sexta-feira, 31 de julho de 2015

Poupança perde atratividade com nova alta da taxa básica de juros


Um investimento de R$ 10 mil teria ganho de 8,47% ao ano na caderneta, abaixo dos 10,82% que é possível obter na renda fixa

Selic alta torna poupança pouco atrativa
Thinkstock/Getty Images
Selic alta torna poupança pouco atrativa
poupança perdeu a atratividade para outros investimentos, como os fundos de renda fixa, após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentar na quarta-feira (29) a Selic,  taxa básica de juros da economia, em 0,5 ponto percentual, passando de 13,75% para 14,25% ao ano.
“Não vale colocar o dinheiro na caderneta, porque ela é corrigida por taxa de juros fixa, que é 0,5% [somente enquanto a Selic for superior a 8,5%], mais a Taxa Referencial, que é próxima de zero. Em um fundo, atrelado à Selic, o rendimento mensal pode dar mais de 1%”, explica André Nassif, professor de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Um depósito de R$ 10 mil na poupança que fica na conta pelo prazo de 12 meses, por exemplo, teria rendimento acumulado de R$ 847 (8,47% ao ano), totalizando um valor de R$ 10.847. Já o mesmo recurso aplicado em fundo de investimentos de renda fixa, com taxa de administração de 0,5% ao ano, vai render R$ 1.082 (10,82% ao ano), demonstram as simulações feitas pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

A poupança só compensaria se a taxa de administração do fundo fosse superior a 2,5% ao ano — o que varia de banco para banco, de investimento para investimento. “É preciso negociar com o gerente a menor tributação possível ou até mesmo a isenção. A incidência do Imposto de Renda também tem de ser bem informada para não superar o rendimento nominal do fundo, pois a pessoa pode acabar tendo perda real”, diz Nassif.

Não é a melhor opção
Os clientes já começaram a sentir essa diferença. Isabel Botelho, 55 anos, secretária-executiva, afirma que já percebeu que a caderneta não é a melhor opção no momento. “Nos bancos a primeira alternativa que nos oferecem é a poupança, e por ser mais fácil e não exigir nenhum conhecimento, ficamos com ela mesmo”, comenta.

Já Márcia Guimarães, de 51 anos, sempre teve poupança, mas pensa em mudar. “Vou procurar minha gerência no banco para ter mais orientações sobre. Acho que a poupança não é mais a melhor opção”, analisa.
Melhores aplicações
As aplicações mais rentáveis são as atreladas à taxa Selic, que na quarta-feira (29) o BC subiu para 14,25% ao ano, ou ao CDI (Certificado de Depósitos Bancários), segundo Nassif. Na hora de optar pelo melhor título, ele aconselha a pensar quanto tempo o recurso poderá ficar aplicado. Se for curto prazo, é bom verificar se há liquidez diária e resgate automático. Se for longo período, há opções com remuneração maiores, desde que o dinheiro não seja sacado.

 http://economia.ig.com.br/financas/2015-07-31/poupanca-perde-atratividade-com-nova-alta-da-taxa-basica-de-juros.html

OMS anuncia vacina 100% eficaz contra ebola

"O mundo está prestes a ter uma vacina contra o ebola", disse o diretor da Organização Mundial da Saúde durante coletiva

Uma das vacinas que estavam sendo testadas contra o ebola na África apresentou resultados 100% eficazes, informou nesta sexta-feira (31) a Organização Mundial da Saúde (OMS), em uma coletiva de imprensa em Genebra.
Profissional de saúde limpa o braço de um homem antes de injetar vacina contra o vírus Ebola em Conakry, Guiné (7/03)
AP
Profissional de saúde limpa o braço de um homem antes de injetar vacina contra o vírus Ebola em Conakry, Guiné (7/03)
"O mundo está prestes a ter uma vacina contra o ebola", disse Marie-Paule Kieny, assistente do diretor-geral da entidade.
Cenário: Vírus do ebola pode ter ficado mais contagioso, advertem cientistas
De acordo com Kieny, os testes foram conduzidos com a vacina VSV-Ebov, descoberta pelo National Institute of Health canadense e desenvolvida pela multinacional Merck Sharp and Dohme.
Os resultados preliminares, publicados na revista médica "The Lancet", mostram uma proteção completa para todas as quatro mil pessoas vacinadas que entraram em contato próximo com um caso de ebola confirmado. O vírus do ebola infectou mais de 27 mil pessoas e matou outras 11 mil desde o ano passado na África Ocidental. 

"O mundo está prestes a ter uma vacina contra o ebola", disse o diretor da Organização Mundial da Saúde durante coletiva

Uma das vacinas que estavam sendo testadas contra o ebola na África apresentou resultados 100% eficazes, informou nesta sexta-feira (31) a Organização Mundial da Saúde (OMS), em uma coletiva de imprensa em Genebra.
Profissional de saúde limpa o braço de um homem antes de injetar vacina contra o vírus Ebola em Conakry, Guiné (7/03)
AP
Profissional de saúde limpa o braço de um homem antes de injetar vacina contra o vírus Ebola em Conakry, Guiné (7/03)
"O mundo está prestes a ter uma vacina contra o ebola", disse Marie-Paule Kieny, assistente do diretor-geral da entidade.
Cenário: Vírus do ebola pode ter ficado mais contagioso, advertem cientistas
De acordo com Kieny, os testes foram conduzidos com a vacina VSV-Ebov, descoberta pelo National Institute of Health canadense e desenvolvida pela multinacional Merck Sharp and Dohme.
Os resultados preliminares, publicados na revista médica "The Lancet", mostram uma proteção completa para todas as quatro mil pessoas vacinadas que entraram em contato próximo com um caso de ebola confirmado. O vírus do ebola infectou mais de 27 mil pessoas e matou outras 11 mil desde o ano passado na África Ocidental.
Profissional de saúde retira suas roupas de proteção contra o ebola em Monróvia, Libéria. Foto: Reuters/Stringer/Newscom
Funcionário do aeroporto da Cidade de Guatemala manipula um termômetro infravermelho que monitora a temperatura dos viajantes que chegam ao país. Foto: Reuters/Stringer/Newscom
Cartaz explicando o que é o ebola e como ele é transmitido é visto na área de desembarque aeroporto da Cidade de Guatemala. Foto: Reuters/Stringer/Newscom
Cachorro de estimação de Nina Pham, enfermeira americana que contraiu ebola, está sendo monitorado. Não se sabe ainda se os cães também podem contrair o vírus. Foto: Reprodução
Hospital em Dallas, nos Estados Unidos, onde enfermeira que tratava liberiano com ebola foi infectada com o vírus. Foto: AP
Policiais isolam prédio em que mora o funcionário de saúde que pode ter sido infectado, em Boston, nos Estados Unidos. Foto: AP
Polícia isola casa em Dallas onde vive funcionário de hospital infectado por ebola, nos Estados Unidos. Foto: AP
Homem limpa local perto da ambulância que transportou paciente com suspeita de ebola, no centro médio Beth Israel Deaconess, em Boston, nos Estados Unidos. Foto: Reuters
Médico, vestindo roupas de proteção, fica ao lado de um paciente isolado no sexto andar do hospital Carlos III de Madrid, Espanha, sábado. Foto: AP Photo/Daniel Ochoa de Olza
Profissionais de saúde devidamente equipados perto da janela no hospital Carlos III, em Madrid, onde a enfermeira infectada com o ebola está internada. Foto: Reuters/Paul Hanna/Newscom
Manifestantes dão apoio à Teresa Romero, enfermeira infectada com o ebola em Madrid, na Espanha. O quadro de Teresa é estável, porém grave. Foto: REUTERS/Jon Nazca
Javier Limon Romero, marido de Teresa, enfermeira infectada com o ebola na Espanha, aparece na janela do seu quarto de isolamento, no Hospital Carlos III em Madrid. Foto: Reuters/Paul Hanna/Newscom
Taxistas aplaudem em gesto de apoio à enfermeira Teresa Romero, infectada com ebola em Madrid, Espanha. Foto: Reuters/Andrea Comas/Newscom
Funcionários do hospital em que a enfermeira espanhola está internada protestam em favor dela. Quadro de Teresa Romero é estável, mas grave. Foto: AP
Policiais monitoram protesto de funcionários do hospital em que Teresa Romero, enfermeira infectado com ebola está internada. Foto: AP
Excalibur, cachorro de Teresa Romero (foto), foi sacrificado por autoridades espanholas. Foto: AP
Thomas Frieden, um dos maiores especialista em ebola , epidemia é uma das maiores crises de sua carreira. Foto: Getty Images
A ministra da Saúde da Espanha, Ana Mato, fala aos jornalistas após sessão parlamentar em Madrid, Espanha. Foto: Reuters
Profissionais de saúde protestam na Espanham. Eles reclamam da falta de preparo e pouco treinamento para o combate ao ebola. Foto: AP
Na Nigéria, professoras medem temperatura de alunos . Foto: AP
No Marrocos, passageiros que chegam ao País têm a temperatura medida para identificar possíveis casos da doença. Foto: AP
Promise Cooper, 16 anos, Emmanuel Junior Cooper, 11 anos, e Benson Cooper, de 15, perderam os pais na Libéria. Foto: AP
Mamie Mangoe, amiga da família de Duncan, chora durante missa em homenagem  à vítima. Foto: AP
Primeiro paciente diagnosticado com ebola nos EUA, Tomas Eric Duncan,  morre após dias internado em hospital. Várias pessoas foram isoladas. Foto: AP
Na Libéria, Mamadee,  de 11 anos, comemora cura do ebola dançando. Foto: Reprodução/BBC
Kumba Fayah, 11anos, sobreviveu ao ebola. Foi a única da família a vencer o vírus. Foto: AP
Agente de saúde desinfeta pacientes em centro de atendimento na Libéria. Foto: AP
Mulher é liberada de centro de atendimento após banho de desinfetante. Foto: AP
Agentes desinfetam escola na Libéria. Foto: AP
Mercy Kennedy, de 9 anos, chora após mãe ter sido levada para centro de atendimento. Foto: AP
Nowa Paye, de 9 anos, é levada para centro de atendimento por apresentar sintomas da doença. Foto: AP
Agentes encaminham Yarkpawoto Paye, de 84 anos, para centro de atendimento. Foto: AP
Enfermeira se prepara para atender pacientes. Foto: AP
Na fronteira entre Mali e Guiné, agente mede temperatura de imigrante. Foto: Reuters
Britânico William Pooley é um dos sobreviventes da maior epidemia de ebola da história. Foto: Reuters
Médico oferece água a paciente com o vírus do ebola. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
Mural com instruções sobre sinais da doença, dentro de tenda que abriga pacientes com ebola. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
Paciente chega de maca à uma das unidades dos Médicos Sem Fronteiras. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
Profissionais de saúde precisam ter o corpo completamente isolado por vestimentas especiais para não contrair o vírus. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
Pacientes com ebola sendo tratados em Serra Leoa. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
Residentes de Monrovia (Libéria) se aglomeram perto do centro de tratamento do ebola. Ruas foram fechadas afetando o retorno para casa dos moradores, por causa da quarena. Foto: AP
Policiais usam máscara em frente a um prédio comercial em Berlim que foi isolado depois que uma funcionária com suspeita de ebola foi levada ao hospital. Foto: Reuters
Passageiros são rastreados em um aeroporto em Myanmar. Países asiátidos estão usando câmeras termais e médicos para identificar possíveis infectados. Foto: Reuters
Taxistas aguardam passageiros do lado oposto do hospital em que o endocrinologista Patrick Sawyer morreu de consequência do ebola no isolamento, em Lagos (Nigéria). Foto: AP
Policiais patrulham multidão para evitar que a área de quarentena do ebola imposta pelo governo seja ultrapassada. Foto: Reuters
Mais de mil pessoas já morreram no atual surto de ebola (6/08). Foto: AP
Corpo de homem morto por ebola é abandonado na rua, na Libéria (6/08). Foto: AP
Carnes de animais contaminados trazem riscos à população no oeste da África (5/08). Foto: Reuters
Lavar as mãos reduz as chances de contrair a doença (5/08). Foto: EPA
Surto de Ebola é o maior da história e já matou mais de 900 pessoas (5/08). Foto: Reuters
Esse modelo molecular mostra partes do vírus do Ebola que os cientistas estudam na tentativa de produzir medicamentos que reduzem a propagação da doença. Foto: Science Photo Library
Imprensa e curiosos observam ambulância com enfermeira infectada que se trata com droga experimental (5/08). Foto: Reuters
Liberiano de 40 anos morreu pouco após desembarcar em Lagos (26/07). Foto: AP
Equipe do Médico sem Fronteiras próxima ao corpo de uma vítima. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
O Médico Sem Fronteiras tem cerca de 300 funcionários nacionais e internacionais trabalhando nos países onde o vírus se espalhou. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
O ebola é uma doença viral, cujos sintomas inciais podem incluir febre repentina, forte fraqueza, dores musculares e de garganta. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
O vírus é altamente contagioso e não tem vacina ou cura, por isso equipes médicas usam roupas especiais para evitar contaminação. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
Os testes de laboratório irão determinar em questão de horas se as amostras contém ou não o vírus do ebola. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
Após exposição ao vírus na área isolada, roupas e botas das equipes de atendimento são desinfetadas com cloro. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
Colchões são distribuídos a famílias cujas casas foram desinfetadas após a morte de um membro. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
Sia Bintou passou mais de 10 dias em tratamento, com poucas esperanças de deixar o local viva, mas sobreviveu.. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
Nem todos se salvam. Na foto, família de Finda Marie Kamano e outros membros da comunidade em seu funeral. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
A sepultura de Finda Marie é marcada com um broto de árvore. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF 
 
 A epidemia teve início na Guiné, em dezembro de 2013.
 Foi a maior crise da doença desde a descoberta do vírus, em 1976. 
Quase todas as vítimas da epidemia atual estavam na Guiné, Serra Leoa ou Libéria. 
 
 http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2015-07-31/oms-anuncia-vacina-100-eficaz-contra-ebola.html