domingo, 26 de abril de 2015

Ex-'Rei do Boxe', Kellie Maloney quer retornar ao esporte como empresária e enfrenta preconceito



MALONEYA lenda do boxe antigamente conhecida como Frank Maloney anunciou que voltará ao esporte. Depois de passar por uma cirurgia de mudança de sexo, a mulher chamada hoje de Kellie Maloney revelou nesta quinta-feira que decidiu atuar como empresária, função na qual se destacou e marcou época na modalidade, quando ainda assumia a identidade de homem.

Maloney, quando ainda usava o nome de Frank, foi responsável pela ascensão meteórica de Lennox Lewis, quando o britânico se tornou campeão mundial dos pesos pesados de todas as organizações do boxe durante a década de 90. Agora, já como Kellie, voltará à modalidade e revelou já ter acordo para cuidar da carreira de dois pugilistas que ainda buscam espaço no esporte.

"Eu tenho que começar de baixo novamente e não há como ser de outra forma. A oportunidade e o desafio pessoal são muito grandes", declarou Maloney, que também levou os boxeadores Paul Ingle e Scott Harrison a títulos mundiais.

Maloney havia encerrado sua carreira de 30 anos no boxe em 2013, quando devolveu a licença que tinha à Comissão de Controle do Boxe Britânico por se dizer desiludido com o esporte. No ano seguinte, surpreendeu ao anunciar que faria uma cirurgia para mudar de sexo. Quando ainda era Frank, o empresário chegou a ter o nome envolvido em polêmicas por homofobia.

Em uma entrevista ao jornal inglês Sunday Mirror , na qual revelou a mudança de sexo, Maloney revelou que nunca se sentiu confortável em um corpo masculino.

"Eu nasci no corpo errado e sempre soube que era uma mulher. Não posso continuar vivendo na sombra", explicou. Pouco após a divulgação da entrevista, Maloney recebeu diversas mensagens de apoio, inclusive de pessoas ligadas ao boxe, considerado um meio machista, e não escondeu a surpresa. "É este tipo de pessoas que você nunca esperava que fossem te apoiar. Me deixa tão orgulhoso e só quero agradecer a eles pelo apoio", afirmou ao Sunday Mirror.

Maloney ainda garantiu: "Isto mostra que o mundo está mudando". "Está mudando para melhor. Muitas outras pessoas em minha posição foram severamente traumatizadas por anos pelo que passaram. Eu não posso agradecer o povo britânico o suficiente por seu cuidado e entendimento", comentou.

 http://www.brasilpost.com.br/2015/04/23/apos-cirurgia-de-mudanca-_n_7126376.html?utm_hp_ref=brazil&ir=Brazil

Ex-ministro de Dilma e de Lula diz que PT 'roubou demais' e 'se esgotou


Wilson Dias/ABr Brasilia Ex-ministro dos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e um dos "faxinados" do mandato passado, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que os petistas "roubaram demais" e que o partido deles "se esgotou". "O PT exauriu-se, esgotou-se. Olha o caso da Petrobras. A gente não acha que o PT inventou a corrupção, mas roubaram demais. Exageraram. O projeto deles virou projeto de poder pelo poder", disse Lupi um dia após a Petrobras divulgar que a perda da estatal com a corrupção chegava a R$ 6,2 bilhões.

A declaração foi feita durante um encontro com correligionários na quinta-feira, em São Paulo. O Estado teve acesso à fala de Lupi, que foi confirmada pelo próprio dirigente pedetista.

Na conversa, o presidente do partido fez ressalvas a programas simbólicos dos governos petistas, como o Bolsa Família. "Tirou milhões da miséria, isso é bom para caramba. O Nordeste é outro (avanço), é verdade. Quem não vê isso é mentiroso, nojento. Eu tenho raiva deles. Mas (o governo) criou também uma dependência. Eu vejo gente que não quer trabalhar para manter o Bolsa Família, isso está errado. O programa tem que ser instrumento para tirar da miséria, não para manter na miséria."

Aos correligionários, Lupi também reclamou do tratamento dado pelo PT ao PDT desde que as duas legendas formalizaram a aliança em 2006, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva disputava a reeleição. "A conversa com o PT, com o meu amigo Lula e com a presidente Dilma, é qual o naco de poder que fica com cada um. Para mim, isso não basta. Eu não quero um pedaço de chocolate para brincar como criança que adoça a boca. Eu quero ser sócio da fábrica, eu quero ajudar a fazer o chocolate."

Em um momento de autocrítica, o presidente do PDT disse que o partido se "acomodou" por estar no poder, mas que, diante da insatisfação demonstrada pela população nas ruas, o partido precisa começar a buscar novos caminhos ou sofrerá as consequências no futuro.

"Se a gente não acordar para isso, daqui a pouco a população vai fazer como juiz de futebol: vai dar cartão vermelho para gente. Para muitos, já está dando", disse Lupi. De acordo com aliados do dirigente pedetista, esse tem sido o tom usado por ele durante as reuniões com as Executivas estaduais do PDT desde o início do ano.

Segundo Lupi, o fato de nas últimas eleições candidatos como o palhaço Tiririca (PR-SP) e o ex-jogador Romário (PSB-RJ) terem sido eleitos para cargos no Legislativo demonstram o descontentamento das pessoas com a figura do político tradicional. "O povo está fazendo isso para sacanear a gente. Está dizendo: 'Seus babacas, me respeitem, porque senão olha o que eu vou fazer com vocês. Em vez de votar em vocês, eu vou votar no Tiririca, vou votar no Romário'."

Planos

Procurado pelo Estado, Lupi confirmou o teor do discurso feito na quinta-feira. Ele nega que o PDT pense em deixar a base aliada neste momento. Acomodado no Ministério do Trabalho - cujo atual titular é Manoel Dias -, o partido conta hoje com 19 dos 513 deputados da Câmara e 6 dos 81 senadores.

Ex-ministro do Trabalho, Lupi deixou o governo Dilma em dezembro de 2011, após uma série de denúncias de irregularidades envolvendo integrantes da pasta. Apesar de o partido continuar no comando do ministério até hoje, a relação entre PDT e PT está a cada dia mais estremecida. Parte dos senadores do partido defende a saída imediata da base do governo. Na Câmara, a bancada da sigla não tem mais seguido a orientação do Palácio do Planalto na hora das votações.

Até agora, Lupi era apontado como o que mais resistia à ideia de deixar a base aliada. Hoje, no momento em que o PT passa pela sua maior crise desde que assumiu o governo, em 2003, o dirigente trabalhista resume assim o seu sentimento: "A gente não quer ser um rato, que foge do porão do navio quando entra a primeira água, mas também não queremos ser o comandante do Titanic, que ficou no barco até ele afundar".
 
 http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/04/26/interna_politica,641218/lupi-diz-que-pt-roubou-demais-e-se-esgotou.shtml

Depois de oito meses, presídios de SP descumprem lei que proíbe revista íntima

Visitantes relatam obrigação de tirar a roupa e se submeter a práticas vexatórias após procedimento ser proibido desde 2014; governo paulista pode ser processado por vítimas.

Semanalmente, a servidora pública Daniela*, de 30 anos, faz visitas ao marido em um presídio no interior de São Paulo. A rotina é a mesma há oito anos. Em grupos de três a quatro mulheres, a visitante tira a roupa diante das agentes penitenciárias e passa pelo detector de metais. Se a máquina apita, é preciso passar por uma revista, com direito a agachamentos. Ao todo, a revista leva cerca de 15 minutos. “É muito constrangedor. Eles nos olham como se a gente tivesse feito o crime”, diz Daniela.

Em agosto do ano passado, entretanto, ela achou que o constrangimento fosse ter fim. Foi quando o governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, sancionou a Lei nº 15.552, que proíbe os estabelecimentos prisionais de realizarem revistas íntimas, entendidas como “todo procedimento que obrigue o visitante a despir-se, fazer agachamentos ou dar saltos e submeter-se a exames clínicos invasivos”.

Veja manual sobre como revistas devem ser feitas em SP
Manual da Fundação Casa ensina como revista em visitantes deve ser feita. Foto: Reprodução
Manual da Fundação Casa ensina como revista em visitantes deve ser feita. Foto: Reprodução
Manual da Fundação Casa ensina como revista em visitantes deve ser feita. Foto: Reprodução
Manual da Fundação Casa ensina como revista em visitantes deve ser feita. Foto: Reprodução
Cartas de parentes de presos relatam revistas humilhantes. Foto: Reprodução/Conectas
Cartas de parentes de presos relatam revistas humilhantes. Foto: Reprodução/Conectas
Cartas de parentes de presos relatam revistas humilhantes. Foto: Reprodução/Conectas
Cartas de parentes de presos relatam revistas humilhantes. Foto: Reprodução/Conectas
Cartas de parentes de presos relatam revistas humilhantes. Foto: Reprodução/Conectas
Cartas de parentes de presos relatam revistas humilhantes. Foto: Reprodução/Conectas
Cartas de parentes de presos relatam revistas humilhantes. Foto: Reprodução/Conetas

Semanalmente, a servidora pública Daniela*, de 30 anos, faz visitas ao marido em um presídio no interior de São Paulo. A rotina é a mesma há oito anos. Em grupos de três a quatro mulheres, a visitante tira a roupa diante das agentes penitenciárias e passa pelo detector de metais. Se a máquina apita, é preciso passar por uma revista, com direito a agachamentos. Ao todo, a revista leva cerca de 15 minutos. “É muito constrangedor. Eles nos olham como se a gente tivesse feito o crime”, diz Daniela.

Em agosto do ano passado, entretanto, ela achou que o constrangimento fosse ter fim. Foi quando o governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, sancionou a Lei nº 15.552, que proíbe os estabelecimentos prisionais de realizarem revistas íntimas, entendidas como “todo procedimento que obrigue o visitante a despir-se, fazer agachamentos ou dar saltos e submeter-se a exames clínicos invasivos”.

Depois de oito meses, as 162 unidades prisionais de São Paulo operam apenas com aparelhos de Raio-X e detectores de metal. Em breve, as quatro unidades do Centro de Detenção Provisória de Pinheiros passarão a usar o sistema de scanner corporal, em um projeto-piloto da Secretaria.

O contrato de locação de cinco equipamentos com a empresa Nuctech do Brasil Ltda. foi publicado na última sexta-feira (24), no Diário Oficial. Ao iG, o secretário da Administração Penitenciária, Lourival Gomes, negou que a lei esteja sendo descumprida. "O ingresso de visitantes nos presídios é realizado conforme previsto pela legislação vigente", informou a Secretaria por meio de nota.

A afirmação do órgão, no entanto, conflita com relatos como o de Daniela e o de muitos outros visitantes que têm procurado o auxílio da Defensoria Pública do Estado e de entidades como o Instituto Terra, Trabalho e Cidadania (ITTC) e a Pastoral Carcerária, que historicamente defendem o fim da revista vexatória.

"As revistas continuam acontecendo como se nada tivesse mudado, sendo que o próprio governador deu um prazo até fevereiro deste para a regulamentação da lei", critica a advogada do ITTC, Gabriela Ferraz.

Em parceria com a Defensoria, as entidades estudam entrar com ações indenizatórias, mandados de segurança e até mesmo uma ação de improbidade administrativa contra o governador Geraldo Alckmin. “Nós encaminhamos um oficio extrajudicial ao governador, mas até agora não tivemos nenhum tipo de resposta. Por se tratar de um direito líquido e certo, vamos tentar acioná-lo judicialmente”, completa a advogada.

Muitos constrangimentos
Entre as visitantes, a expectativa de uma mudança real nos procedimentos é baixa. “Creio que nunca vão regulamentar isso não”, desafaba a servidora Daniela. “Até hoje, não mudou nada, é sempre a mesma coisa. A única coisa boa foi o fim de semana em que a lei passou. Nesse dia, a gente não tirou a roupa e pode passar direto. Eu nem acreditei”, conta.

Segundo Daniela, seu constrangimento é ainda maior por estar acima do peso. “Para gente que é mais forte, é sempre mais difícil, porque se encostar um fio de cabelo na máquina ela apita, sendo que cabelo não tem metal, né? Mas tudo bem”, diz Daniela, que atualmente pesa 153 quilos.

“Aí, é horrível, porque elas pedem pra gente levantar as dobras e dizem assim ‘levanta o peito, agora a barriga’, e depois, elas vêm olhar nosso cabelo, dentro da boca, a sola do pé. Não tem constrangimento maior”, relata.

Outro problema frequentemente enfrentado pelas mulheres é no período da menstruação. “A gente tem de tirar ali na frente o absorvente e botar o que eles dão. Dá até coceira, nunca vi aquela marca. Sem contar que é pequenininho, imagina pra quem tem aquele fluxo grande. E a moça te dá contado. São quatro pra você se virar na visita inteira.”

Diante das dificuldades, Daniela criou uma página no Facebook intitulada “Amor atrás das grades”, que conta com quase 50 mil seguidores. “Ali, uma ajuda a outra”, explica a servidora, que diz receber pedidos de apoio para elaborar processos, pedidos de semiaberto, condicional, transporte até os presídios e todo tipo de informação relacionada ao convívio com familiares e amigos encarcerados.

*O nome original foi preservado a pedido da entrevistada.

 http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/2015-04-26/depois-de-oito-meses-presidios-de-sp-descumprem-lei-que-proibe-revista-intima.html

Brasileiro rejeita 'três últimos pedidos' na Indonésia

Rodrigo Gularte deve ser executado na próxima terça-feira; ele foi condenado à pena de morte após tentar entrar no país com 6 kg de cocaína escondidos em pranchas de surfe

Advogado de Gularte ainda tentará impedir execução da pena
Advogado de Gularte ainda tentará impedir execução da pena
O paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, que deverá ser executado na Indonésia, rejeitou neste domingo (26) a fazer seus três últimos pedidos e expressou confiança de que a sentença não será cumprida, disse seu advogado.

Gularte, de 42 anos, foi notificado no sábado de que será executado por fuzilamento. Nenhuma data para a sentença foi anunciada, mas ela poderá ser realizada já na terça-feira após o fim do aviso de 72h previsto pela lei indonésia.

Preso em 2004 ao tentar entrar na Indonésia com 6kg de cocaína em pranchas de surfe, Gularte foi condenado à morte em 2005.

A defesa ainda tenta convencer autoridades a reverter sua pena, após o brasileiro ter sido diagnosticado com esquizofrenia, e entrará com um novo recurso na segunda-feira.

Gularte recebeu visita da prima, Angelita Muxfeldt, na prisão de Nusakambangan, a cerca de 400km de Jacarta, onde ele é mantido e as sentenças deverão ser cumpridas. Ele poderá ser visitado todos os dias até a data da execução.

O encontro foi "difícil", no qual ele se negou a realizar os três últimos pedidos a que tem direito, disse à BBC Brasil o advogado Ricky Gunawan, que também esteve na reunião.

"Ele rejeitou, rindo. E disse: 'Isso é alguma coisa como Aladdin? Não preciso disso'", disse ele, que assumiu o caso em março.

Gularte poderá ser o segundo brasileiro a ser executado na Indonésia. Em janeiro, o carioca Marco Archer Cardoso Moreira foi fuzilado após ser condenado à morte por tráfico de drogas.

'Pena de morte abolida'
Gularte foi diagnosticado com esquizofrenia por dois relatórios no ano passado. Em março, uma equipe médica reavaliou o brasileiro à pedido da Procuradoria Geral indonésia, mas o resultado deste laudo não foi divulgado, apesar de repetidos pedidos da defesa e do governo brasileiro.

Familiares e conhecidos relataram em entrevistas recentes à BBC Brasil que Gularte passa seus dias na prisão conversando com paredes e ouvindo vozes de satélites. Dizem que ele se recusa a tirar um boné, que usa virado para trás, alegando ser sua proteção.

No encontro deste domingo, Gunawan disse que o brasileiro alterou momentos de lucidez com discursos "delirantes", no qual disse acreditar que sua execução não será realizada. 

"Quando falamos da execução, ele disse que houve uma conferência internacional de procuradores ontem e hoje, que a pena de morte foi abolida e que ele não será executado".

"Disse, por exemplo, que a água em Cilacap e em todos os lugares é intoxicada e que a gente devia ter cuidado".

Um representante da embaixada brasileira e um pastor também participaram da visita, disse Gunawan. "O pastor tentou dizer que ele precisava estar preparado, mas era difícil para ele (Gularte) entender a situação".
No sábado, Gularte teria reagido com "surpresa" e "delírio" ao ser notificado de sua execução, disse à BBC Brasil um diplomata brasileiro que acompanhou o anúncio.

Novo recurso
O advogado de Gularte tentará um novo recurso na segunda-feira para reverter a execução. Na semana passada, a defesa havia pedido para que a prima que está na Indonésia ficasse com a guarda do brasileiro, devido ao seu estado mental.

A família alega que ele sofre de distúrbios mentais há anos. Segundo o advogado, a lei indonésia proíbe que réus com doenças mentais sejam condenados à morte e o recurso deverá apontar o "longo histórico de problemas mentais" de Gularte.

"Não há nenhuma prova de que ele estava bem quando ele cometeu o crime. Temos fortes evidências de que ele tem problemas mentais desde 1982".

Além de Gularte, oito condenados também foram notificados - sete estrangeiros e um indonésio.
Entre eles estão os australianos Andrew Chan e Myuram Sukumaran, considerados os líderes do grupo de traficantes "Os Nove de Bali", além de cidadãos das Filipinas e Nigéria.

A Indonésia está sob forte pressão internacional para que reveja as execuções, e o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, reforçou pedido para que as condenações sejam revistas.
"O secretário-geral pede ao presidente Joko Widodo que considere urgentemente declarar uma moratório na pena capital na Indonésia, tem em vista sua abolição", disse um porta-voz de Ban.

Widodo, que assumiu em 2014, negou clemência a condenados por tráfico, dizendo que o país está em situação de "emergência" devido às drogas. Em janeiro, seis presos foram executados, inclusive Marco Archer.

Brasil e Noruega convocaram seus embaixadores na Indonésia em protesto e, em fevereiro, a presidente Dilma Rousseff recusou temporariamente as credenciais do novo representante indonésio no Brasil em meio ao impasse com Jacarta diante da iminente execução de Gularte.

Grupos de direitos humanos também têm pressionado a Indonésia para cancelar a aplicação das penas.
Mais de 130 presos estão no corredor da morte, 57 por tráfico de drogas, segundo a agência Associated Press.

 http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2015-04-26/brasileiro-rejeita-tres-ultimos-pedidos-na-indonesia.html

Quatro capitais registram protestos contra a Rede Globo

Emissora fluminense é criticada nos seus 50 anos por movimentos sociais em SP, DF, RS e MG 
 
Manifestação em São Paulo reuniu dezenas de pessoas

No domingo que marca os 50 anos de fundação da Rede Globo, movimentos sociais e sindicatos promoveram neste domingo em quatro capitais protestos contra a emissora fluminense por sua suposta colaboração com a ditadura militar e numa campanha de apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Reprodução/Facebook
Manifestação em São Paulo reuniu dezenas de pessoas
Os atos aconteceram em São Paulo (SP), Brasília (DF), Porto Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG) e foram apoiados por sindicatos como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e Movimento dos Sem-Terra (MST).
Veja o vídeo do ato paulista produzido pelo Jornalistas Livres
Em São Paulo, a concentração ocorreu na Praça General Gentil Falcão, que fica próxima da sede paulista da emissora. A seguir, o grupo seguiu em marcha ao local. Estimativas iniciais dos organizadores indicam que pelo menos mil pessoas participaram do ato.
Veja galeria de imagens
Manifestação em São Paulo reuniu dezenas de pessoas. Foto: Reprodução/Facebook
Manifestação em São Paulo reuniu dezenas de pessoas. Foto: Reprodução/Facebook
Manifestação em São Paulo reuniu dezenas de pessoas. Foto: Reprodução/Facebook
Faixas e cartazes com palavras de ordem na sede da emissora em Belo Horizonte . Foto: Reprodução/Facebook
Belo Horizonte também registrou protesto anti-Rede Globo neste domingo. Foto: Reprodução/Facebook
Afiliada da Rede Globo em Porto Alegre (RS) também foi alvo dos manifestantes. Foto: Reprodução/Facebook
Repúdio aos 50 anos da TV Globo reuniu manifestantes na sedes da emissora em 4 capitais. Foto: Reprodução/Facebook
Brasília foi uma das capitais que registraram protesto contra a Rede Globo. Foto: Reprodução Facebook
Imagem convoca para protesto contra os 50 anos da Rede Globo. Foto: Reprodução/Facebook
Manifestação em São Paulo reuniu dezenas de pessoas. Foto: Reprodução/Facebook

Também foram realizados atos em Brasília (DF), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS). Na capital gaúcha, a afiliada da Rede Globo foi denunciada na Operação Zelotes, da Polícia Federal, que investiga manobras para sonegar impostos.

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2015-04-26/quatro-capitais-registram-protestos-contra-a-rede-globo.html

Previsto por cientistas há um mês, terremoto no Nepal 'seguiu padrão histórico'

Estudo de cientistas identificou que região da Ásia sofre de abalos sísmicos históricos

O devastador terremoto de magnitude 7,8 que atingiu o Nepal no último sábado (25) já deixou milhares de vítimas, feridos e desabrigados. Mas esta tragédia não é totalmente inesperada.
Imagem de Katmandu, capital do Nepal, após terremoto que matou mais de 2,5 mil pessoas
Imagem de Katmandu, capital do Nepal, após terremoto que matou mais de 2,5 mil pessoas
Cientistas haviam identificado há um mês a possibilidade de um grande abalado sísmico ocorrer no exato epicentro deste último tremor, após um estudo revelar um padrão histórico de terremotos nesta região.
Laurent Bollinger, da agência de pesquisa CEA na França, e seus colegas realizaram um pesquisa de campo no Nepal e identificaram ser comum que um grande terremoto gere outro, vários anos mais tarde, em uma mesma região.

Veja galeria com imagens da tragédia no Nepal
Homem executa ritos finais antes de cremar vítima do terremoto no Nepal. Foto: AP
Caixão à espera de corpo de vítima de terremoto que matou mais de duas mil pessoas no Nepal. Foto: AP
Mulher chora ao lado de local em que corpo de vítima é cremado no meio da rua. Foto: AP
Pessoas observam cremação em plena rua de vítima de terremoto no Nepal. Foto: AP
Pessoas reconhecem corpos de familiares que foram vítimas de terremoto que matou mais de duas mil pessoas no Nepal. Foto: AP
Mulheres choram diante dos corpos de parentes que morreram no terremoto do Nepal. Foto: AP
Situação de Katmandu, capital do Nepal, após terremoto que matou mais de duas mil pessoas. Foto: AP
Criança é socorrida após terremoto que deixou mais de dois mil mortos no Nepal. Foto: AP
Sobreviventes de terremoto se desesperam ante ao cenário de destruição . Foto: AP
Idosa caminha por Katmandu, capital do Nepal e cidade mais atingida pelo terremoto que deixou dois mil mortos. Foto: AP
Após perder casa, sobreviventes do terremoto no Nepal se espalham pelas áreas devastadas de Kathmandu, capital do País. Foto: AP
Pessoas aguardam atendimento médico após terremoto que deixou dois mil mortos no Nepal. Foto: AP
Após terremoto matar mais de duas mil pessoas no Nepal, país recebe suprimentos. Foto: AP
Cenário desolador da cidade de Kathmandu, capital do Nepal, após terremoto que deixou dois mil mortos. Foto: AP
Cenário devastado pelo terremoto que deixou mais de dois mil mortos no Nepal. Foto: AP
Equipes trabalham no resgate de sobreviventes do terremoto que deixou mais de dois mil mortos no Nepal . Foto: AP
Equipes trabalham no resgate do terremoto que deixou mais de dois mil mortos no Nepal. Foto: AP
Terremoto de 7,8 graus na escala Richter devastou parte do Nepal neste sábado (25). Foto: Fotos Públicas/British Red Cross
Terremoto de 7,8 graus na escala Richter devastou parte do Nepal neste sábado (25). Foto: Fotos Públicas/British Red Cross
Índia envia suprimentos para vítimas do terremoto no Nepal. Foto: Fotos Públicas/Ministério da Defesa da Índia
Índia envia suprimentos para vítimas do terremoto no Nepal. Foto: Fotos Públicas/Ministério da Defesa da Índia
Índia envia suprimentos para vítimas do terremoto no Nepal. Foto: Fotos Públicas/Ministério da Defesa da Índia
Índia envia suprimentos para vítimas do terremoto no Nepal. Foto: Fotos Públicas/Ministério da Defesa da Índia


Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP
Pessoas são socorridas após terremotos que matou mais de mil pessoas no Nepal. Foto: AP
Equipes de socorro buscam sobreviventes após terremoto que matou mais de mil pessoas no Nepal. Foto: AP
Cidade fica completamente destruída após terremoto que matou mais de mil pessoas no Nepal. Foto: AP
Terremoto atingiu Nepal e deixou mais de mil mortos . Foto: AP
Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP
Situação dos acampamentos de montanhistas após terremoto que atingiu o Everest. Foto: AP
Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP
Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP
Situação dos acampamentos de montanhistas após terremoto que atingiu o Everest. Foto: AP
Guias retiram turistas do Everest após montanha ser atingida por terremoto. Foto: AP
Vista do Everest após terremoto que matou mais de mil pessoas no Nepal. Foto: AP
Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP
Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP
Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP
Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP
Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP
Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP
Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP
Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP

Assim, um tremor ocorrido no Nepal em 1934, que matou 8,5 mil pessoas, teria gerado uma grande pressão no subsolo, que foi sendo transferida ao longo de uma falha geológica e liberada 81 anos depois, no último sábado.
O mesmo "efeito dominó" teria ocorrido há 700 anos, segundo os cientistas.
Falha geológica
Em sua pesquisa, Bollinger e sua equipe foram até à selva no centro-sul do Nepal para investigar a principal falha geológica do país, que corta seu território de leste a oeste e tem uma extensão de 1 mil quilômetros.
No local onde a falha chega à superfície, eles desenterraram fragmentos de carvão vegetal para verificar quando ela havia se movido pela última vez.

Textos antigos mencionam diversos terremotos, mas localizar no solo do Nepal onde eles ocorreram é extremamente difícil, porque intensas chuvas, deslizamentos de terra e a densa folhagem cobrem a superfície da terra, fazendo com que seja difícil identificar as rupturas causadas por um tremor.
Mas, a partir da análise do carvão, o grupo liderado por Bollinger encontrou evidências de que a falha investigada não havia se movido por um longo tempo.

"Mostramos que esta falha não havia sido a culpada pelos grandes terremotos de 1505 e 1833, e que a última vez que ela havia se movido havia sido em 1344", afirma Bollinger, que apresentou o estudo para a Sociedade Geológica do Nepal há duas semanas.

Preocupação
Antes, a equipe havia trabalhado em outro segmento próximo da falha, que fica ao leste de Kathmandu, e mostrado que ele havia passado por fortes terremotos em 1255 e, depois, em 1934.

Quando os cientistas viram este padrão de eventos, eles ficaram preocupados, porque, quando acontece um grande terremoto, o movimento de terra gerado por ele gera uma transferência de pressão ao longo da falha - e parece ter sido isso que ocorreu após o tremor de 1255.

Depois de 89 anos, em 1344, a pressão acumulada no segmento leste da falha foi liberada, gerando um novo forte abalo.

Agora, a história se repete, com a pressão gerada em 1934 sendo transferida rumo ao leste da falha e liberada 81 anos depois.

O mais preocupante é que os pesquisadores acreditam que novos tremores podem estar por vir.
"Cálculos sugerem que a magnitude 7,8 do terremoto de sábado não foi forte o suficiente para gerar um ruptura até a superfície, então, é possível que mais pressão ainda esteja acumulada", afirma Bollinger.
"Por isso, podemos esperar um novo grande terremoto ao leste e ao sul nas próximas décadas."

 http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2015-04-26/previsto-por-cientistas-ha-um-mes-terremoto-no-nepal-seguiu-padrao-historico.html