terça-feira, 14 de outubro de 2014

Anvisa ainda não tem prazo para discutir a liberação nacional de medicamento derivado da maconha

O Cremesp autorizou médicos de SP a prescrever o canabidiol em casos específicos

O canabidiol depende de autorização da Anvisa para ser importada Divulgação
 
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ainda não tem previsão de quando irá discutir novamente a processo que prevê liberação nacional, embora controlada, do uso do canabidiol (CBD), medicamento derivado da maconha. Na semana passada, o Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) publicou uma resolução que autoriza médicos com registro profissional do Estado a prescrever o CBD para o tratamento específicos de bebês e crianças.

Em maio deste ano, a Agência chegou a discutir o enquadramento da substância na lista de produtos controlados, mas um dos diretores pediu vista do processo e ainda não o colocou na pauta novamente.
Entre abril e agosto deste ano, a Anvisa autorizou 37 dos 54 pedidos de importação de CBD feito por famílias que não tem outra opção de tratamento para epilepsias severas.

O assunto teve repercussão nacional a partir da divulgação de um documentário que mostra a história de um casal de Brasília (DF) que importava de forma ilegal o medicamento dos EUA. Eles usam o CBD para o tratamento da filha portadora da síndrome CDKL5. O casal conseguiu autorização da Anvisa para comprar o remédio.

Atualmente, o canabidiol é considerado uma substância proscrita (uso proibido no Brasil) e por isso o seu uso depende de autorização da Agência para a importação. Na última quinta-feira, o Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) publicou uma resolução que autoriza médicos com registro profissional do Estado a prescrever o CBD para o tratamento específicos de bebês e crianças.

Em junho, uma criança de um ano e quatro meses que esperava a liberação do remédio morreu no DF. Ele sofria da Síndrome de Dravet, doença que provoca crises epilépticas. 

 http://noticias.r7.com/saude/anvisa-ainda-nao-tem-prazo-para-discutir-a-liberacao-nacional-de-medicamento-derivado-da-maconha-14102014

Pesquisa mostra que voos noturnos podem custar até três vezes mais

 Economia para quem escolhe as viagens diurnas ou vespertinas pode chegar a R$ 510

Maior diferença de preço foi verificada no trecho entre o Rio e Recife Reuters
 
Ao contrário do que muitos brasileiros pensam, as passagens áreas para voos noturnos não são as mais baratas. De acordo com uma pesquisa realizada pela agência ViajaNet, a economia para quem escolhe pelas viagens diurnas ou vespertinas pode chegar a 190%.

Um trecho do Rio de Janeiro para Recife, por exemplo, custa, em média, R$ 260 para um voo na parte da manhã efetuado ainda nesta semana. Na madrugada, o valor para o mesmo percurso e na mesma data chega a custar mais de R$ 770, uma diferença de mais de 190% ou quase o triplo do valor.

Segundo o levantamento, na ponte aérea entre Rio de Janeiro e São Paulo, a mais movimentada do País, também há diferença significativa no custo das passagens se comparar os voos noturnos com os diurnos. Na madrugada, a passagem custa cerca de R$ 235 para uma viagem no mês de outubro, enquanto que, tanto no período da manhã quanto da tarde, o mesmo trecho sai por, aproximadamente, R$ 80.

Site lança índice que compara custo de viagem aérea em 51 países. Confira no vídeo abaixo:
Outro trecho analisado foi o entre Brasília e São Paulo. O valor do voo na madrugada no começo de outubro é de cerca de R$ 160, enquanto que, nos demais períodos, a passagem custa uma média de R$ 107. 

Para chegar aos resultados, foram apurados os valores praticados pelo mercado em simulações de compras até o fim do ano.

Embora a compra de passagens aéreas com antecedência tenha descontos, o levantamento aponta que uma viagem para dezembro também tem diferença nos valores de voos noturnos e diurnos. De São Paulo para o Rio de Janeiro, um tíquete para a madrugada sai por cerca de R$ 100 (se adquirido na data da realização da pesquisa), enquanto que o período da manhã e da tarde custa por volta de R$ 70, caso a compra seja efetuada no mesmo dia.

 http://noticias.r7.com/economia/pesquisa-mostra-que-voos-noturnos-podem-custar-ate-tres-vezes-mais-14102014

"A pena é longa, mas não é perpétua", diz jovem que matou tia na frente dos filhos

A mulher de 38 anos foi morta com uma facada no pescoço, na Grande BH

O assassino confesso disse que a tia "falava demais" Record Minas
 
Um rapaz de 18 anos matou a própria tia em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. Na delegacia, Daniel Fernandes de Souza confessou ter planejado o crime e contou detalhes do assassinato.

— Ela falava demais. Ela estava inventando mentira que eu ia matar ela, sendo que não tinha intenção de matá-la.

O jovem aproveitou que o tio havia saído de casa para trabalhar e deixou mulher e filhos dormindo. Ele confessou que contou com a ajuda da namorada de 15 anos no crime.
Maria Eunice foi morta quando estava dormindo Record Minas
 
— Cheguei, pulei o portão e o abri para minha mulher entrar. Ela ia pegar a criança, porque achei que ela estava do lado da mãe. Mas ela não estava.

Segundo o suspeito, ele acordou Maria Eunice Ferreira Lima Simões, de 38 anos, e a matou com uma facada do pescoço. 

— Eu falei bem assim: eu não ia te matar, mas você falou que eu ia, agora vou te matar. Antes dela morrer, ela gritou três vezes pelo marido dela.

O filho da mulher de 12 anos acordou com os gritos da mãe.
— Eu acordei, ele estava correndo e já estava lá embaixo na garagem. Aí eu fiquei desesperado.
A outra filha do casal de um ano e oito meses dormia no berço ao lado da mãe.

O suspeito é do Espírito Santo e, quando menor, foi detido por roubo. Ele estaria jurado de morte e por isso veio para o casa do tio em Ribeirão das Neves. A namorada de Daniel também chegou na Grande BH há dois meses.

Além da arma do crime, a polícia apreendeu uma espingarda calibre 12, fabricada pelo próprio suspeito.

O marido de Maria Eunice não compreende o motivo do assassinato da mulher pelo sobrinho.
— Todos os jeitos que eu pude eu fiz para ajudar ele. Acolhi. Arrumei um emprego para ele trabalhar comigo. Não tem explicação.

Daniel não se mostrou arrependido pelo crime.
— A pena é longa, mas não é perpétua.

 http://noticias.r7.com/minas-gerais/a-pena-e-longa-mas-nao-e-perpetua-diz-jovem-que-matou-tia-na-frente-dos-filhos-14102014

Após Copa, medo volta a comunidades com UPP ao final da do governo Pezão

Moradores relatam em redes sociais o aumento da violência em favelas do Rio

Tiroteios voltaram a assustar moradores no morro do Turano, na zona norte do Rio de Janeiro Agência O Dia
 
Após o fim da Copa do Mundo, agravou-se a disputa de criminosos de facções criminosas por território com as forças de seguranças em comunidades pacificadas do Rio. Tiroteios em áreas pacificadas são cada vez mais frequentes e levam medo à população. O recrudescimento da violência nos complexos da Maré, Lins e Alemão e na Rocinha, entre outras, interrompe, inclusive, o funcionamento de escolas e creches.

No bairro do Rio Comprido, zona norte do Rio, em comunidades como Turano e São Carlos, há enfrentamentos entre o tráfico e a Polícia Militar. O R7 ouviu moradores dessas áreas sobre a rotina de tiroteios.

No Morro do 18 e no Complexo do Alemão, também na zona norte, o clima de medo já tomou conta de moradores destas áreas que possuem UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). Nesta segunda-feira (13), o editor do jornal comunitário Voz da Comunidade, René Silva, desabafou sobre mortes que aconteceram perto de sua casa.

— Que triste notícia nessa madrugada, gente!
O jovem manifestou pesar sobre a morte de dois jovens assassinados na rua Dona Emília, na Fazendinha, no Complexo do Alemão. Nas redes sociais, René cobrou uma posição das autoridades sobre as mortes frequentes em sua comunidade e afirmou que tiroteios voltaram a fazer parte da rotina de moradores do Alemão.

Há cerca de um mês, René foi assaltado e teve seu celular e até o lanche roubados. Nos bastidores do debate de candidatos ao governo do Rio na TV Globo, no dia 30 de setembro, René cobrou do atual governador Luiz Fernando Pezão uma posição sobre o aumento da violência em áreas com UPPs e revindicou políticas sociais e de segurança para o Alemão. Pezão se limitou a dizer que ainda existe muito a fazer sobre a política de expansão das UPPs.

René Silva se tornou conhecido após transmitir informações em tempo real sobre a ocupação do Alemão, em novembro de 2010.

Rio Comprido sofre com retorno da violência
O som de tiros tem assombrado quem vive nas comunidades do Fallet Fogueteiro, Turano e São Carlos, no Rio Comprido, zona norte do Rio. Pacificadas há três anos, as favelas têm sido palco de disputa entre criminosos remanescentes de facções criminosas e policiais. Em entrevista ao R7, uma moradora do Morro do Turano, que não quis se identificar temendo represálias, disse que o medo voltou a ser rotina em sua comunidade.
Após implantação das UPPs, medo volta a comunidades Tasso Marcelo - Agência Estado
— Eu não posso dizer que está bom. Tenho escutado tiro sempre, voltou ser normal agora que a Copa do Mundo passou. Na porta do meu vizinho e na parede aqui de casa, já tem buraco de bala. Deus que nos guarda porque a violência voltou.

Uma moradora da comunidade do São Carlos só aceitou falar com o R7 sob a condição de não ter a identidade revelada. Segundo ela, é comum o confronto entre policiais da UPP do morro de São Carlos e traficantes. Ela afirmou que o fechamento da rua Itapiru, no Rio Comprido, devido a confrontos voltou a ser comum.

— Eu pensei que esse pesadelo tinha acabado. Agora é bandido baleado que a gente tem que fingir que não vê. Voltaram e desfilar com pistola e a vender droga sem se preocuparem com nada.

O R7 procurou a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro sobre os fatos e, até a publicação desta reportagem, não obteve retorno.

 http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/apos-copa-medo-volta-a-comunidades-com-upp-ao-final-da-do-governo-pezao-14102014

Dilma diz que apoiará Lula se ex-presidente disputar eleições em 2018

O ex-chefe de Estado insinuou mês passado que seu nome não pode ser descartado para as próximas presidenciais. O ex-chefe de Estado insinuou mês passado que seu nome não pode ser descartado para as próximas presidenciais.

A presidente Dilma Rousseff (PT), que concorre à reeleição no próximo dia 26, afirmou nesta segunda-feira que apoiará seu antecessor e padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, caso ele decida concorrer à presidência em 2018.

Dilma disse não saber se Lula cogita disputar as próximas eleições presidenciais, mas admitiu que essa possibilidade foi aventada pelo presidente do PT, Ruy Falcão. 'O presidente Lula não me disse nada disso, mas, no que depender de mim, ajudo'.

Falcão, coordenador geral da campanha de Dilma, disse em reunião do partido este mês que os militantes do PT ficariam 'muito felizes' caso que Lula aceite ser candidato à presidência em 2018.

O ex-chefe de Estado, que participa da campanha eleitoral de Dilma este ano, mas sem a intensidade de quatro anos atrás, insinuou mês passado que seu nome não pode ser descartado para as próximas presidenciais. 'Eles (a oposição) tem que se preparar porque estarei vivo (em 2018)', disse Lula em um comício em Salvador.

Na entrevista coletiva a presidente criticou Marina Silva (PSB), terceira colocada no primeiro turno, por comparar seu rival Aécio Neves (PSDB) a Lula.

Ontem Marina declarou formalmente seu apoio a Aécio Neves segundo turno, comparou o documento em que o senador tucano se compromete a manter as conquistas sociais do Brasil com a 'carta ao povo brasileiro', documento divulgado por Lula em 2002 antes das eleições em que se comprometia a manter a política econômica de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso.

'Considero essa comparação infeliz. É desproporcional comparar um líder político do tamanho de Lula com meu adversário, tanto pela trajetória política e suas convicções, como pelo que Lula fez como presidente deste país e o que o candidato fez como governador de Minas Gerais', afirmou a presidente.

A 'Carta ao povo brasileiro' foi uma medida para acalmar o mercado financeiro, que vivia uma grande turbulência diante da possibilidade de Lula ameaçar a estabilidade econômica.

Aécio, recentemente, se comprometeu a manter as conquistas sociais em um documento que visava garantir o apoio formal de Marina, que teve 21,32% dos votos no primeiro turno.

Dilma teve, em 5 de outubro, 41,59% dos votos, e Aécio 33,55%. As primeiras pesquisas de intenção de voto para o segundo turno mostram os dois candidatos tecnicamente empatados, com o tucano dois pontos à frente da presidente.

 http://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/dilma-diz-que-apoiar%C3%A1-lula-se-ex-presidente-disputar-elei%C3%A7%C3%B5es-em-2018/ar-BB9aGOs