quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Menino flagra um OVNI que o persegue e deixa sua família apavorada

ReproduçãoReprodução

O que você faria se seu filho flagrasse um OVNI enquanto estivesse brincando no quintal de casa? E se, mais do que isso, o objeto estivesse “vigiando” a criança por algumas semanas? Foi isso o que aconteceu com um menino de 9 anos em Atlanta, nos Estados Unidos.

Foram várias as oportunidades em que o garoto voltava para casa e, segundo seus pais, reclamava de um objeto estranho que voava no céu e, aparentemente, o perseguia. Os parentes, porém, julgavam que era apenas imaginação da criança, que não se tratava de nada muito complexo.

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O garoto, ciente de que não estava imaginando demais, resolveu filmar o famigerado objeto. A partir daí, seus pais começaram a ficar apavorados. Isso porque o OVNI tinha um formato que eles nunca tinham visto e se movia no ar de maneira completamente aleatória e bizarra.

Divulgado na internet, o vídeo, é claro, foi alvo de muita polêmica. Especialistas em ufologia garantem que pode se tratar de um OVNI perseguindo o garoto para tentar uma abdução. Os mais céticos, por sua vez, tratam a figura bizarra apenas como um drone.
https://br.noticias.yahoo.com/blogs/super-incr%C3%ADvel/menino-flagra-um-ovni-que-o-persegue-e-deixa-sua-fam%C3%ADlia-apavorada-201710556.html

Eu teria que combinar com os russos', diz Janot sobre acordão


O procurador-geral da República Rodrigo Janot garantiu categoricamente aos senadores, durante a sabatina a que é submetido nesta quarta-feira, 26, que não existe nenhuma possibilidade de fazer um acordão com empreiteiras que são alvo da Operação Lava Jato.

"Eu nego veementemente a possibilidade de qualquer acordo que possa interferir nas investigações", afirmou Janot, respondendo a uma indagação do senador Álvaro Dias (PSDB/PR) sobre supostas negociações entre os investigadores da Lava Jato e as empreiteiras que são investigadas por formação de cartel para assumir o controle de contratos bilionários da Petrobrás.

"Senador, há mais de 36 anos eu fiz opção pelo Direito, há 31 anos pelo Ministério Público. A essa altura da minha vida eu não deixaria os trilhos da atuação técnica do Ministério Público Federal para me embrenhar num processo que não domino e não conheço que é o caminho da política", disse Janot.

O chefe do Ministério Público Federal foi taxativo. "Sou Ministério Público, penso como Ministério Público, ajo como Ministério Público. É o compromisso que eu assumo: não há possibilidade de qualquer acordão, como se diz por aí."Janot destacou que 'todo esse material (conteúdo da grande investigação) é inteiramente aberto ao conhecimento de todo cidadão brasileiro'.

"A atuação do Ministério Público passa a ser escrutinado por toda a sociedade, tudo está aberto, tudo", reiterou Rodrigo Janot.

"Ainda que eu quisesse fazer um acordo desses eu teria que combinar com os russos", disse o procurador-geral.

Ele lembrou que a equipe da Lava Jato é numerosa. "Tenho 20 colegas e um grupo de delegados muito preparados e profissionais da Polícia Federal. Mesmo que eu tivesse que fazer um acordo desses teria que combinar com os russos. É uma ilação impossível."

Rodrigo Janot está sendo sabatinado no Senado nesta quarta-feira, 26. Após vencer com folga a eleição do Ministério Público Federal, Rodrigo Janot foi indicado pela presidente Dilma Rousseff para ser reconduzido ao cargo de procurador-geral da República.

Seu nome ainda deve ser chancelado pelo Senado nesta quarta-feira e a expectativa é de que mesmo com 13 dos 81 senadores investigados na Lava Jato, apenas Fernando Collor (PTB-AL) adotará tom crítico ao procurador. Collor está sentado na primeira fila de senadores.

http://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/eu-teria-que-combinar-com-os-russos-diz-janot-sobre-acord%C3%A3o/ar-BBm7nZz?li=AA520y

Joelma chora no ombro de Sabrina Sato após separação: 'Sei que vai ser difícil'

  • 'É uma carreira solo, mas costumo dizer que nunca estou só', revelou Joelma, que se emocionou ao anunciar a saída da banda Calypso no 'Programa da Sabrina' deste sábado, 29 de agosto de 2015
  • Visivelmente desconcertada, Sabrina consolou Joelma
  • Joelma e Chimbinha continuam se apresentando pela banda Calypso até o fim deste ano
  • Casal conversou com Sabrina Sato sobre o fim do casamento de 18 anos
  • Joelma se emocionou com carinho dos fãs ao fazer anúncio de que seguiria carreira solo
  • Chimbinha também se emocionou ao falar da separação
  • Cantor já negou separação e pediu perdão à ex-mulher, que decidiu se separar pessoal e profissionalmente
Na edição do 'Programa da Sabrina' deste sábado (29), cantora se emocionou ao falar da sua nova fase, após separação: 'É uma carreira solo, mas nunca estou só' 

O anúncio da saída de Joelma da banda Calypso será oficializado neste sábado (29), no "Programa da Sabrina", a partir das 20h30. Joelma e Chimbinha gravaram nos estúdios da Record em São Paulo, na última terça (25) e a cantora foi às lágrimas ao informar o público que segue em carreira solo a partir de janeiro de 2016. Sabrina Sato consolou a artista no palco, com beijos e um ombro amigo.

Uma semana após a divulgação do comunicado sobre a separação de do casal, Joelma aproveitou o momento na TV para deixar um recado para os fãs da banda, que acumula 16 anos de estrada. "Supero minhas dificuldades buscando a Deus todos os dias e é Ele quem nos dá força. Hoje, quero dar um recado: vou deixar a Calypso. Seguirei meus compromissos até dezembro e, depois, vou seguir minha carreira solo. Mas no mesmo estilo, porque tenho uma missão que Deus me deu para fazer aqui, com os fã clubes, que eu tenho um carinho muito grande", disse Joelma, aos prantos.

"É uma carreira solo, mas costumo dizer que nunca estou só. Sei que vai ser difícil porque tudo no início é muito difícil. Até me adaptar, não sei o que vou passar", confessou. A assessora de imprensa do grupo informou que a artista só continua no Calypso até a virada do ano por causa da agenda.

Chimbinha pede perdão a Joelma através de comunicado
O guitarrista da banda está disposto a salvar o casamento de 18 anos e, mesmo com o anúncio do término, fez um pedido de desculpas à vocalista da banda através de um comunicado oficial divulgado na última segunda (24).

Chimbinha desmentiu os boatos de traição e teceu elogios à artista: "Ela é uma pessoa do bem, uma mulher linda, inteligente e íntegra, uma artista de qualidade internacional. Estou muito triste e abalado com tudo isso. 
A banda Calypso é muito importante, sim, mas o fundamental em minha vida é a minha família, aliás, uma família constituída com muito amor, muita dedicação e respeito ao lado de Joelma.

Sem Chimbinha, Joelma distribui autógrafos pelo Calypso
Joelma parece estar firme em sua decisão. Sem aliança, a artista marcou presença na sessão de autógrafos do DVD de 15 anos da banda Calypso, na livraria Saraiva do Shopping Ibirapuera, em São Paulo, na tarde desta quinta-feira (26). 

Novamente emocionada, a cantora recebeu o carinho dos fãs, que também se lamentaram pelo término do relacionamento. Nas redes sociais, internautas expressaram tristeza pelo fim da banda. "Amo vocês dois, por que isso que aconteceu? Era só farsa, parecia tão real o amor de vocês", questionou um fã. 

http://www.msn.com/pt-br/musica/noticias/joelma-chora-no-ombro-de-sabrina-sato-ap%C3%B3s-separa%C3%A7%C3%A3o-sei-que-vai-ser-dif%C3%ADcil/ar-BBm83jc


Voto de Collor em sabatina de Janot não é contabilizado


O voto do senador e ex-presidente da República, Fernando Collor (PTB-AL), sobre a recondução do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao cargo não foi contabilizado. Principal crítico de Janot, Collor foi denunciado pelo chefe do Ministério Público acusado de ter recebido R$ 26 milhões em propina no esquema de corrupção na Petrobras.

Collor havia se credenciado como suplente da Comissão desde a semana passada, numa manobra para participar da sessão de sabatina. Ele chegou a votar, mas sua opinião não foi computada, já que os demais titulares do bloco do qual faz parte decidiram votar. Os senadores Eduardo Amorim (PSC-SE), Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Magno Malta (PR-ES) são os titulares do bloco União e Força, do qual o próprio Collor é líder.

Na sabatina, Collor chegou a murmurar xingamentos a Janot enquanto o procurador-geral da República respondia os questionamentos do parlamentar. O petebista já chamou, em outras ocasiões, Janot de "fascista da pior extração" e de "filho da p...". Hoje, sussurrava "calhorda" e, novamente, "filho da p...", ao procurador-geral da República.

Janot foi aprovado pela CCJ para permanecer mais dois anos no cargo por 26 votos favoráveis e um contrário. Agora, o plenário do Senado precisa aprovar a recondução do chefe do Ministério Público em votação secreta. Com informações do Estadão Conteúdo.

http://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/voto-de-collor-em-sabatina-de-janot-n%C3%A3o-%C3%A9-contabilizado/ar-BBm8rrj?li=AAaDxqs

WhatsApp: para senador, operadoras fazem "reclamação descabida"

Walter Pinheiro (PT-BA) classifica queixa contra o aplicativo de "choro" e diz que empresas de telecom já recebem pelo serviço.

Para operadoras, WhatsApp faz concorrência desleal ao oferecer serviços que seriam seus
Para operadoras, WhatsApp faz concorrência desleal ao oferecer serviços que seriam seus
Em discurso nesta quarta-feira (26), o senador Walter Pinheiro (PT-BA) posicionou-se contrário ao pedido de algumas operadoras de telefonia que pedem a regulamentação do uso do aplicativo de mensagens instantâneas para celulares, o Whatsapp.

Walter Pinheiro disse que não é verdade a “reclamação descabida” das operadoras de que esse tipo de aplicativo não remunera as redes de telecomunicação que usam para funcionar.

O senador disse que as operadoras já são pagas pelos consumidores que usam Whatsapp, pois o aplicativo só funciona por meio das redes 3G, 4G ou pelo wi-fi, cujos usos já são pagos para as operadoras.

Ele classificou de ‘choro’ as reclamações das operadoras e disse que elas precisam aprender a compartilhar redes e infraestrutura.

http://tecnologia.ig.com.br/2015-08-26/whatsapp-para-senador-operadoras-fazem-reclamacao-descabida.html

No segundo dia de desocupação da orla, Agefis encontra captações irregulares de água

No segundo dia de operação para desobstruir a orla do Lago Paranoá, na Península dos Ministros, foram removidos 110 metros de alambrado, 20 de cerca e 15 de muros de arrimo e concluído o aterramento de uma piscina
 
Nesta terça (25), durante o segundo dia de desocupação da orla do Lago Paranoá, os fiscais da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) encontraram duas captações irregulares de água.

Uma das captações clandestinas foi encontrada no Conjunto 14, Lote 6, na Península dos Ministros, no Lago sul, e o dono deve ser notificado pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e a Delegacia Especial do Meio Ambiente (DEMA). Na outra, os fiscais da Agefis não encontraram a bomba de captação de água no local.

Segundo dia 
No segundo dia de operação para desobstruir a orla do Lago Paranoá, na QL 12 do Lago Sul conhecida como Península dos Ministros, a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) removeu 110 metros de alambrado, 20 de cerca e 15 de muros de arrimo e concluiu o aterramento de uma piscina.

Os trabalhos desta terça (25), começaram às 11 horas com a demarcação do perímetro por parte da Secretaria de Gestão do Território e Habitação. Os fiscais iniciaram a desobstrução com o uso de maçaricos e alicates, pois os terrenos eram de difícil acesso para máquinas de grande porte. Com o caminho aberto, dois tratores menores entraram em atividade. Cercas-vivas e alambrados que estavam quase dentro da água foram ao chão.

A expectativa era percorrer mais sete terrenos durante a tarde, não necessariamente demolindo estruturas, mas demarcando os 30 metros a serem obedecidos pelos moradores.

Entulho
A equipe da Agefis manteve intactas as áreas das Embaixadas dos Países Baixos e da Alemanha, que ficam no Conjunto 12 e com edificações próximas à orla. São terrenos da União destinados ao uso dos países.

Esses locais também obedecerão os 30 metros, mas dependem ainda de negociação entre Advocacia-Geral da União, Procuradoria-Geral do DF e órgãos federais, como Câmara dos Deputados e Senado Federal.

Todo o entulho, como grades e cercas, seja de ferro, seja de madeira, é encaminhado para o Aterro do Jóquei. Caminhões do Serviço de Limpeza Urbana e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) recolhem os rejeitos após a desobstrução.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

Descriminalização do porte de drogas divide opiniões na capital

Segundo pesquisa, não há maioria de posição no DF. Tema deve ser votado no STF no próximo mês
 
A possível descriminalização do porte de drogas para uso pessoal divide a opinião dos brasilienses. Pesquisa do Instituto Exata OP, publicada com exclusividade pelo Jornal de Brasília, revela que a medida ainda é um tabu para boa parte da população. 

A maioria dos 600 entrevistados, 49%, acredita que o ideal é não absolver nem o uso nem a comercialização dos entorpecentes. Mas outras duas opiniões mostram que a votação no Supremo Tribunal Federal (STF) não será uma decisão fácil. 

Para 26% dos entrevistados, o melhor seria descriminalizar o porte para uso pessoal. Já 24% avaliam que o ideal é descriminalizar o consumo privado e a comercialização. Nesse cenário, que agora depende da decisão de outros dez ministros do STF, o diretor do instituto Exata OP, Marcus Caldas, avalia: “A soma dos que são favoráveis à descriminalização do consumo e os que querem a liberação do porte e a comercialização mostra que a população está dividida sobre o tema”.

Porém, é nesse mesmo contexto que uma certeza surge entre a maioria. Para os brasilienses, o uso de drogas não é caso de polícia. Apenas 15% das pessoas questionadas acreditam que a segurança pública pode resolver o problema. Para 46,3%, a questão dos entorpecentes passa, primeiro, pela educação. Outros 37% afirmam que é um desafio de saúde pública. 

A pesquisa aponta que 77% das pessoas abordadas dizem nunca ter experimentado drogas. No entanto, de acordo com Marcus Caldas, a informação dos entrevistados pode não ser verdadeira, já que o questionamento ainda é motivo de constrangimento para a maioria. 

Questão qualitativa
Segundo Caldas, nas pesquisas em profundidade qualitativa, os números dos que já tiveram algum contato direto com alguma droga ilícita ultrapassa 40%. “E, aprofundando o tema relativo a problemas com drogas em conhecidos próximos ou parentes, o número chega a 70%”, completa o diretor do instituto Exata OP. 
“O perfil homem, com idade entre 27 e 48 anos, é o que mais afirma ter consumido algum tipo de droga”, ressalta, referindo-se aos 27% dos que reconheceram terem tido experiências com entorpecentes. 

Entre as mulheres, 13% confirmam que usaram algum tipo de droga. Somando todos, 138 pessoas afirmaram ter experimentado entorpecentes pelo menos uma vez. O restante, 468, negaram a experiência. Dos homens, vale ressaltar que a maioria, 49, acreditam que o ideal é não descriminalizar as drogas nem para usuários e nem para a comercialização. A mesma resposta foi obtida de 51 mulheres.

"Punição desproporcional"
Enquanto a população do DF mostra-se contrária à ideia da descriminalização do porte de drogas para uso pessoal, fato é que o STF deve concluir a votação do tema no próximo mês. Vale lembrar que o relator do caso, ministro Gilmar Mendes, decidiu pela inconstitucionalidade do artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006), que define como crime o porte para uso do indivíduo.

Em seu voto, Gilmar Mendes disse acreditar que a criminalização estigmatiza o usuário e compromete medidas de prevenção e redução de danos. O ministro destacou também que se trata de uma punição desproporcional para o usuário, ineficaz no combate às drogas, além de infringir o direito constitucional à personalidade. 

“Tenho que a criminalização da posse de drogas para uso pessoal é inconstitucional, por atingir, em grau máximo e desnecessariamente, o direito ao desenvolvimento da personalidade em suas várias manifestações, de forma, portanto, claramente desproporcional”, apontou, durante sessão. 

Depois do voto de Gilmar Mendes, o ministro Edson Fachin, que solicitou vista após decisão do relator, informou que cumprirá o prazo regimental de entrega do parecer e deve voltar ao processo até o dia 31 deste mês.

Debate é complexo e antigo na Justiça do País
O debate jurídico sobre a criminalização ou não do porte de drogas para uso pessoal teve início em 2009, com a condenação de um mecânico de 55 anos à prisão por porte de maconha para consumo próprio em Diadema, em São Paulo. A defensoria do estado, no entanto, diz que o artigo 28 viola o princípio da intimidade e da vida privada. O caso chegou ao STF em 2011 e decidiu-se que a sentença do Supremo valeria para todos.

De acordo com as normas da corte, o processo deve ser devolvido na segunda sessão após o pedido do ministro. Após liberação de Fachin, o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, coloca o tema em pauta. 
E, se na avaliação dos brasilienses e dos ministros do STF o tema é complexo, por outro lado, há quem seja extremamente contrário à ideia. É o caso do delegado da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), Rodrigo Bonach. No entendimento dele, a descriminalização seria “equivocada”. 

“Somos contrários, eu e a coordenação, haja visto os efeitos deletérios sobre a segurança pública que o tema envolve. Entendemos que essa facilitação do consumo pode aumentar a quantidade de pessoas viciadas, que podem se voltar à criminalidade, além de causar impacto na saúde pública”, diz.

Por outro lado, aponta Bonach, o tráfico continua e vai continuar sendo crime. “O único meio de os consumidores obterem a droga é pelos traficantes. Mesmo que nós descriminalizássemos o tráfico, por exemplo, iria subexistir aí o crime de contrabando.  Em torno do financiamento de drogas, há outros crimes, como roubos, furtos, posse de armas, lavagem de dinheiro. São crimes que transitam em torno do tráfico e que vão continuar a existir”, salienta o delegado. 

Na opinião de Bonach, a medida, que revela uma “legislação bipolar”, vai na contramão do que o País luta há anos. “Existe uma forte campanha para diminuir o consumo de drogas lícitas, como álcool e tabaco, e uma campanha forte para liberação do uso de drogas ilícitas. Vejo um contrassenso nisso”, salienta.

Docente diz que medida é um avanço
Docente de Direito Público e Penal e especialista em Ciências Sociais da Universidade de Brasília (UnB), Beatriz Vargas considera a medida um importante passo rumo ao direito privado e pessoal dos que fazem uso de drogas. 

“Sendo a pessoa adulta e o uso feito de maneira livre, ela pode fazer uso da substância que bem entender”, avalia. Porém, ressalta, a aprovação da lei não pode vir sozinha: “Se o Supremo decidir pela descriminalização, o legislador precisa estabelecer lei que diferencie consumo e tráfico para o consumidor não ser preso como pequeno traficante”. 

A professora lembra que em outros países, como o Uruguai, que legalizou o uso da maconha, não houve aumento de consumo. “É necessário que o Brasil avance ao menos na descriminalização. Isso é um passo para diminuir a violência, o problema de saúde pública. Vejo com muitos bons olhos a medida”, conclui.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília


Deputados aprovam legalização de donos de cartório sem concurso

PEC dos Cartórios, que regulariza situação dos donos substitutos e muda a Constituição, ainda tem de passar por votação em segundo turno e pelo Senado

Deputados aprovaram PEC que legaliza situação de donos de cartório substitutos
Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Deputados aprovaram PEC que legaliza situação de donos de cartório substitutos
A Câmara dos Deputados aprovou na noite da quarta-feira (26), por 333 votos a 133 e 6 abstenções, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 471/05, do deputado João Campos (PSDB-GO). O texto muda de substituto para titular o status dos donos de cartórios de notas e registro sem concurso. 

O tema precisa ser votado na Câmara em segundo turno, ainda sem data. Depois, segue para o Senado. 
Na prática, a proposta legaliza a situação dos donos substitutos de cartórios, que estão em situação irregular por descumprirem o parágrafo terceiro do artigo 236 da Constituição, de 1988.

A Constituição prevê concurso, feito pelos tribunais estaduais, para os donos e funcionários desses estabelecimentos. Se morre o titular, assume o substituto provisório até a realização de um novo concurso. Com a PEC, cai a exigência do concurso para quem está até agora em situação irregular.

A indústria dos cartórios movimenta bilhões de reais por ano no Brasil e sempre foi centro de polêmica. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) já se posicionou contrário a essa mudança nas regras atuais e defende os concursos.

Críticas contra substitutos e tribunais
Logo depois da aprovação, o deputado Nelson Marchezan Jr. (PSDB-RS) publicou em sua conta no Twitter: "Em 2013, os cartórios ilegalmente ocupados, com o beneplácito de alguns tribunai$$, faturaram 1 bilhão e 700 milhões no ano. Entenderam?$?$."

Para o parlamentar, a PEC é "vigarista, uma excrescência, um absurdo". Com a proposta, explica, "o titular do cartório morre e o substituto fica eternizado. Isso, em muitos casos, mostra a relaçnao promíscua entre esses substitutos e os tribunais, que não fazem os concursos. A PEC vai premirar o tribunais que não cumprem a Constituição", critica o tucano.

Argumentos dos defensores
Antes da votação, a deputada Gorete Pereira (PR-CE) defendeu a aprovação da PEC sob o argumento de que os aprovados em concursos não aceitam os cartórios de cidades do interio. “Não se está proibindo concursos para cartório, mas regularizando cartórios. Há uma grande quantidade de pessoas que fazem concurso em todo o Brasil e não assumem no interior, pela pouca rentabilidade”, disse.

O líder do PTB, deputado Jovair Arantes (GO), tem opinião parecida.  Segundo o parlamentar, a situação dos grandes cartórios já foi resolvida pelos tribunais de Justiça com concursos, portanto, a proposta só vai ser aplicada aos municípios pequenos. “O que está acontecendo é que as pessoas têm de se deslocar 200 km para registrar um óbito ou um nascimento."

O deputado Silvio Costa (PSC-PE) negou que a PEC seja “trem da alegria”. “Ela corrige um equívoco. Quando se faz um concurso, ninguém quer ir trabalhar numa cidade pequena do interior”, afirmou.

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2015-08-27/deputados-aprovam-legalizacao-de-donos-de-cartorio-sem-concurso.html