quinta-feira, 13 de novembro de 2014

'Bin Laden morreu como um covarde', diz atirador

WASHINGTON - Após anunciar durante uma semana, o canal de TV Fox News finalmente transmitiu na noite de segunda-feira uma entrevista com Robert O'Neill, o ex-militar que afirma ter matado Osama bin Laden. Além de contar como foi a operação e que não acreditava que voltaria vivo para casa, o atirador da unidade de elite Seal declarou que o terrorista líder da al-Qaeda "morreu como um covarde".

Depois de causar polêmica ao revelar sua identidade, O'Neill contou à Fox News como foi a missão e o momento em que souberam que estavam indo matar Bin Laden. O ex-militar soube inicialmente que alguém tinha sido encontrado em uma casa, em algum país, mas seu grupo não imaginava que era Bin Laden - o homem mais procurado pelos EUA e autor intelectual dos atentados de 11 de setembro de 2001.

Ex-atirador da força especial da Marinha americana conhecida como Seal, O'Neill relatou ainda que quando descobriram que estavam indo matar Osama bin Laden, ele e seus companheiros tinham a certeza de que era uma missão sem volta, que morreriam lá, junto com o líder da al-Qaeda.

- Nós estamos indo e não estamos indo para voltar. Estamos indo para morrer quando a casa explodir. Estamos indo para morrer quando ele explodir. Ou estamos indo para ficar lá por um tempo e seremos presos pelos paquistaneses e passaremos o resto de nossas curtas vidas numa prisão - relembrou O'Neill.

O soldado completou que mesmo sabendo dos riscos, ele e seus companheiros queriam fazer parte da missão, que consideraram histórica.

- É isso. Não tem como ser melhor. É por isso que estamos aqui. Estamos na guerra por causa deste homem e agora nós estamos indo pegá-lo - declarou O'Neill, como se ainda estivesse no momento do ataque.

O'Neill acredita ter sido a última pessoa que Bin Laden viu antes de morrer. O ex-atirador deu ainda outra declaração polêmica. Ele disse que o líder terrorista morreu de forma covarde, usando sua mulher mais nova como escudo humano.

- Parado dois passos na minha frente com as mãos em sua mulher, era o rosto que eu já tinha visto milhões de vezes.

DISPUTA PELA AUTORIA DO DISPARO
O'Neill é um dos protagonistas de uma polêmica que está provocando mal-estar no Péntagono. Depois de revelar ao "Washington Post" ser o homem que matou Bin Laden, o ex-militar foi contestado por outros membros de sua equipe, que indicam outros dois militares como os autores da ação.

Uma fonte próxima a outro ex-seal, que preferiu ficar no anonimato, diz que o tiro fatal foi disparado um ou dois militares que entraram no quarto em que o terrorista foi morto antes de O'Neill. Matt Bissonnette, outro ex-membro da equipe que escreveu o livro "No Easy Day" ("Não há dia fácil") sobre a operação em 2012, não contesta a posição de O'Neill diretamente.

- Duas pessoas diferentes contando duas histórias diferentes, por duas razões diferentes - disse Bissonnette. - Tudo o que ele diz, ele diz. Eu não quero falar sobre isso.

Líderes de operações especiais enviaram cartas a todos os membros da Seal Team Six, solicitando que cumprissem o código de silêncio e não divulgassem informações sobre as operações. Além disso, os comandantes pedem que os ex-militares evitem levar "crédito público" por suas ações.

O'Neill disse que decidiu revelar sua identidade após ter perdido benefícios, como plano de saúde, após ter deixado o serviço militar depois 16 anos, quando o tempo mínimo exigido é de 20 anos. Funcionários do Pentágono não confirmaram nem negaram as informações do ex-seal.

 https://br.noticias.yahoo.com/bin-laden-morreu-covarde-diz-atirador-130635376.html

O juiz, a carteirada e o camarote

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Há um aspecto simbólico (aliás muitos) na condenação de uma agente de trânsito pela ousadia de parar um juiz numa blitz no Rio de Janeiro*. O magistrado, como se sabe, infringia a lei ao dirigir uma Land Rover sem placa e sem documentação. A funcionária que o autuou foi condenada por lembrar o óbvio ao doutor: juiz não é Deus. Em outras palavras, a lei vale para todos. 

A primeira lição do episódio é que, por essas bandas, o óbvio nunca é assim tão óbvio. Tanto não é óbvio que ofende, gera processo, pune. Ao menos Josef K., personagem de Franz Kafka em O Processo, desconhecia os motivos de sua perseguição. No caso da profissional, as razões vinham em cores gritantes: no Brasil há cidadãos de primeira e de segunda categoria, e só estes últimos estão, ou deveriam estar, sujeitos à lei. A sentença, se não conferia ao magistrado uma entidade divina, ao menos o garantia na primeira classe. 

A condenação não poderia ser mais revoltante – e, no entanto, não poderia fazer mais sentido. Num país onde parte dos magistrados aposentados segue desfrutando de apartamentos funcionais, mantém sociedade em institutos de ensino, aceita patrocínios privados para eventos de classe, solta banqueiro corrupto e condena o policial que o investigou, o juiz da carteirada apenas agiu no conforto de quem sabe onde pisa. A carteirada, de toda forma, diz muito sobre as fragilidade e contradições de um dos pilares dos Três Poderes, embora, com a repercussão do caso, tenha sido alvo de críticas dos colegas e do próprio Conselho Nacional de Justiça.

Fato é que a negação de um servidor público em agir, na vida pública e privada, como um servidor revela, em si, o desprezo pela ordem semântica da própria função. Reitero: desprezo não é ignorância. Esse desprezo coloca em xeque o próprio funcionamento da Justiça em caixa alta: ela nem sempre está a serviço da justiça em caixa baixa. 

A repercussão da carteirada nas redes sociais deixou claro, no entanto, que essa construção da barreira simbólica entre cidadãos de primeira e segunda categorias já não é aceita como antes. A mudança das relações de poder, mais horizontais que verticais, tende a incutir o elemento da petulância, no ótimo sentido, a esse tipo de abordagem. Sai o “sim senhor” dos subordinados e entra o “quem você pensa que é?” dos indivíduos conectados e cientes dos próprios direitos. Essa é a boa notícia.

A má é que essa transição só será completa quando compreendermos uma aparente contradição: o mundo que caminha para estabelecer relações horizontais entre professores e alunos, líderes religiosos e fieis, pais e filhos, representantes e representados é o mesmo que estimula a obsessão pelo camarote. Explico. Há alguns anos, conforme contei numa crônica antiga. assisti incrédulo à cerimônia de colação de grau de uns formandos em odontologia em uma tradicional universidade pública. Lá o discurso de professores e coordenadores era uníssono: “comemorem, nobres formandos, vocês são uma casta privilegiada: poucos conseguem entrar em nossa faculdade, e pouquíssimos conseguem sair dela formados. Vocês representam 0,00000001% da população que tiveram esse privilégio”.

Num país onde ter dente ou não é razão suficiente para colocar indivíduos em primeiras, segundas e terceiras categorias, nada poderia soar tão anacrônico, mas aquele discurso não saiu do nada: o discurso do vencedor, por aqui, sempre esteve associado ao privilégio, e quase nunca às missões inglórias – entre as quais a possibilidade de usar o canudo para minimizar os efeitos de um país devastado em sua origem, das capitanias hereditárias à escravidão, passando pelos açoites, regulamentados ou não, das relações humanas. Essa perversidade nos legou um país de banguelas e aquela formatura era a graça da desgraça do banguela de que fala a música de Zeca Baleiro.

A mesma lógica (“não sou qualquer um”) levou, recentemente, uma professora universitária a fazer galhofa, em público, sobre um passageiro mal vestido no aeroporto. E levou uma jovem jornalista a se queixar, também em público, da segurança da balada por obrigá-la a pegar fila mesmo após ser avisada de que era jornalista, e não uma simples mortal. A carteirada, portanto, é quase um patrimônio. É mais grave, obviamente, quando oferecida por um servidor público, mas a origem da serventia é uma base tentacular de um país onde privilégios são vistos como direitos, e direitos são vistos como favores, como definiu brilhantemente o jornalista Luiz Fernando Viana em uma coluna recente na Folha de S.Paulo.

As sucatas dessa transição podem ser encontradas na separação entre o elevador de serviço e o elevador “social”. Ou no uso de ascensoristas para levar o patrão direto ao andar desejado sem ser incomodado. Ou nos slogans de propagandas para atrair os clientes prime. No Brasil o status é calculado pelo tamanho da fila: uns simplesmente adquirem, por dinheiro ou mérito próprio, o direito de dispensá-la. Ainda que esta fila seja a própria lei.

 https://br.noticias.yahoo.com/blogs/matheus-pichonelli/o-juiz-a-carteirada-e-o-camarote-125637682.html


Variação excessiva de humor pode esconder algum transtorno sério

N/A Acredite ou não, existe um dia para celebrar o mau humor e ele é comemorado (ou não, dependendo do seu estado de espírto) nesta quinta-feira (13), no mundo todo. É claro que quase todos tem seus dias mais animados e aqueles de fúria, que, em geral, são decorrentes de brigas familiares, conflitos profissionais, dificuldades financeiras, excesso de trânsito, calor, frio, sono.

Mas a variação excessiva de humor pode camuflar alguma doença. É o que explica José Roberto Leite, psicólogo e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Quando a alternância ocorre de forma constante e acentuada, ou seja, de uma euforia excessiva para uma tristeza profunda, pode significar algum transtorno de humor". Segundo o especialista, o sujeito pode apresentar "um quadro de humor distorcido por não lidar bem com situações adversas e ter surtos de irritabilidade, ansiedade".

Ele explica que a linha tênue para buscar um ajuda profissional é quando as coisas no dia a dia não vão bem. "Um bom sinalizador é quando a pessoa começa a sofrer uma série de problemas no cotidiano".

O tratamento indicado, de acordo com o psicólogo, vai depender da pessoa e da intensidade do problema. "Pode ser medicamentoso, com remédios sendo ministrados por meses ou mais de ano, e também psicoterápico, com 10 a 12 sessões mensais".
 
Oscilações excessivas de humor podem ser sinal de doença, mas há tratamento
Distimia

Considerada a doença do humor, a distimia é como a depressão, porém, ocorre de forma crônica, com a persistência de tristeza por longo tempo (pelo menos dois anos), durando a maior parte do dia, na maioria dos dias.

Sua causa exata é desconhecida. Normalmente, ela é hereditária. Ocorre com mais frequência em mulheres do que em homens e afeta cerca de 5% da população.

Muitas pessoas com distimia têm um problema médico de longo prazo ou outro transtorno mental, como ansiedade, abuso de álcool ou dependência de drogas. Cerca de metade das pessoas com distimia também terá um episódio de depressão profunda em algum momento de suas vidas.

O principal sintoma é um comportamento depressivo. Além disso, dois ou mais dos seguintes sinais estarão presentes em quase todas as vezes que a pessoa apresentar o problema: perda da esperança; pouco ou muito sono; baixa energia ou fadiga; baixa autoestima; perda ou aumento do apetite; pouca concentração.

O tratamento inclui terapia com medicamentos antidepressivos combinada a algum tipo de psicoterapia.

Alimentação

Excluindo-se a questão de doenças e transtornos comportamentais, um componente importante e que afeta diretamente o estado de humor da pessoa é a alimentação. A nutricionista Karolina Jorge, da KJ Nutricional, elaborou um cardápio, indicando quais alimentos influenciam no humor.

Uma das paixões mundiais, o chocolate mexe com os neurotransmissores responsáveis pelo relaxamento. Verduras como brócolis e espinafre, e frutas como laranja, maracujá e jabuticaba, também são arma contra o mau humor.

 De A Tribuna On-line

CFM vai autorizar prescrição de canabidiol por médicos de todo o país

O Conselho Federal de Medicina (CFM) discute os termos de uma resolução que autorize os médicos de todo o país a prescreverem, para uso medicinal, remédios feitos a partir da substância canabidiol, um derivado da maconha (Cannabis sativa) que não causa efeitos alucinógenos ou psicóticos. A falta de normatização sobre o assunto é uma das dificuldades para que pessoas que estão em tratamento devido a doenças graves obtenham uma receita médica para pleitear, na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), autorização para importar medicamentos feitos a partir do canabidiol.

A expectativa é que a proposta de texto seja apreciada durante a próxima reunião da instituição médica. Segundo Frederico Garcia, representante do CFM no Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas (Conad), uma das hipóteses em análise é autorizar o chamado uso compassivo do canabinoide (conjunto de substâncias derivadas da Cannabis sativa, dentre elas o canabidiol) como mais um procedimento clínico.

“Qualquer procedimento clínico precisa ser autorizado pelo CFM. O que o CFM vai fazer é autorizar o uso compassivo para situações extremas, emergenciais, e nas quais médico e paciente discutem quais os benefícios e os possíveis riscos do tratamento. Se os dois estiverem de acordo, assinam um termo de consentimento e de responsabilidade”, disse Garcia à Agência Brasil após participar, hoje (12), da reunião ordinária do Conad, em Brasília. De acordo com o médico a norma, na prática, dará amparo legal aos especialistas que prescreverem o uso do canabidiol.

Há meses o CFM vem avaliando o uso do canabidiol para fins medicinais. A instituição já se manifestou favorável às pesquisas com quaisquer procedimentos e substâncias, inclusive os canabinoides, que possam amenizar os transtornos causados por doenças para as quais outros tratamentos já aprovados não surtiram efeitos sobre alguns pacientes. A publicação de uma resolução, no entanto, tem sido discutida com cautela, levando-se em conta as conclusões de vários estudos científicos e a ponderação entre eventuais riscos e benefícios.

De forma inédita, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) antecipou-se e publicou, no mês passado, uma resolução que autoriza os médicos que atuam no estado a receitar, mediante o consentimento do paciente ou de seu responsável legal, o canabidiol para o tratamento das epilepsias mioclônicas graves em crianças que não tenham reagido bem aos tratamentos convencionais.

Segundo o vice-presidente do Cremesp, Mauro Aranha, a resolução paulista levou em conta o fato de que, para liberar a importação e o uso clínico do canabidiol, a Anvisa exige que não apenas os pais dessas crianças, mas também seus médicos, assinem um termo de responsabilidade dando ciência de que o medicamento ainda não foi devidamente testado. “Essa é a primeira dificuldade das famílias que procuraram a Anvisa, pois os médicos estavam temerosos de receitar, pois o Código de Ética Médica determina que o profissional só pode prescrever o que já estiver regulamentado  pelas autoridades sanitárias – o que não é o caso do canabidiol”.

Aranha disse ter sido informado de que o CFM está finalizando a resolução que estenderá aos médicos de todo o país a decisão já adotada em São Paulo. “Quando um conselho de ética se pronuncia neste sentido, liberando o uso terapêutico de uma substância, acaba por fazer com que as pessoas repensem [preconceitos]”.

Para a representante do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Loiva Santos, é necessário ampliar o debate. “Não estamos defendendo a liberação das drogas, mas sim exigindo o acesso ao uso terapêutico de certas substâncias. Há pesquisas que mostram a redução dos danos causados pelo crack quando substituído [durante o tratamento] pela maconha. Há profissionais da saúde que propõem essa substituição a usuários de crack, mas eles não podem falar nisso abertamente. Por isso precisamos regulamentar essas práticas”, diz Loiva, defendendo que as autoridades públicas e os profissionais de saúde devem levar em consideração o bem-estar do paciente e de sua família.

http://www.atribuna.com.br/cidades/cfm-vai-autorizar-prescri%C3%A7%C3%A3o-de-canabidiol-por-m%C3%A9dicos-de-todo-o-pa%C3%ADs-1.414159

Jovens da classe C são os que mais usam centros gratuitos de internet


N/A
Os jovens têm entre 16 e 24 anos
Jovens de 16 a 24 anos, da classe C, e com ensino médio completo, são os principais usuários dos centros gratuitos de acesso à Internet do país. Os dados, divulgadospelo Centro Gestor da Internet no Brasil (CGI.Br), são da pesquisa Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação no Brasil.

O levantamento, que considera dados de 2013, mostra que a maioria, 62%, dos usuários têm entre 16 e 24 anos. A segunda faixa, 14%, de 25 a 34 anos, seguida pela de 35 a 44 anos, 11%. As pessoas da classe C são as que mais se utilizam dos centros: 61% do total, seguidas pelas classes B (20%),  D (18%), E (2%), e classe A (0%).

O levantamento traz ainda que as pessoas com ensino médio completo são maioria (35%). As com ensino médio incompleto vêm em seguida (26%), depois fundamental incompleto (18%), fundamental completo (10%), superior incompleto (6%), superior completo (4%) e pós-graduação (2%).

Entre as justificativas para o uso de centros gratuitos de acesso internet, destacam-se não ter internet em casa (71%), não ter computador (59%), possibilidade de receber ajuda de monitores (57%), conexão melhor da internet (53%), fazer cursos oferecidos pelo centro (51%).

A pesquisa foi feita a partir do banco de cadastro de centros de internet do Ministério das Comunicações. Responderam à pesquisa 5.140 centros, nos três meses de coleta de dados - de novembro de 2012 a janeiro de 2013.

 http://www.atribuna.com.br/atualidades/jovens-da-classe-c-s%C3%A3o-os-que-mais-usam-centros-gratuitos-de-internet-1.414195

Senado aprova aposentadoria especial mesmo com uso de EPI

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Trabalhadores que usam Equipamento de Proteção Individual (EPI) em condições especiais de trabalho poderão ter direito a aposentadoria especial. O Projeto de Lei Suplementar (PLS 58/14) foi aprovado nesta quarta-feira (12), em caráter terminativo, pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado.

De acordo com o texto, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), o fornecimento de equipamento não descaracteriza as condições prejudiciais à saúde ou à integridade física que justificam o pagamento do beneficio.

A situação, entretanto, preocupa o advogado e especialista em Direito Previdenciário, Sérgio Pardal Freudenthal, que representa o Sindicato dos Metalúrgicos de Santos.

Segundo ele, o caso já é tratado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu o julgamento no dia 3 de setembro, para que pudessem reunir mais estudos a fim de comprovar as limitações dos EPIs.

“A interpretação da lei atual deve ser exatamente essa que consta nesse projeto de lei. Eu vejo dois problemas com essa nova situação. Primeiro, se o PLS for reprovado no Congresso, nós perderemos os direitos à aposentadoria especial. O segundo é que, se a lei for aprovada pode caracterizar a perda do benefício no período de 1997 a 2012, quando a lei ainda a não estava vigente”.

Freudenthal diz, ainda, que se o senador Paulo Paim deseja ajudar aos trabalhadores, ele deve entrar em contato com o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e pedir para que siga as instruções do Ministério da Previdência Social. “Basta que escutem os técnicos do ministério para admitirem que o EPI não descaracteriza o direito especial”.
Projeto de Lei Suplementar foi aprovado em caráter terminativo pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado
Caso

O INSS defende que fornecer o EPI retira do trabalhador o direito de pleitear a aposentadoria especial. O entendimento foi alvo de um recurso extraordinário apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte já reconheceu a repercussão geral da questão e paralisou todos os processos judiciais que tratam do tema e tramitam em outras instâncias.

Por lei, a aposentadoria especial é paga a quem trabalha por 15, 20 ou 25 anos, conforme o caso, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
 
 http://www.atribuna.com.br/cidades/senado-aprova-aposentadoria-especial-mesmo-com-uso-de-epi-1.414179