quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Estado Islâmico insiste que abateu avião russo no Egito

O grupo extremista Estado Islâmico insistiu hoje (4) que provocou a queda do avião russo, no sábado, no Sinai (Egito), mas recusou-se a dar detalhes do incidente. Numa mensagem de áudio divulgada em sites extremistas, o grupo jihadista afirmou que divulgará detalhes do ataque quando achar conveniente e desafiou aqueles que duvidam do ataque a demonstrar o que aconteceu.

Foto: EFE
“Não temos qualquer obrigação de explicar como caiu. Levem os destroços e procurem, levem as caixa preta e analisem-nas e, depois, digam-nos o resultado da investigação”, afirmou uma voz masculina na gravação. “Provem que não o abatemos e como se despenhou. Daremos pormenores sobre como caiu no momento que escolhermos”, acrescentou. 

O grupo extremista indicou que o abate do avião ocorreu no 17º dia do mês Muharram do calendário lunar islâmico, primeiro aniversário da declaração de lealdade dos jihadistas egípcios ao Estado Islâmico. 

A filial egípcia do grupo extremista já tinha reivindicado no sábado (31) o abate do avião, que caiu com 224 pessoas a bordo, mas especialistas manifestaram dúvidas quanto à possibilidade de, àquela altitude, a aeronave ter sido atingida por um míssil disparado do solo. 

A investigação das causas do acidente, que provocou a morte a todos os ocupantes do avião, deverá demorar algum tempo. A análise das duas caixas pretas do aparelho, um Airbus A321 da companhia russa MetroJet, foi iniciada ontem (3) no Cairo. 

http://noticias.terra.com.br/mundo/africa/estado-islamico-insiste-que-abateu-aviao-russo-no-egito,c56fdfedafca135be4f74e60b387b326r8l4k960.html

Homem é linchado suspeito de abusar de menina de sete anos

Os vizinhos se armaram com paus, pedras, um martelo e uma roda de carro para assassinar o homem
Na noite dessa segunda (2), um homem, de aproximadamente 40 anos, foi linchado por cerca de 30 pessoas em Luziânia, Região Metropolitana do Distrito Federal. Ele é suspeito de ter mostrado as partes íntimas para uma menina de sete anos.
De acordo com informações do site O Popular, a criança contou para a mãe sobre o ocorrido, e esta comentou com alguns vizinhos. Indignados, eles se armaram com paus, pedras, um martelo e uma roda de carro. O homem foi assassinado na cozinha de sua residência.
Ainda segundo a publicação, na manhã desta terça (3), a vítima, sem documentos, ainda não tinha sido identificada. A Polícia Civil de Goiás investiga o caso.

Fonte: O Popular




PMs do Estado do Maranhão vivem em situações humilhantes.

      Estresse psicológico - Policial Militar, a profissão de risco. 


O Policial  Militar para o governo é como material descartável.
 
Mais de 70% dos Policias Militares, relatam que durante a sua história na Polícia Militar, sempre enfrentaram situações difíceis, o contato direto com os dois lados da história, vítimas e suspeitos, e além de outros serviços atribuídos ao policial, fez com que o nível de estresse o deixasse doente.

Nos quartéis, o assunto ainda é um tabu, mas, mesmo com resistência, começa a ser relatado pelos os próprios policiais e os resultados são preocupantes que a convivência com a violência crua tem reflexos sobre a saúde física e mental do Policial. 

Os sintomas se agravam a cada dia e não se ver uma preocupação, um estudo para  quantificar e qualificar este problema. Existem policiais que precisariam até mesmo de avaliação psiquiátrica porque já apresentam transtorno psicológico. Policiais com  níveis de  estresse altíssimos que a grande maioria  não tem ideia de que pode estar com depressão.
 
O depoimento que o blog irá publicar aqui é do Soldado Diego Paixão da Associação de Bacabal-MA (ASPOMMEM), recentemente transferido do seu local de trabalho para uma das cidades mais pobres e de  difícil acesso no Estado do Maranhão é o retrato do descaso por por parte do Governo.
 
Bom dia senhores, aqui quem vos fala é o Sd Diego Paixão da Associação de Bacabal-MA (ASPOMMEM).
Mais uma vez é chegado a hora de lutarmos pelos nossos direitos. Hoje estão tentando oprimir e calar a voz das Associação Militares, amanhã poderá ser a sua vez. Levantem-se e vamos mostrar que a nossa Polícia Militar é feita de homens e mulheres, honrados, corajosos, e determinados, disse Diego.

Pelos menos quatro militares foram transferidos nas últimas semanas, todos vítimas de perseguições por parte das autoridades do governo. Diego foi transferido para a cidade de Marajá do Sena e ainda como parte da punição terá que responder a vários procedimentos disciplinares pelo simples  fato de mostrar a cara e lutar por melhores condições de trabalho e valorização da classe militar.
 
A situação em que são obrigados a trabalhar no Destacamento da Policia Militar de Marajá do Sena é humilhante. O local é totalmente insalubre, sem água encanada, esgotos e fossa aberta passando no fundo do quintal, odor insuportável, banheiros sem condições de uso, colchões em péssimas condições, viatura quebrada há mais de três meses. E o mais grave: O único meio de transporte usado pelos militares é uma motocicleta e quando há a necessidade de conduzir envolvidos nas ocorrências, os PMs são obrigados a se deslocar para a cidade de Paulo Ramos, distante há 43 quilômetros infringindo ainda as leis  de trânsito, indo um Policial pilotando o conduzido e mais um PM na moto , isso  quando não há mais pessoas envolvidas quando são obrigados a se deslocarem para a beira da rodovia em busca de uma carona, situação de total humilhação. No local onde funciona o destacamento há uma ordem de despejo na justiça há mais de dois meses, além de que a alimentação, combustível e alojamento é tudo arcado pela prefeitura.
  
Esta é a  forma como o policial está sendo tratado tanto pelo Governo e Chefes Militares gerando um desequilíbrio completo do policial. É lamentável que na corporação militar e as autoridades ainda usam a tortura psicológica, o medo e a opressão para impor respeito e a obediência cega, quando se pode muito bem, com disciplina e hierarquia, impor respeito, sem medo.
 
A máxima e verdadeira é: Para mudar tem que participar. Assim acontece dentro de qualquer organização.  As Praças parecem ser usados como massa de manobra através de falsos benefícios por parte daqueles que através de uma logística muito bem arquitetada com ideologias dominantes e injustas que permitem ser enganados a fazer o que eles pensam como se fossem gado que os vaqueiros conduzem para onde querem. 

Infelizmente o que se vê hoje são grupos dentro de uma organização que age de acordo com suas próprias noções de justiça, ignorando o Estado de Direito. Conseguem fazer pressão com suas invasões arbitrárias no psicológico e ego das pessoas obrigando-os a apoiar o sistema opressor.
 
É lamentável que muitos assumem cargos e responsabilidades que não são deles, mais pela satisfação pessoal, pelas mentiras plantadas e pela vaidade exacerbada, se corrompem e viram oposição contra seus pares sendo refém das ameaças veladas, quando deveriam estar unidos, estimulando e nos fortalecendo, passam a ser vistos como grupos criados dentro da própria instituição com objetivo de desestimular e desmobilizar, vista como uma construção para desconstruir o que se deseja alcançar, seguindo uma linha auxiliar de direita para anular as ações em prol da categoria. Infelizmente, para um pequeno grupo dentro da instituição policial, As praças são tidos como iletrados, alienados, desprovido de entendimento e passíveis de serem dobrados.
 
Os governos parecem considerar o policial como um funcionário qualquer, deixando de observar que nenhuma função pública ou privada reúne tantos fatores estressantes como o trabalho policial: Exposição continuada às intempéries e à poluição ambiental, horários prolongados, salários indignos e miseráveis,  e ainda vivendo em permanente risco de vida.
 
 
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Quando vejo muitos  policiais que sofrem de alguma sequela, cujas doenças são inúmeras e muitos já descartados pela própria instituição, essas sequelas são partes do resultado da opressão e tratamento que sofreram durante o tempo militar, mesmo que não queiram admitir. Alguma coisa está errada em sua estrutura, mas as autoridades militares não querem enxergar. Preferem que o mal continue.
 
Em seus discursos, os militares, governos e as autoridades falam de uma instituição centenária que tem prestado grandes serviços à nação, mas não refletem e analisam que essa corporação precisa se alinhar e se renovar aos novos tempos, para melhor servir à sociedade que a mantém com tantos sacrifícios.
 
O policial precisa ser respeitado para respeitar, não com chibata.

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