sexta-feira, 13 de março de 2015

Dilma está entre os 12 líderes mundiais que ganham os maiores salários; veja lista

SÃO PAULO - Todo mundo já teve a curiosidade de saber o quanto um presidente da República ganha por mês. A CNN Money matou essa curiosidade e fez um levantamento que traz o salário anual dos 12 líderes mundiais com os maiores salários anuais em dólar. Para facilitar a comparação, o InfoMoney trouxe os valores para o real, adotando a cotação de US$ 1 por R$ 3,20. 

A lista possui algumas obviedades como a primeira colocação, mas também trouxe algumas suspresas como o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, na frente de David Cameron, do Reino Unido, Shinzo Abe, do Japão e François Hollande, da França. 

Confira quem são os líderes mais bem pagos do mundo:

12. Xi Jinping, presidente da China. Salário anual: US$ 22 mil; ou R$ 70,4 mil
11. Narendra Modi, primeiro-ministro da Índia. Salário anual: US$ 30,3 mil; ou R$ 96,96 mil  
10. Dilma Rousseff, presidente do Brasil. Salário anual: US$ 120 mil; ou R$ 384 mil  
9. Matteo Renzi, primeiro-ministro da Itália. Salário anual: US$ 124,6 mil; ou R$ 398,72 mil  
8. Vladimir Putin, presidente da Rússia. Salário anual: US$ 136 mil; ou R$ 435,2 mil  
7. François Hollande, presidente da França. Salário anual: US$ 194,3 mil; ou R$ 621,76 mil  
6. Shinzo Abe, primeiro-ministro do Japão. Salário anual: US$ 202,7 mil; ou R$ 648,64 mil  
5. David Cameron, primeiro-ministro da Inglaterra. Salário anual: US$ 214,8 mil; ou R$ 687,36 mil
4. Jacob Zuma, presidente da África do Sul. Salário anual: US$ 223,5 mil; ou R$ 715,2 mil  
3. Angela Merkel, chanceler da Alemanha. Salário anual: US$ 234,4 mil; ou R$ 750,08 mil  
2. Stephen Harper, primeiro-ministro do Canadá. Salário anual: US$ 260 mil; ou R$ 832 mil  
1. Barack Obama, presidente dos Estados Unidos. Salário anual: US$ 400 mil; ou R$ 1,28 milhão
 
 https://br.financas.yahoo.com/noticias/dilma-est%C3%A1-12-l%C3%ADderes-mundiais-ganham-maiores-sal%C3%A1rios-183700827--finance.html

Crise do petróleo afeta até prostituição

Com o estrago da corrupção da Petrobras e a queda de arrecadação, lojas não param de fechar em 23 cidades do Rio

O efeito cascata da crise do petróleo provocada pela Operação Lava Jato e a queda do preço do barril de petróleo empurraram o comércio para o atoleiro. A ponta mais sensível da cadeia produtiva sentiu o duro golpe da retração de investimentos da Petrobras e das obras do Comperj. E parece até que uma nuvem negra estacionou sobre os municípios do Rio. O ouro que reluziu no vai e vem diário de milhares de ávidos consumidores foi substituído pelo fecha-fecha das lojas em pelo menos 23 cidades do estado. Resultado da redução drática na arrecadação dos comerciantes, que chega a 40% nos dois últimos meses — em comparação ao mesmo período de 2014.
No Mercado de Peixe de Macaé, donos de barracas que vendiam camarão em grandes quantidades a qualquer preço não vendem hoje nem para hotéis e restaurantes
Foto:  Ernesto Carriço / Agência O Dia
Queda tão acentuada que levou os comerciantes de Itaboraí — cidade onde Petrobras constrói o Comperj — a apelar para a fé. E logo num município que cresceu ouvindo as histórias dos milagres da imagem do Cristo que chorava no Santuário do Jesus Crucificado, no distrito de Porto das Caixas. Haja fé: a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) estima que as vendas caíram 40% e dezenas de comerciantes encerraram as atividades desde que a Operação Lava Jato expandiu as investigações, em novembro. Era a interrupção do milagre econômico que mutiplicou por dez a arrecadação comercial ao levar 34 mil operários para trabalhar no Comperj, a partir de 2008, e atraiu as grandes redes varejistas.

A redução para 4.400 operários nos canteiros de obra causou um baque na cidade e em pelo menos 13 municípios vizinhos. Pior: com as empresas enroladas na investigação tirando o pé do investimento e outras praticamente extinguindo a operação, criou-se uma legião de demitidos comprando a crédido que deixaria de honrar nos meses seguintes. Aluguéis, alimentos, remédios... Virou um ciclo de calotes na cidade, onde cada morador tem uma história de prejuízo para contar.

Algumas, na verdade, têm latifúndio de dinheiro a receber. Só não sabem quando. O empresário Marcos Paulo Pieres e Silva, 33 anos, foi um dos primeiros a investir na cidade. Saiu da vizinha Teresópolis, alugou um prédio e instalou a Pousada do Trabalhador para receber centenas de operários de outros estados para trabalhar no Comperj. Seguiu certinho a cartilha dos empreendedores: aplicou cada centavo ganho na ampliação do negócio e ergueu dois anexos.
Para quitar dívidas, Marcos Paulo, que instalou uma pousada em Itaboraí, vendeu até a mobília quando os hóspedes voltaram para a cidade natal
Foto:  Alexandre Vieira / Agência O Dia
Uma história com direito a final feliz se não fosse a Lava Jato arrastar a empresa Alusa para o mar de lama. O principal cliente do empresário afundou e deixou uma dívida de R$ 450 mil pelo alojamento de quase 500 funcionários. Ele tentou se manter por alguns meses na esperança da retomada dos negócios, até que mês passado começou a vender toda a mobília para quitar parte dos débitos de R$ 350 mil com os fornecedores. “Passei o carro, meus cartões pessoais foram cortados e as minhas filhas só continuam estudando graças à diretora, que deu duas bolsas”, detalha Marcos Paulo. “Acreditava que a Petrobras era um porto seguro”, disse.

A segurança no negócio foi justamente o que arrastou comerciantes para Itaboraí e as vizinhas Cachoeira de Macabu e Tanguá. Com a subida dos preços de aluguéis e alimentação, se tornaram a opção de cidade mais barata e receberam centenas de operários. Cada um ampliou o negócio da forma que podia e casas no Centro se transformaram em alojamentos e pensões. Com uma súbita inflação. O aluguel de um apartamento simples passou a R$ 1,5 mil. Era o eldorado para cidades humildes, que entrou em depressão ao ver o retorno dos operários à cidade natal.

“Aqui tá morto. Voltamos à estaca zero, a ser o que éramos antes. Até pior por causa dos calotes”, explicou a administradora de imóveis Daniela Jesus, com escritório bem no Centro de Papucaia, distrito de Cachoeira de Macacu, onde a queda no movimento nas lojas chega a 30%. O roteiro de cidade fantasma também se encaixa em Tanguá e Rio Bonito, onde as vendas são estimadas em 26% e 20%, respectivamente.

Como O DIA mostrou ontem, pelo menos 50 mil trabalhadores perderam o emprego no estado desde a fase mais dura da Operação Lava Jato. A maior parte (32 mil operários) concentra-se nos 14 municípios ao redor do Comperj e foram impactados pela redução das obras. Os demais estão no cinturão das cidades atingidas pelo freio nos investimento e a queda nos royalties, desde que o preço mundial do barril do petróleo despencou.

CRISE ATINGE ATÉ A PROSTITUIÇÃO
O que mais se escuta em Macaé, nestes tempos de crise, é que os macaenses apertaram o cinto e estão cortando todos os supérfluos. O impacto da retração econômica chegou às ruas. Em todos os sentidos. Se muitos trabalhadores deixaram as mais diversas regiões do país em busca das oportunidades surgidas na cidade considerada a‘capital do petróleo’, o mesmo se pode dizer das garotas de programa que deixaram Copacabana, no Rio, de olho no alto poder aquisitivo da população masculina em Macaé.
Garotas de programa que trocaram Copacabana por Macaé em busca de clientes com os bolsos cheios há três anos fazem promoções atualmente
Foto:  Ernesto Carriço / Agência O Dia
“Está ruim de afrouxar esse cinto. Ninguém aqui abre mais o bolso para nada. A crise está braba. Há dois, três anos a gente chegava a fazer 15 programas por dia, cobrando em média R$ 120 em cada um. Agora só contamos com um programinha ou outro, às vezes não rola nenhum. Mesmo com promoção”, conta Bruna, de 27 anos, que agora cobra R$ 100 por uma hora de prazer.

Colega de Bruna, Fernanda lembra com saudade das festinhas bancadas pelo “turma do petróleo” que trabalhava em alto-mar. Assim que voltavam ao continente, patrocinavam festas e mais festas que duravam dias inteiros. O eldorado do petróleo era também o da prostituição.

“Era para ter resolvido a nossa vida. Tínhamos noite inteiras de rainha aqui em Macaé. Muito melhor do que no Rio de Janeiro. Nem se comparava. A galera tinha grana mesmo. Esbanjava em tudo. Foram as melhores festas da minha vida. Esse oásis durou até outubro do ano passado”, acrescentou Bruna.

OÁSIS NEGROS, RIO DAS OSTRAS E MACAÉ AMARGAM DIAS DE DECADÊNCIA
Os anos dourados sonhados pelos moradores do Norte Fluminense deram lugar a tempos de incerteza e falta de perspectiva. A situação em Macaé, apontada há alguns anos como Eldorado do petróleo, é desesperadora. O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, Vandré Guimarães, admite a situação tensa.

“A crise não é coisa nossa. É mundial. O preço do barril caiu pela metade e isso afeta todas as cidades que vivem de royalties no mundo todo. No Brasil fica pior devido aos escândalos recentes, mas o problema é o preço do barril, que interfere na economia da cidade, do petroleiro ao pipoqueiro”, justifica Vandré.

A crise em Macaé salta aos olhos. Numa simples caminhada pela Avenida Rui Barbosa, a principal da cidade, dezenas de lojas estão fechadas ou prestes a fechar. As outras, abertas, estão às moscas.

“O movimento em dezembro foi 20% pior do que em 2013. E o de agora já caiu mais 20% em relação a dezembro. Há um clima de insegurança. Ninguém está comprando nada com medo do que pode acontecer. Felizmente não demitimos ninguém, mas já reduzimos muito as compras”, contou Wallace Araújo, gerente das Casas Lealtex, uma das maiores do Calçadão.

Mesma sorte não tiveram quatro dos 19 funcionários da papelaria VM, que foram dispensados esta semana. Segundo o proprietário, Mário Loureiro, com queda de 35% nas vendas, novos cortes podem acontecer ainda este mês.

“Tive prejuízo de R$ 750 mil. Coloquei o material escolar à disposição das distribuidoras. Não tenho como pagar a ninguém sem comprador na loja. Se quiserem, podem vir aqui pegar tudo de volta”, disse Mário, se referindo aos produtos à venda.

No tradicional Mercado de Peixe, o cenário é desolador. Uma das donas de barraca, Dona Marilene, como é conhecida, reclama de queda das vendas em aproximadamente 50%. “Não vendo mais nada para hotéis e restaurantes. E gente que vinha aqui comprar camarão sem nem olhar o preço, não vem mais. Tá complicado para trabalhar”, lamenta.

Vizinha a Macaé, Rio das Ostras vive uma situação semelhante. Em Costazul, que costumava ficar lotada durante o verão, a maioria dos quiosques está fechada. As casas à beira-mar, alugadas por temporada, estão vazias, bem como hotéis e pousadas.

“Tivemos o pior verão dos últimos dez anos Em vez de turistas, vieram ‘duristas’. Todo mundo duro. Teve gente que sentou no quiosque, trouxe isopor com cerveja e quentinha com comida. Não consumiu um real” contou Jorge Armando, o Doda, há 23 anos em Costazul.

O casal Débora Siqueira e Cleber de Araújo sabe bem o que é isso. Ela, como funcionária da Petrobras. Ele como recém-demitido da prestadora de serviços Fluke Engenharia. “Fomos demitidos entre mais de 400. A empresa em Rio das Ostras fechou. As pessoas vinham para cá com a ilusão de serem petroleiros. Viemos atrás de tudo o que prometiam. Agora vivemos a angústia, o ócio, a incerteza com o futuro”, se desespera Débora.

Na rua onde há cinco anos não havia sequer uma quitinete para alugar, sobram casas e apartamentos vazios com placas de ‘vende-se’ na porta. Em meio aos problemas, ainda sobra bom humor para Débora e Cléber contarem como tudo mudou em Rio das Ostras. “Já tivemos Carnaval aqui com Claudia Leitte, Jota Quest, Ivete Sangalo, Thiaguinho e Luan Santana. Este ano a única atração foi uma pelada com atores de Malhação. Entendeu a crise?”, comparou Débora.

 http://odia.ig.com.br/noticia/economia/2015-03-13/crise-do-petrolao-afeta-ate-prostituicao.html

WhatsApp libera recurso de ligações para usuários de Android; Brasil incluso

Para habilitar a função ainda é preciso receber uma chamada telefônica convite, além de possuir a última versão do app

Nova versão do Whats App para Android possui recurso de chamadas telefônicas via app, mas é preciso receber uma ligação de convite para que a função comece a funcionar
Reprodução
Nova versão do Whats App para Android possui recurso de chamadas telefônicas via app, mas é preciso receber uma ligação de convite para que a função comece a funcionar
Agora é quase oficial: o recurso de chamadas telefônicas via WhatsApp, anunciado em 2014, já está disponível para usuários de Android, inclusive no Brasil. Para que a função de ligação seja habilitada, é preciso estar com a versão mais recente do aplicativo instalada, 2.11.561, além de receber uma chamada telefônica de convite de alguém que já esteja com a funcionalidade habilitada. A ausência de um comunicado oficial por parte do WhatsApp dá a entender que o recurso está mesmo sendo liberado aos poucos. Só por convites e só para usuários Android. Nem mesmo com convites os usuários de iOS conseguem fazer chamadas telefônicas pelo aplicativo.

A versão compatível com o recurso de ligações já está disponível na Google Play, loja de aplicativos do sistema Android, desde quinta-feira (12). Anteriormente, era necessário ir atrás de uma versão do WhatsApp que só estava disponível no site do serviço, e instalar essa versão “por fora”, ou seja, mudando as configurações de segurança do Android e permitindo a instalação de apps de "fontes desconhecidas" no aparelho.

O iG testou o recurso no final da manhã desta sexta-feira (13) e pode comprovar que está funcionando. Primeiro, atualizamos o aplicativo do WhatsApp via Google Play para a versão disponibilizada no dia 12 de março. Logo de primeira, a ligação convite não habilitou a nova função no app. Foi só depois da segunda ligação convite que o aplicativo mudou sua interface e ganhou as tão esperadas abas, dentre elas a de ligações. Também tentamos convidar um usuário de iOS, sistema da Apple, mas o próprio WhatsApp avisou que aquele contato precisaria de uma nova versão do app, ainda não disponível no iTunes.

Com a funcionalidade habilitada na aba de ligações do WhatsApp, o usuário pode finalmente ligar para seus contatos utilizando a rede de dados, 3G ou 4G, ou ainda Wi-Fi, economizando, desta forma, a franquia de minutos da sua operadora.

A qualidade da ligação ainda é instável, algumas boas, outras ruins, pois depende do sinal da operadora ou da rede de Wi-Fi ao qual o usuário está conectado. De qualquer forma, o recurso funciona, e de forma bem similar às chamadas telefônicas do Facebook Messenger e do Viber. Vale lembrar que essa funcionalidade não é nova, além dos aplicativos já citados, o Skype faz isso há algum tempo. 

Saiba qual a sua versão do WhatsApp
Para saber que versão do WhatsApp está rodando no seu smartphone vá no menu do lado direito, os três pontinhos, e selecione "Configurações". Depois "Ajuda" e logo após "Sobre". Nesta tela vai aparecer o número da sua versão. A que é compatível com o recurso de ligações é a 2.11.561. 

Caso seu smartphone não esteja configurado para baixar as atualizações de aplicativos automaticamente, abra a Google Play e digite "WhatsApp". Se a versão que você possui não é a mais recente a própria loja vai disponibilizar um botão de "Atualizar". Atualize. Com a versão mais recente no seu aparelho, torça para receber uma ligação. Ou saia procurando entre seus contatos quem já tem o recurso e pode te convidar.
Ligações feitas pelo WhatsApp não aparecem na lista de últimas chamadas, comprovando que foi via rede de dados. Usuários de iOS não recebem ligações convite
Reprodução
Ligações feitas pelo WhatsApp não aparecem na lista de últimas chamadas, comprovando que foi via rede de dados. Usuários de iOS não recebem ligações convite

*O iG Tecnologia agradece o Manual do Usuário pela ligação convite. 

http://tecnologia.ig.com.br/2015-03-13/whatsapp-libera-recurso-de-ligacoes-para-usuarios-de-android-brasil-incluso.html

Mulheres em feira erótica respondem: 13 cm é o suficiente?

Nos corredores da Erótika Fair, elas deram opiniões sinceras sobre a pesquisa que apontou o tamanho médio do pênis e contaram experiências com homens bem e mal dotados

Uma pesquisa sobre tamanhos de pênis foi assunto da imprensa de todo o mundo na última semana. Um estudo da universidade King's College, no Reino Unido, analisou medições de 15.521 homens - de idades e raças diferentes – e concluiu que o tamanho médio de um pênis ereto é de 13,12 cm. Mas será que essa medida é suficiente para o prazer? O Deles circulou pelos corredores da 22ª edição da Erótika Fair, que rolou no fim de semana em São Paulo, para conversar com mulheres e perguntar a opinião delas sobre o levantamento. 

Como era de se esperar, não houve unanimidade entre as frequentadoras da maior feira do mercado erótico da América Latina. Enquanto algumas repetiram o chavão 'tamanho não é documento', outras deixaram claro que a média de 13 cm é insuficiente 
Ao lado da amiga Scheila, Letícia (esq.) opina: “Eu prefiro um maior do que 13 cm, grosso e que funcione, mas se ele tiver uma boa língua, pode ter um pequeno que não tem problema
Edu Cesar / iG
Ao lado da amiga Scheila, Letícia (esq.) opina: “Eu prefiro um maior do que 13 cm, grosso e que funcione, mas se ele tiver uma boa língua, pode ter um pequeno que não tem problema"
“Eu prefiro um maior do que 13 cm, grosso e que funcione, mas se ele tiver uma boa língua, pode ter um pequeno que não tem problema. Agora, se ele é ruim, prefiro me masturbar e me resolver sozinha”, dispara Letícia Souza*, sem a menor cerimônia.  

Já Scheila, sua amiga, não concorda: “Eles estão vendo tanto filme pornô que acham que todo homem tem pênis grande, e não é bem assim. Isso é besteira da cabeça deles”. Ela lembra, inclusive, que uma das melhores experiências sexuais que já teve foi com um parceiro que não era lá tão dotado.  

“A vontade era tão grande que aquilo não fez diferença. Teve aquele jogo de sedução, aquela coisa gostosa, e quando a gente transou rolou uma química ótima. Mas assim, muito menos de 13 cm também já é sacanagem”, brinca, esbanjando sinceridade. 

O tamanho do pênis é uma preocupação que ronda a cabeça de muito marmanjo - incluindo aí os que dizem nunca terem pegado numa régua para medir o citado. A neura se manifesta não só na cama, mas também na hora de trocar de roupa no vestiário da academia. 

Se a preocupação for muito forte, o homem pode desenvolver o que os médicos chamam de Síndrome do Pênis Pequeno. Isso pode afetar vários âmbitos de vida, não só o sexual.
Cristina: “Já aconteceu de eu ficar com alguém que tinha o pênis grande e não me satisfazer
Edu Cesar / iG
Cristina: “Já aconteceu de eu ficar com alguém que tinha o pênis grande e não me satisfazer"
Tranquilizar estes homens é exatamente um dos objetivos da pesquisa do médico inglês David Veale, que foi o primeiro a realizar uma análise sistemática e formal de medidas de pênis, e também o primeiro a criar um diagrama gráfico que retrata o tamanho de um pênis flácido ou ereto.

Para modelo Cristina, os homens não devem se preocupar com as medidas. “Já aconteceu de eu ficar com alguém que tinha o pênis grande e não me satisfazer em nada. E já aconteceu de ficar com alguém com um pênis pequeno e chegar ao orgasmo logo de cara”, relata. Para ela, o que importa é “saber fazer gostoso”.

A empresária Mona, de 38 anos, tem opinião semelhante. Para ela, é tudo uma questão de compensação. Isso implica, por exemplo, que o cara de pênis pequeno desenvolva outros talentos, como dar a mulher um sexo oral de primeira e preliminares melhores ainda. 

“E o cara bem dotado também tem que se preocupar com isso. Ele tem que ser um gentleman, um lorde, chamar de 'minha deusa' e só ter olhos para ela. Não adianta só ter um pênis grande, não”, avisa Mona.  

As amigas e sócias Jaqueline e Lara confessam que toda mulher tem expectativa sobre o tamanho do pênis do cara com quem vai para cama, mesmo sabendo que isso pode não fazer diferença no momento da transa.

“Se o cara tem um pênis grande, você imagina 'Nossa, vai ser bom'. Ele ganha alguns pontos por isso. Mas, já peguei um cara que tinha o pênis pequeno e era sensacional, ele fazia um sexo oral maravilhoso, transava bem, era tudo de bom”, se entusiasma Jaqueline, que já conheceu um homem que tinha cerca de 8 cm de pênis. Para ser considerado pequeno pelos urologistas, o membro precisa medir até 7 cm ereto. 

Lara lembra que muito mais importante do que o comprimento é o diâmetro. “Fino eu não sinto. Parece que você está brincando com um lápis", ironiza.  

A pesquisa de Veale também analisou a circunferência média do pênis e concluiu que flácido o tamanho é de 9,31 cm, enquanto ereto é de 11,66 cm de circunferência.
Mona, de 38 anos:
 
Mona, de 38 anos: "Não adianta só ter um pênis grande, não"
De acordo com Luciana Keller, psicóloga especializada em sexualidade e dona da boutique erótica Constantine, toda essa preocupação dos homens em torno do tamanho do pênis é uma grande besteira.  Ela lembra que a cavidade vaginal da mulher tem em média 8 cm de comprimento, e quando ela atinge um determinado nível de excitação o útero se contrai, permitindo que um pênis maior do que isso penetre o canal vaginal.

“Não é o comprimento que realmente importa, é muito mais o diâmetro, porque a maior quantidade de terminações nervosas fica na entrada do canal vaginal. É lá que ela sente mais prazer. Então, os homens que não chegaram à média não precisam se preocupar”, justifica.

Para quem ficou inseguro com essas opiniões sinceras, vale lembrar que tamanho do pênis é muito mais uma neura masculina do que das mulheres. Quem diz isso é a prestigiada Universidade da California

Um estudo realizado na universidade, com 52 mil participantes, chegou à conclusão de que 85% das mulheres entrevistadas estão satisfeitas com o tamanho do pênis de seus parceiros, enquanto somente 55% dos homens estavam satisfeitos com o próprio membro. 

*O sobrenome foi alterado a pedido da entrevistada.

http://deles.ig.com.br/sexo/2015-03-09/mulheres-em-feira-erotica-respondem-13-cm-e-o-suficiente.html

Em ato no Rio, Stédile avisa: "Burguesia, não se atreva a falar em golpe"

Também acompanharam a manifestação o deputado Carlos Minc e Roberto Amaral, líder do PSB

Terminou por volta das 17h30 o ato em defesa da Petrobras e de apoio à presidenta Dilma Rousseff na Cinelândia, área central do Rio de Janeiro. Os manifestantes seguiram em direção à sede da Petrobras, na Avenida Chile, para um abraço simbólico.
No Rio, os petroleiros gritaram a favor da Petrobras em dia de protesto
Tomaz Silva/Agência Brasil
No Rio, os petroleiros gritaram a favor da Petrobras em dia de protesto
Na Cinelândia, os manifestantes carregavam bandeiras de diversos movimentos sociais, centrais sindicais e partidos políticos de esquerda. Havia representantes da Central dos Sindicatos Brasileiros, Federação Única dos Petroleiros e União da Juventude Socialista; União Nacional dos Estudantes, União Brasileira de Estudantes Secundaristas e Levante Popular da Juventude.

Os pronunciamentos começaram por volta de 15h30. A maioria foi em defesa da Petrobras e contra um possível pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O ex-presidente do PSB e ex-ministro da Ciência e Tecnologia Roberto Amaral, falou contra qualquer tentativa de tirar o governo. "Não haverá um novo 64. A direita não passará! Estamos aqui para defender a Petrobras", disse Amaral aos manifestantes.
O deputado estadual e ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc (PT) classificou as manifestações de atos contra o que chamou de golpismo reacionário. "O povo que saiu da miséria, que entrou para a universidade e tem emprego não vai deixar", afirmou Minc.

O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, foi o último a falar. O líder disse que a crise pela qual o País passa é culpa dos capitalistas. "Não podemos fazer uma política de superávit primário para pagar juros aos bancos. Não vamos aceitar a redução de direitos."

Stédile defendeu a Petrobras e disse que a mídia tenta manipular o povo dizendo que os ex-diretores acusados de corrupção são de esquerda, quando, para Stédile, "eles são só ladrões". Ele defendeu também a reforma política como solução para a corrupção e chamou o povo às ruas.

"A burguesia não se atreva a falar em golpe, estamos aqui para defender a democracia. Eles querem disputar conosco nas ruas. Nós aceitamos o desafio, porque o povo não está no Parlamento e nas classes dominantes, o povo está nas ruas. Preparem os tênis e sapatos, porque nós estamos só começando. Eles virão no dia 15, e nós voltamos no dia 20 de abril", disse Stédile.

 http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2015-03-13/em-ato-no-rio-stedile-avisa-burguesia-nao-se-atreva-a-falar-em-golpe.html