sábado, 13 de junho de 2015

Menina se mata após ser castigada e humilhada pelo pai na internet

Izabel Laxamana, de 13 anos, pulou de uma ponte em Tacoma, nos Estados Unidos

Pai de Izabel Laxamana, de 13 anos, cortou o cabelo da filha por ela ter "se metido em problemas"; internautas criaram página na internet pedindo que ele responda pela morte dela

Após ser castigada pelo pai e ter seus cabelos cortados por ele – imagens que foram parar na internet –, Izabel Laxamana, de 13 anos, cometeu suicídio em Tacoma, na cidade de Washington, nos Estados Unidos.
Izabel Laxamana, de 13 anos, pulou de uma ponte em Tacoma, nos Estados Unidos
No vídeo, Izabel aparece desconsolada enquanto o pai, por trás da câmera, faz perguntas sobre o que ela fez. O castigo não foi revelado.

"As consequências por ter se metido em problemas?", diz ele antes de mostrar os fios no chão. "Você perdeu todo o seu cabelo, que era lindo. Valeu a pena?", completa.
A garota então só responde que "não". "Quantas vezes eu te avisei?", pergunta ele. "Duas", responde Izabel com a voz baixa.

O vídeo original foi retirado do Youtube. Mas um amigo da adolescente compartilhou uma cópia da gravação que ele filmou com o seu celular.

De acordo com o jornal americano "Daily News", na última sexta-feira (5), a estudante saiu de um carro e pulou de uma ponte de Tacoma. Ela chegou a ser socorrida e levada para um hospital de Seattle, mas morreu no dia seguinte.


Pai de Izabel Laxamana, de 13 anos, cortou o cabelo da filha por ela ter "se metido em problemas"; internautas criaram página na internet pedindo que ele responda pela morte dela

Após ser castigada pelo pai e ter seus cabelos cortados por ele – imagens que foram parar na internet –, Izabel Laxamana, de 13 anos, cometeu suicídio em Tacoma, na cidade de Washington, nos Estados Unidos.
Izabel Laxamana, de 13 anos, pulou de uma ponte em Tacoma, nos Estados Unidos
Reprodução/Youtube
Izabel Laxamana, de 13 anos, pulou de uma ponte em Tacoma, nos Estados Unidos
No vídeo, Izabel aparece desconsolada enquanto o pai, por trás da câmera, faz perguntas sobre o que ela fez. O castigo não foi revelado.

"As consequências por ter se metido em problemas?", diz ele antes de mostrar os fios no chão. "Você perdeu todo o seu cabelo, que era lindo. Valeu a pena?", completa.

A garota então só responde que "não". "Quantas vezes eu te avisei?", pergunta ele. "Duas", responde Izabel com a voz baixa.

O vídeo original foi retirado do Youtube. Mas um amigo da adolescente compartilhou uma cópia da gravação que ele filmou com o seu celular.

De acordo com o jornal americano "Daily News", na última sexta-feira (5), a estudante saiu de um carro e pulou de uma ponte de Tacoma. Ela chegou a ser socorrida e levada para um hospital de Seattle, mas morreu no dia seguinte.

Após o suicídio de Izabel Laxamana, a internet se mobilizou com o caso. Uma página chamada "Justícia para Izabel" foi criada no Facebook, na qual internautas pedem que o homem responda pela morte da menina.

A polícia local acredita que o pai não tenha sido o responsável pela divulgação do vídeo. Segundo a oficial Loretta Cool, a garota também não teria se matado por causa do corte de cabelo. "Ela fez algumas escolhas erradas, mas não precisava se matar por isso," ao "Daily News". 

A investigação do caso está em andamento, mas a policial acredita que o pai de Izabel Laxamana não sofrerá acusações.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2015-06-12/menina-se-mata-apos-ser-castigada-e-humilhada-pelo-pai-na-internet.html

Casal faz sexo na sacada de prédio e deixa vizinhos perplexos


Dupla não se preocupou que o ato poderia ser visto por moradores locais; caso inusitado aconteceu na Malásia

Casal faz sexo na sacada de prédio e deixa vizinhos perplexos
Um casal deixou vizinhos perplexos ao fazer sexo na sacada de um prédio de Bangsar South, na capital Kuala Lumpur, na Malásia. A dupla parecia não estar se preocupando com a cena poder ser vista de prédios vizinhos. O ato sexual durou cerca de 30 minutos. O vídeo com o momento do casal fez sucesso ao ser postado nas redes sociais.

De acordo com o chefe de polícia Muhammad Abdullah Azlee, o homem que aparece nas imagens
era estrangeiro e tinha visitado a residência com sua parceira para alugá-lo. A polícia abriu um inquérito depois que o caso veio à tona no mês passado.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/mundo-insolito/2015-06-12/casal-faz-sexo-na-sacada-de-predio-e-deixa-vizinhos-perplexos.html

Petrobras recebe US$ 1,5 bilhão do Banco de Desenvolvimento da China

Banco chinês vai emprestar US$ 5 bilhões para a estatal até 2016. Espera-se que recurso traga alívio para a petroleira, afetada por escândalo.

A Petrobras informou que recebeu nesta sexta-feira (12) os recursos do financiamento assinado em 20 de maio de 2015 com o Banco de Desenvolvimento da China (CDB), no valor de US$ 1,5 bilhão.

Conforme divulgado pela companhia em 20 de maio, com o recebimento desses recursos, o valor total contratado junto ao CDB ao longo de 2015 totaliza US$ 5 bilhões. O financiamento faz parte do acordo de cooperação assinado entre a Petrobras e o CDB para os anos de 2015 e 2016.

 Espera-se que os recursos tragam algum alívio para empresa, que agora tem mais dificuldades de captar recursos por conta da crise decorrente do escândalo de corrupção investigado pela operação Lava Jato.

Com limites para realizar captações no mercado de dívida, a Petrobras disse anteriormente que estudava "outras possibilidades de financiamento e incremento de fluxo de caixa", até para fazer frente aos pesados investimentos projetados.

Em fevereiro, a agência de classificação de risco Moody's rebaixou todas as notas de crédito da petroleira, que perdeu o grau de investimento – aplicações consideradas seguras para os investidores. Com a decisão, fica mais dificil para a empresa captar recursos no mercado.

Nesta sexta, as ações da Petrobras tiveram um dia volátil na bolsa brasileira, com as preferenciais terminando em queda de 0,23%, enquanto as ordinárias subiram 0,21%.

http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/06/petrobras-recebe-us-15-bilhao-do-banco-de-desenvolvimento-da-china.html

MP apura maus-tratos em treinos da PM, de militares e agentes pelo país

Negligência e desvios de conduta estão entre as causas dos abusos. Denúncias recentes de excessos foram feitas em cursos de SP, RJ e ES.

Servidores ficam trancados em camburão com gás lacrimogêneo (Foto: Reprodução)Futuros agentes penitenciários ficaram trancados em camburão com gás lacrimogêneo (Foto: Reprodução)
 
O Ministério Público investiga casos de maus-tratos em cursos militares e de outros servidores públicos pelo país após três casos repercutirem nas últimas semanas, gerando discussões sobre a necessidade de treinamentos em que haja risco à saúde física ou mental do participante.

O Brasil está amadurecendo, e se entende que deve haver respeito aos direitos fundamentais do cidadão, seja ele com farda ou sem"
Alexandre Reis de Carvalho, procurador militar
Em São Paulo, cenas de violência foram flagradas em um batalhão do Exército. No Rio de Janeiro, o concurso para sargentos da Polícia Militar foi cancelado após candidatos passarem mal devido ao sol forte durante as provas. E no Espírito Santo, futuros agentes penitenciários foram confinados em um camburão com gás lacrimogêneo, que só deve ser usado em locais abertos (leia mais abaixo).

O procurador militar Alexandre Reis de Carvalho diz que, entre os fatores que acabam levando a excessos, abusos e maus-tratos em cursos desse tipo, estão: o objetivo de buscar o realismo de situações da profissão, desvios de conduta ou de personalidade, excesso de iniciativa dos instrutores, problemas relacionados à hierarquia e negligência.
“Trabalhamos com dois tipos de cenários em que estes excessos acontecem: um controlado, como nos cursos de tropas especiais, em que o risco é maior, mas há planejamento, e outro clandestino, em que há exposição desnecessária de risco à saúde física ou mental”, explica o procurador.

Segundo o Código Penal, é crime cometer maus-tratos em treinamentos do tipo, e o responsável pode ser condenado à prisão – a pena varia de 2 meses a 12 anos, conforme a gravidade do caso.

Mudanças
Em relação aos cursos militares, Carvalho entende que nos treinamentos em que há risco, como no caso das tropas especiais, a participação deve ser voluntária.
crime de maus-tratos (Foto: crime)
Além disso, o Ministério Público Militar quer que, nestes ambientes, a relação hierárquica seja humanizada. “Saímos do tempo em que ser autoridade era ser autoritário.”

Até os últimos 30 anos, segundo o procurador, as academias e escolas de treinamento de tropas especiais consideravam um fator chamado "taxa de atrito", que prevê que, "para cada treinamento, vai ter uma baixa" – uma desistência ou um problema grave.

"É entendível se pensar que, para cada combate, pode haver uma baixa. Mas não para cada treinamento. Este pensamento vem mudando desde a nova Constituição. O Brasil está amadurecendo, e se entende que deve haver respeito aos direitos fundamentais do cidadão, seja ele com farda ou sem", explica o procurador Carvalho.
Violência em SP
Agressões, chutes, socos e tapas estamparam cenas fortes de um treinamento flagrado em maio no 4º Batalhão de Infantaria Leve do Exército de Osasco, na Grande São Paulo.

O Comando Militar do Sudeste disse que esse tipo de treinamento não condiz com os regulamentos e manuais militares e indiciou dois aspirantes a oficial e um cabo no caso.

“Qual é a finalidade de um treinamento deste tipo, com agressão física? É difícil entender e verificar a necessidade para uma tropa comum, que não é um militar que vai para a guerra ou participará de ações especiais, de passar por aquilo, que está fora do planejamento do treinamento”, questiona o procurador militar.

Segundo Alexandre Reis de Carvalho, são comuns denúncias de abusos em cursos especiais, principalmente por parte dos familiares de alunos. O Ministério Público Militar abriu até um canal por telefone (0800 021 7500) para denúncias.

Insolação em concurso no RJ

No Rio de Janeiro, o Ministério Público Estadual está acompanhando um inquérito policial militar aberto pela Corregedoria da Polícia Militar para apurar problemas em uma prova que reuniu 11 mil candidatos a soldados e sargentos no Centro de Recrutamento e Seleção de Praças no último domingo (7).

Expostos ao sol, alguns desmaiaram e reclamaram de condições ruins. Houve também denúncias de irregularidades que levaram ao cancelamento do concurso (veja o vídeo acima).
O Comando da Polícia Militar admitiu que houve falhas na fiscalização durante a prova, além da inadequada exposição ao sol de alguns candidatos.

Em novembro de 2013, após um recruta morrer no mesmo local durante um treinamento que provocou morte cerebral, insolação e queimaduras, o secretário de Segurança do Estado, José Mariano Beltrame, admitiu “excesso” dos instrutores, e o caso foi apurado como homicídio.

Em março deste ano, outro soldado morreu durante uma corrida. O inquérito ainda está em andamento, e a promotoria militar do Rio pediu novas diligências.

Há um limite que se deve prever para não expor ao risco"
Carlos Savioli,
Ex-comandante da Tropa de Choque
da PM de SP
“O treinamento de alguns cursos, como de tropas especializadas, buscam levar o candidato ao limite psicológico e físico, mas sem expor a um risco de saúde, não há necessidade de isso", defende o ex-comandante da Tropa de Choque da PM de São Paulo, coronel Carlos Celso Savioli.

"Você pode levar a pessoa a um limite para mexer com o conforto pessoal, mas há um limite que se deve prever para não expor ao risco. A coisa mais importante é o material humano”, acrescenta o coronel.

Lacrimogêneo no camburão
Já no Espírito Santo, alunos de escola para agentes penitenciários ficaram trancados dentro de um carro tendo de aguentar alta carga de gás lacrimogêneo. A secretaria de Justiça instaurou uma sindicância para apurar abusos, mas o titular da pasta, Eugênio Ricas, já se adiantou, afirmando que "a princípio, não houve excesso".

O Ministério Público Estadual, porém, entendeu que as denúncias precisam ser apuradas e instaurou um procedimento para colher as informações sobre o curso preparatório oferecido aos inspetores. Ao G1, instrutores do órgão contaram que o treinamento "foi fora do padrão, anormal".

Tanto o coronel Savioli quanto o ex-secretário Nacional de Segurança Pública José Vicente da Silva afirmam ao G1 que a ação realizada no Espírito Santo não foi correta, pois o recomendado é o uso do gás em ambientes abertos.

“O primeiro limite destes cursos é o risco zero à integridade física. É essencial que os profissionais passem por treinamento com gás. Eu não quero que um PM ou agente entre em pânico em uma situação assim. Mas nunca se usa gás em ambiente confinado: alguém pode entrar em desespero e se jogar pela janela ou provocar tumulto”, diz José Vicente.

A recomendação da Condor, fabricante de gás lacrimogêneo no Brasil, é que “o material operacional do gás deve se dar em ambientes abertos e seus efeitos cessam em 20 minutos, sem qualquer risco à saúde quando utilizado dessa forma”. A fabricante diz que não pode determinar padrões para os treinamentos dos agentes da lei.

http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/06/mp-apura-maus-tratos-em-treinos-da-pm-de-militares-e-agentes-pelo-pais.html

Itamaraty diz que vai liberar acesso a documentos sobre Odebrecht

Segundo 'O Globo', diretor do Itamaraty sugeriu maior sigilo para os papéis. Jornal disse que medida era para proteger informações sobre Lula.

O Ministério das Relações Exteriores informou nesta sexta-feira (12) que vai liberar acesso a documentos públicos classificados como "reservados" pela pasta com informações sobre a empreiteira Odebrecht.

Segundo reportagem do jornal "O Globo", um diretor do Itamaraty havia sugerido aumentar o período de sigilo dos papéis para proteger informações que ligavam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à empreiteira, investigada na operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Ainda de acordo com o jornal, o diretor do Departamento de Comunicações e Documentação (DCD) do Itamaraty, ministro João Pedro Corrêa Costa, sugeriu aumentar o período de sigilo dos papéis, classificados como "reservados", após a pasta receber uma solicitação por meio da Lei de Acesso à Informação.

Segundo a lei, os órgãos públicos são obrigados a prestar informações à população sobre temas da administração, a não ser que os dados sejam protegidos por sigilo. Um documento classificado como reservado tem sigilo de cinco anos.

Em memorando ao qual "O Globo" teve acesso, o ministro Corrêa Costa cogita a reclassificação dos documentos como “secretos”, o que aumentaria para 15 anos o prazo para divulgação. "O Globo" mostra na reportagem uma cópia do documento, que circulou no Itamaraty na última terça-feira (9).

Na justificativa do memorando, ainda segundo a reportagem, Corrêa Costa diz que o pedido de acesso à informação foi feito por um repórter da revista "Época" que já produziu "matérias sobre a empresa Odebrecht e um suposto envolvimento do ex-presidente Lula em seus negócios internacionais".

Em abril, reportagem da "Época" dizia que a Procuradoria da República havia aberto uma investigação para apurar suspeita de Lula ter intermediado negócios da empreiteira Odebrecht com governos de outros países, o que poderia configurar crime de tráfico de influência. Ao se manifestar sobre a reportagem, o Instituto Lula negou as suspeitas.
No mesmo memorando interno, enviado à Subsecretaria-Geral da América do Sul, Central e do Caribe (Sgas), o ministro conclui que "muito agradeceria a Vossa Excelência reavaliar a anexa coleção de documentos e determinar se há, ou não, necessidade de sua reclassificação para o grau de secreto".

No pedido do repórter, segundo "O Globo", não havia menção a Lula, e sim à Odebrecht.
Em nota divulgada no fim do dia (veja íntegra abaixo), o Itamaraty disse que a reportagem de "O Globo" é "imprecisa" e que o procedimento adotado pelo ministro Corrêa Costa é "rotineiro" e "previsto em lei". De acordo com o Itamaraty, o pedido do ministro não foi atendido.

"O procedimento é regularmente efetuado mediante solicitações específicas do gênero e não implica, necessariamente, reclassificação de sigilo, como efetivamente se observou no caso em questão", afirma a nota.

Ainda segundo o Itamaraty, o prazo para que a solicitação da revista "Época" fosse atendida vence nesta sexta, e os documentos já podem ser acessados.

"O prazo para atendimento da consulta apresentada pela revista 'Época' encerra-se em 12 de junho corrente, data em que se aprovou a liberação dos documentos solicitados."

Repercussão política
O senador Aloyisio Nunes (PSDB-SP), que preside a Comissão de Relações Exteriores do Senado, afirmou a jornalistas no Congresso que que não acredita que a suposta ordem para blindar o ex-presidente tenha partido do ministro das Relações Exteriores.

"Eu não creio que tenha sido o Itamaraty, o ministério, mas algum escalão do ministério. Porque o próprio ministro, não creio que esteja de acordo com isso", afirmou Nunes.

"O que eu acho que seria muito ruim seria, ao mesmo tempo que há uma investigação sobre essas viagens do ex-presidente, o Itamaraty oficialmente aumentar o prazo de sigilo sobre esse documento. Essa coincidência seria muito ruim. Mas felizmente o ministro anunciou que os documentos serão liberados", concluiu Aloysio.

O líder do PT no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), comentou o caso com jornalistas que cobrem o 5º Congresso Nacional da sigla, em Salvador. Ele disse que "estranha" a preocupação com o sigilo e afirmou que Lula e outros presidentes "andam pelo exterior" e "defendem empresas nacionais".

"Eu estranho um pouco essa preocupação com o sigilo, porque todos nós sempre soubemos, e não só presidente Lula, mas outros presidentes também, eles andam pelo exterior, eles defendem empresas nacionais, e ao contrário do que muita gente diz, na verdade muitos dos contratos que foram assinados no exterior é para gerar emprego no Brasil. É para incentivar as empresas brasileiras para se tornarem grandes protagonistas internacionais, estimular indústrias a comprar equipamentos", afirmou Delcídio.

Nota do Itamaraty
Veja abaixo íntegra da nota do Itamaraty:
Ministério das Relações Exteriores
Assessoria de Imprensa do Gabinete
Nota nº 216
12 de junho de 2015
Nota de Esclarecimento
Com relação à manchete do jornal O Globo de hoje, 12 de junho de 2015, o Ministério das Relações Exteriores esclarece que se trata de matéria imprecisa, que induz o leitor a uma interpretação equivocada de um procedimento administrativo rotineiro, regular e previsto em lei.

O memorando transcrito, de caráter sigiloso, é parte de um processo normal de consulta interna, facultado pela Lei de Acesso à Informação (12.527/11), combinada com o Decreto 7724/12, que a regulamenta. O procedimento é regularmente efetuado mediante solicitações específicas do gênero e não implica, necessariamente, reclassificação de sigilo, como efetivamente se observou no caso em questão. O prazo para atendimento da consulta apresentada pela revista “Época” encerra-se em 12 de junho corrente, data em que se aprovou a liberação dos documentos solicitados.

A Lei de Acesso à Informação estabelece, em seu Artigo 29, que "a classificação das informações será reavaliada pela autoridade classificadora ou por autoridade hierarquicamente superior, mediante provocação ou de ofício (...) § 1o  O regulamento a que se refere o caput deverá considerar as peculiaridades das informações produzidas no exterior por autoridades ou agentes públicos. § 2o  Na reavaliação a que se refere o caput, deverão ser examinadas a permanência dos motivos do sigilo e a possibilidade de danos decorrentes do acesso ou da divulgação da informação".

Nos termos da Lei, cabe a reavaliação para determinar se a divulgação de informações específicas pode "prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações internacionais do País, ou as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e organismos internacionais (Artigo 23 II)". Tal reavaliação também é fundamentada na necessidade de preservar informações sensíveis sobre personalidades públicas estrangeiras ainda em atividade, bem como para preservar dados comerciais de empresas brasileiras cuja divulgação possa afetar sua competitividade.

O Ministério das Relações Exteriores reitera o seu comprometimento inequívoco com o respeito e a observância do princípio democrático da transparência de que se imbui a Lei de Acesso à Informação.

 http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/06/itamaraty-diz-que-vai-liberar-acesso-documentos-sobre-odebrecht.html

Corpo de PM é encontrado em Leme; marido se entrega e confessa o crime

Larissa Santos Velasco estava desaparecida desde a noite de quarta-feira.
Homem de 27 anos levou policiais até canavial onde o corpo foi deixado.

A policial militar Larissa Santos Belasco de Leme (Foto: Reprodução/EPTV)A policial militar Larissa Santos Belasco de Leme (Foto: Reprodução/EPTV)
Foi encontrado na noite desta sexta-feira (12) o corpo da policial militar Larissa Santos Velasco, moradora de Leme (SP) que estava desaparecida desde a noite de quarta-feira (10). O marido dela, Gleiser Nunes Velasco, de 27 anos, se entregou à polícia e confessou o assassinato da jovem de 21 anos, segundo informou o Jornal da EPTV. O homem levou os agentes até o local onde o corpo da soldado foi deixado, em um canavial no Distrito Industrial.

O homem chegou na delegacia de Leme por volta das 17h30 e entrou pelos fundos para não chamar a atenção. Logo depois, ele saiu em viaturas da policia para mostrar onde abandonou o corpo. O motivo e a forma como ele executou a esposa ainda são desconhecidos.

Casal foi visto em Leme na noite de quarta-feira (Foto: Arquivo pessoal)Casal foi visto em Leme na noite de quarta-
feira (Foto: Arquivo pessoal)
A mulher trabalhava na Polícia Militar de Limeira (SP), mas morava na casa da avó no Jardim São José, em Leme, junto com o marido. Ela foi vista pela última vez na quarta por uma vizinha, quando recebia um lanche.

A família só se deu conta do desaparecimento no dia seguinte quando amigas da policial foram buscar Larissa para trabalhar em Limeira. "A vizinha da minha mãe veio falar que as moças estavam chamando ela. Ai minha mãe foi perceber que ela não estava. Quando as moças chegaram na corporação de Limeira, o batalhão fez uma ligação para a PM de Leme e uma viatura veio até a casa da minha mãe saber o porquê dela não ter comparecido ao trabalho", explicou a mãe da vítima, Cristina de Oliveira, em entrevista à EPTV durante a tarde, antes de saber do homicídio.

Ela não tinha o prazer nem de conversar comigo e com as primas, porque ele tinha que estar do lado escutando o que estávamos conversando"
Maria Oliveira, tia de Larissa
'Feito uma burrada'
Larrisa se formou como soldado da PM no final de maio. Ela e Gleiser estavam casados há um ano. A mãe dele, Ozalena Ribeiro, tinha visto o filho pela última vez na quarta. "Ele estava organizando os documentos para poder levar para São Paulo porque ele também estava tentando ingressar na polícia. Estava normal, sem problema nenhum. Ainda perguntei da Larissa, que estava de folga", disse. Ela ainda explicou que o filho ligou para o irmão. "Falou que tinha feito uma burrada e que ia ter que sumir".

Ciúmes
A tia de Larissa, Maria Oliveira, disse que Gleiser era muito ciumento. "Demonstrava muita frieza. Ela não tinha o prazer nem de conversar comigo e com as primas, porque ele tinha que estar do lado escutando o que estávamos conversando".

Investigações
Até a publicação, a perícia de Limeira ainda trabalhava no canavial onde o corpo foi encontrado. O homem foi levado de volta para a delegacia, onde presta depoimento com a delegada da mulher, Adriana Galone, que ainda não se pronunciou sobre as providências que serão tomadas e para onde ele será levado.

http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2015/06/corpo-de-pm-e-encontrado-em-leme-marido-se-entrega-e-confessa-o-crime.html