento), de acordo com os médicos.

Em dezembro de 2014 a Sumitomo Chemical anunciou que, juntamente com a Monsanto, expandiria seus trabalhos de controle de pragas para a América Latina, mais especificamente para Brasil e Argentina.

Referências:

https://panoramalivre.wordpress.com/2016/02/11/componente-quimico-pyriproxyfen-e-apontado-como-causa-da-microcefalia/