sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Escola manda aluna de volta para casa por usar roupa que mostrava clavícula


 (Foto: Reprodução / Facebook)


Uma aluna foi obrigada a voltar para casa após sua escola em Kentucky, nos Estados Unidos, julgar que sua roupa era inadequada. Stephanie Hughes, de 16 anos, usava calça jeans e uma camiseta que mostrava sua clavícula.

Stacie Dunn, a mãe da estudante, decidiu ir até a escola após a decisão da diretoria. Revoltada, ela fez um post no Facebook criticando a medida.

"Tive de ir à escola da minha filha porque, segundo o diretor, o que ela estava vestindo está fora do código de vestimenta e é inapropriado para o ambiente escolar. Isso é ridículo. A escola está forçando uma regra na qual as meninas não podem mostrar nem a clavícula porque isso poderia distrair seus colegas do sexo masculino".

Ao chegar na escola, Stacie diz ter visto uma fila de alunas na direção por conta de suas roupas. "Pais estão tendo de sair dos seus trabalhos e estudantes estão perdendo aulas importantes porque elas estavam mostrando a clavícula! Alguma coisa precisa mudar", disse a mãe.

Na tentativa de remediar a situação, a estudante chegou a colocar um lenço da mãe sobre os ombros, mas mesmo assim o diretor não aprovou. Segundo a mãe da jovem, ele diz que a estudante amarrou o acessório de forma inapropriada. “Como ele queria que ela amarrasse? Como uma corda ao redor do pescoço dela?", Stacie.

Diretor da escola, Scott Hawkins defendeu a posição da instituição, em entrevista ao site Today.com. "A administração da escola tem estado aberta aos estudantes e aos pais. Se eles querem que mudanças aconteçam, eles podem fazer sugestões. A ideia da política de vestimenta é garantir que você tenha um ambiente de aprendizado seguro e é isso que estamos tentando criar”, explicou.

 https://br.noticias.yahoo.com/blogs/eita/escola-manda-aluna-de-volta-para-casa-por-usar-roupa-que-mostrava-clav%C3%ADcula-114705185.html

Mais armas nas mãos da população é tragédia anunciada

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Depois da redução da maioridade penal, é provável que desponte, até o fim do ano, a proposta de revisão do Estatuto do Desarmamento na Câmara Federal, a ser avançada pela chamada bancada da bala e que pretende, entre outros itens, flexibilizar a restrição ao porte de armas no Brasil. Vai significar, se aprovada a medida, mais armas nas mãos de civis, nos aproximando de certa forma do modelo vigente nos Estados Unidos onde o porte de armas é facilitado e mesmo estimulado, via a propaganda de armamentos e a atuação de um forte lobby da indústria de armas.

Mas isto funcionaria no Brasil? De tempos em tempos retomo a questão no blog. 
Creio que a pergunta foi, em parte, respondida recentemente pela divulgação do Mapa da Violência 2015 da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Para resumir. Segundo o relatório da UNESCO, o Estatuto do Desarmamento, de 2003, aliado a campanhas pela entrega de armas, conseguiu deter, ao menos por algum período, a tendência de alta contínua de homicídios por armas de fogo registrada no Brasil desde 1980.

O cálculo: entre 1993 e 2003 o número de homicídios por armas de fogo no país cresceu a um ritmo de 7,8% ao ano. Este ritmo desacelerou de 2004 em diante , quando entrou em vigor o Estatuto e campanhas de desarmamento tiraram de circulação 500 mil armas em todo o país. Segundo a UNESCO, como resultado disso, entre 2004 e 2012 (últimos dados disponíveis), o país deixou de ter 160 mil homicídios por armas de fogo – a diferença entre o que estava “previsto” pela curva estatística e o que de fato foi registrado ao longo de 9 anos.

Estudos como o Mapa da Violência ajudam a informar mais um debate que no Brasil envolve o drama de milhares de pessoas, o cotidiano de violência da população e também muitos interesses corporativos.

Particularmente acho que mais armas nas mãos de civis não será solução, pelo contrário. Com nosso machismo, intolerância, alcoolismo, com nossas relações pessoais intermediadas por opressões de diferentes matizes, com a nossa ambígua cordialidade a extravasar paixão e fúria da esfera individual para a pública, com nossa cultura de nos engalfinharmos em público por questões risíveis, por tudo isso me parece que mais armas nas mãos de civis trarão apenas mais desgraça. 
 
 https://br.noticias.yahoo.com/blogs/rogerio-jordao/mais-armas-nas-m%C3%A3os-da-popula%C3%A7%C3%A3o-%C3%A9-trag%C3%A9dia-112856034.html

Janot denuncia Eduardo Cunha ao STF por corrupção e lavagem de dinheiro

 

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra Eduardo Cunha (PMDB), presidente da Câmara. No texto, de 85 páginas, ele pede a condenação do deputado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Com a denúncia em mãos, o STF agora deverá decidir se a aceita ou não. E caso positivo, Cunha automaticamente se torna réu e responderá a ações penais no Supremo. Por ter foro privilegiado em decorrência de ser deputado, ele não pode ser processado em outra instância da Justiça.

De acordo com a denúncia, Cunha teria recebido, entre junho de 2006 e outubro de 2012, pelo menos US$ 5 milhões para viabilizar a contratação de dois navios-sonda para a Petrobras. As acusações surgiram após delação premiada do ex-consultor Júlio Camargo, um dos intermediários da propina.

Collor também é denunciado
O ex-presidente e atual senador Fernando Collor (PTB-AL) também foi denunciado por Janot. Assim como Cunha, Collor também foi citado por suposto envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. O senador também poderá responder por corrupção. Além dele, a ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), atual prefeita de Rio Bonito (RJ), e Pedro Paulo Leoni Ramos, ministro no governo Collor, foram denunciados.

 https://br.noticias.yahoo.com/janot-denuncia-eduardo-cunha-ao-stf-por-corrup%C3%A7%C3%A3o-e-lavagem-de-dinheiro-195730388.html