segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Juiz autoriza ida de ex-diretor à CPI mista da Petrobrás

Decisão desta segunda-feira determina que Paulo Roberto Costa compareça ao Congresso nesta quarta-feira



O juiz Sérgio Moro, responsável pelo processo da Operação Lava Jato, determinou que o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa se apresente na próxima quarta-feira, 17, à CPI mista que investiga a estatal no Congresso.

No despacho desta segunda-feira, o magistrado afirma ainda que "a escolta dentro do Congresso poderá ser feita pela própria Polícia Federal se houver permissão da Casa ou, em caso negativo, pela polícia legislativa, com posterior entrega à Polícia Federal.". Preso na Operação Lava Jato, Costa, contudo, não precisará utilizar algemas.

A solicitação para que o ex-diretor compareça à comissão parlamentar ocorreu depois de serem revelados pela imprensa partes da delação premiada feita por Costa ao Ministério Público Federal. Na delação foram citados nomes de mais de 32 políticos, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros, que estariam envolvidos em um esquema de pagamento de propina em contratos da estatal petrolífera.

No final de semana, a revista Istoé divulgou mais quatro nomes citados na delação. São eles o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o governador do Ceará Cid Gomes (PROS) e os senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e Francisco Dornelles (PP-RJ).

A autorização da ida do ex-diretor à CPI mista ocorre uma semana depois de o Supremo Tribunal Federal autorizar que os documentos relativos à investigação fossem encaminhados à comissão.  A Comissão solicitou ainda acesso à delação feita por Costa.

Como o Estado divulgou na semana passada, o impacto das revelações feitas pelo ex-diretor mobilizaram parte da base aliada do governo para tentar evitar maiores danos. Em reunião da comissão a portas fechadas na semana passada , o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), argumentou que a lei do crime organizado impede a divulgação dos depoimentos de delação. O líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), também reforçou essa posição contrária, segundo relatos de presentes, acompanhado do relator da CPI, Marco Maia (PT-RS).

Esse grupo também tentou adiar o novo depoimento do ex-diretor,  agendado para esta quarta-feira. O argumento utilizado na ocasião era de que Costa poderia se recusar a responder às perguntas por causa da delação premiada. A oposição não aceitou acordo e o senador Vital do Rêgo manteve o depoimento marcado e seu pedido ao Supremo.

Sem o apoio do PT para sua campanha ao governo da Paraíba, Vital tem sido um braço da oposição quando o assunto é incômodo ao Planalto.

PGR. Na sexta-feira, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também se manifestou contrário a ida de Paulo Roberto Costa à Comissão. Em conversa com os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) ele afirmou que o depoimento na CPI mista poderia comprometer o acordo de delação premiada.

Janot argumentou com os parlamentares que o depoimento pode violar o sigilo das informações prestadas por Costa e prejudicar o resultado final das investigações. Isso poderia comprometer o acordo feito entre o ex-executivo e o
Ministério Público Federal já que a lei 12.850/2013, que regulamenta a delação premiada, prevê a redução de pena de acordo com os dividendos concretos das informações fornecidas pelo delator.

 http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/juiz-autoriza-ida-de-ex-diretor-%C3%A0-cpi-mista-da-petrobr%C3%A1s

Diretor da Casa de Detenção de Pedrinhas é detido por facilitar fuga de presos



Penitenciária de Pedrinhas (© Márcio Fernandes - Estadão Conteúdo)
O diretor do Casa de Detenção de São Luís (MA), Cláudio Barcelos, foi detido preventivamente, na manhã de hoje (15), por policiais civis da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic). Investigado há mais de um ano, Barcelos é suspeito de facilitar a fuga de presos. Além disso, segundo a assessoria da Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), também está sendo apurada a hipótese de que, mediante pagamento, detentos eram autorizados a deixar a unidade irregularmente e retornar após cometerem crimes.

A Casa de Detenção é uma das várias unidades penais que formam o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, maior estabelecimento prisional do Maranhão. Palco de constantes rebeliões, fugas, brigas e assassinatos de presos, Pedrinhas já contabiliza 16 detentos mortos só este ano. O último homicídio no interior do presídio foi confirmado no sábado a noite (14). Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), Eduardo Cesar Viegas Cunha foi morto na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ). Um inquérito policial foi instaurado para apurar as circunstâncias da morte. Em 2013, dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mostram pelo menos 60 mortes.

Na noite da última quarta-feira (10), 36 detentos fugiram do Centro de Detenção Provisória (CDP) depois que bandidos atiraram um caminhão-caçamba contra o muro do complexo. O choque proposital abriu um grande buraco no muro de concreto, por onde os presos fugiram. Segundo a assessoria da Sejap, apenas três dos fugitivos haviam sido capturados até esta manhã. Além dos presos que conseguiram escapar, quatro ficaram feridos e um foi recapturado.

Também partiram do interior do complexo ordens para que os bandidos atacassem delegacias da região metropolitana da capital maranhense e ateassem fogo em ônibus, no início de janeiro deste ano. O episódio resultou na morte da menina Ana Clara Santos Souza, de 6 anos.

 http://noticias.br.msn.com/brasil/diretor-da-casa-de-deten%C3%A7%C3%A3o-de-pedrinhas-%C3%A9-detido-por-facilitar-fuga-de-presos

Anvisa proibe comércio e distribuição de lotes do laboratório Teuto

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu hoje (15) a distribuição, comercialização e o uso de lotes de dois medicamentos do Laboratório Teuto Brasileiro S.A. Está suspenso o lote 2946049 do antibiótico Norfloxacino 400 miligramas (mg), em caixas com 14 comprimidos, válido até novembro de 2015. A embalagem continha blísteres de outro produto, o Cloridrato de Paroxetina 20 mg.

Também foi suspenso o lote 2444510 do medicamento genérico Cloridrato de Amitriptilina 25 mg, em comprimidos revestidos, válido até 1º de janeiro de 2016. O produto, usado para tratar depressão, apresentou bolsões de ar entre os comprimidos, o que compromete o isolamento do conteúdo da embalagem. As resoluções foram publicadas no Diário Oficial da União.

Segundo a Anvisa, este ano, foram suspensos nove lotes de medicamentos do Laboratório Teuto Brasileiro. A maior parte dos produtos foi retirada pela empresa, após reclamações feitas ao serviço de atendimento ao consumidor.

Apesar das ações voluntárias do laboratório, a Anvisa inspecionou a fábrica e interditou, no mês passado, as atividades relacionadas a acondicionamento de medicamentos. A empresa foi notificada a interromper a produção até a requalificação. Em 9 de setembro, a empresa comprovou a adequação da linha de produção e, desde então, está autorizada a retomar as atividades produtivas.

Na publicação desta segunda-feira, a Anvisa também suspendeu a fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso, em todo o país, do produto Super Plus Mixtrato e de todos os medicamentos fabricados pela empresa Pronatus Produtos Naturais. O medicamento fitoterápico não é registrado na agência, e o fabricante também não tem autorização de funcionamento.

Também foi determinada a suspensão do lote 004560/13 do Protetor Capilar Silicone com Filtro Solar, bem como todos os lotes fabricados após 15 de abril de 2013, data em que a notificação foi cancelada. O produto é fabricado pela empresa Natu Charm Indústria e Comércio de Cosméticos.

O produto Limpem - Limpador Perfumado, produzido pela empresa Limpex Indústria e Comércio Ltda, foi suspenso por falta de registro. A notificação do produto foi cancelada em 26 de agosto de 2014.

Já o lote 2765 do produto Desinfetante Eucalipto, marca Batuta, esté interditado por 90 dias por causa dos resultados insatisfatórios nos ensaios de determinação de pH (grau de acidez) e atividade bactericida para Staphylococcus aureus. O lote foi fabricado pela empresa Cera Ingleza Indústria e Comércio Ltda em 6 de abril de 2013 e vale até 6 de abril de 2015.

A Agência Brasil entrou em contato com o Laboratório Teuto e a empresa Batuta e aguarda resposta.

 Agência Brasil

Político pede desculpas a Ronaldinho após racismo


N/A
Caso de racismo teve repercussão mundial
A grande repercussão negativa no México fez o político Carlos Manuel Treviño Núñez voltar às redes sociais para se desculpar pelo ato de racismo cometido contra Ronaldinho Gaúcho, chamado por ele de ‘macaco’. Com o país todo contra, o deputado usou o Twitter para se dizer arrependido.

“Ofereço minhas sentidas desculpas para Ronaldinho por meu comentário infeliz. Assumo a responsabilidade dos meus atos”, escreveu o político mexicano, logo após virar alvo da revolta dos torcedores do Querétaro e também de muitos mexicanos pelo ato racista.

O novo clube de Ronaldinho havia pedido um “castigo exemplar” para Manuel Teviño às autoridades locais e ainda exigiu uma retratação. O deputado postou as desculpas e logo depois cancelou seu perfil já que virou vítima dos mexicanos e dos fãs de Ronaldinho.

“Peço desculpa sinceras ao clube Querétaro e aos seus torcedores pela minha lamentável expressão. Como pessoa e como jogador, Ronaldinho tem todo o meu respeito.”

Revoltado por ficar preso no trânsito na sexta-feira, dia da apresentação oficial de Ronaldinho Gaúcho, o ex-secretário do Desenvolvimento Social de Querétaro (2006 a 2009), resolveu desabafar pelo Facebook e fez ataques discriminatórios contra o astro brasileiro.

“Realmente, eu tento ser tolerante, mas eu detesto futebol, e o fenômeno de idiotice que produz. Eu detesto ainda mais porque as pessoas inundam as avenidas fazendo-nos chegar duas horas mais tarde em casa. E tudo isso para ver um macaco... Brasileiro, mas ainda assim um macaco. Isso é um circo ridículo”, postou.

Poucas horas depois de sua infeliz declaração, ele virou persona non grata no país. A repercussão negativa o obrigou a pedir desculpas também ao partido político, o PAN (Partido da Ação Nacional). “Ofereço de coração sinceras desculpas por minha imprudente declaração que atenta contra a instituição e seus princípios.

 Estadão Conteúdo

A SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL

Na última década, a questão da segurança pública passou a ser considerada problema fundamental e principal desafio ao estado de direito no Brasil. A segurança ganhou enorme visibilidade pública e jamais, em nossa história recente, esteve tão presente nos debates tanto de especialistas como do público em geral.

Os problemas relacionados com o aumento das taxas de criminalidade, o aumento da sensação de insegurança, sobretudo nos grandes centros urbanos, a degradação do espaço público, as dificuldades relacionadas à reforma das instituições da administração da justiça criminal, a violência policial, a ineficiência preventiva de nossas instituições, a superpopulação nos presídios, rebeliões, fugas, degradação das condições de internação de jovens em conflito com a lei, corrupção, aumento dos custos operacionais do sistema, problema relacionados à eficiência da investigação criminal e das perícias policiais e morosidade judicial, entre tantos outros, representam desafios para o sucesso do processo de consolidação política da democracia no Brasil. 


Imagem extraída de www.worldpress.com 
Cidade de São Paulo, centro e periferia
Lalo de Almeida/Folha Imagem

A amplitude dos temas e problemas afetos à segurança pública alerta para a necessidade de qualificação do debate sobre segurança e para a incorporação de novos atores, cenários e paradigmas às políticas públicas

O problema da segurança, portanto, não pode mais estar apenas adstrito ao repertório tradicional do direito e das instituições da justiça, particularmente, da justiça criminal, presídios e polícia. Evidentemente, as soluções devem passar pelo fortalecimento da capacidade do Estado em gerir a violência, pela retomada da capacidade gerencial no âmbito das políticas públicas de segurança, mas também devem passar pelo alongamento dos pontos de contato das instituições públicas com a sociedade civil e com a produção acadêmica mais relevante à área. 

Em síntese, os novos gestores da segurança pública (não apenas policiais, promotores, juízes e burocratas da administração pública) devem enfrentar estes desafios além de fazer com que o amplo debate nacional sobre o tema transforme-se em real controle sobre as políticas de segurança pública e, mais ainda, estimule a parceria entre órgãos do poder público e sociedade civil na luta por segurança e qualidade de vida dos cidadãos brasileiros. 

Trata-se na verdade de ampliar a sensibilidade de todo o complexo sistema da segurança aos influxos de novas idéias e energias provenientes da sociedade e de criar um novo referencial que veja na segurança espaço importante para a consolidação democrática e para o exercício de um controle social da segurança. 

 http://www.observatoriodeseguranca.org/seguranca

Quando se fala em segurança pública, só se fala em polícia. E as ações sociais?

Mônica Francisco
A corrida eleitoral avança, restam ainda pouco mais de vinte dias até a ida às urnas. Ao se  falar de segurança pública só se fala de mais polícia, mais militarização do cotidiano, principalmente no controle cada vez maior de áreas pobres, como se essa fosse a grande panaceia.

A questão, ou uma das principais questões, é que a implementação ou a efetivação das ações que visam   melhorar as áreas de maior vulnerabilidade social, infraestrutura, cultural e econômicas da cidade e do estado, não aparecem com a mesma veemência nos discursos dos que já ocupam as cadeiras e detém as canetas e vai se replicando na maior parte dos discursos dos que desejam ocupar estes mesmos postos.
                                                                                                               Mônica Francisco
O que nos parece é que a única saída é cada vez mais policiamento e até no projeto UPP, essa equação não está mais fechando. Falar de segurança pública é falar de um conjunto de ações, onde a questão social e econômica estão também relacionadas.

O professor e pesquisador da Universidade do Estado do Rio de Janeiro(UERJ), Luiz Eduardo Soares, afirma que segurança é uma questão de Estado e deve estar acima das diferenças polícias, em seu livro "Segurança tem saída", ele diz ainda que precismos de um pacto por uma reforma institucional profunda. Ou haverá segurança para todos, ou ninguém estará seguro.

O livro é 2006 antes da instalação da primeira unidade no Morro Santa Marta, como uma espécie de laboratório, do que seria uma versão turbinada de antigas experiências implementadas em anos anteriores como por exemplo o antigo Grupamento de Policiamento em Áreas Especiais(GPAE).

Não é nenhum problema turbinar antigas experiências ou projetos, ver o que deu e o que não deu certo, tentar acertar mais e buscar resultados que possibilitem ao conjunto da sociedade uma melhor qualidade de vida. Não se pode alijar ninguém, nenhum cidadão ou cidadã do direito de ter segurança pública, e isso se dá aliando a políticas sociais e diálogo com a sociedade, nunca será uma via de mão única.

Mas estamos percebendo que todas as sinalizações feitas no sentido de uma construção mais coletiva, mais aberta ao diálogo, lembrando diálogo é entabulado em via de mão dupla (se fala e se ouve), se não há essa dinâmica, já era, adeus a possibilidade de dar certo.

Não podemos ficar contando mortes de lado nenhum, só há um lado, a vida.
Estamos vivendo um ambiente ruim, incômodo, soturno, não muito bem definido, ou pode ser exatamente o contrário e nós simples mortais é que não estamos entendendo.

Restam-nos três meses de relacionamento com 2014. Muita coisa ainda pode mudar e vai. Espero que as urnas sejam um resultado de mudança, embora os prognósticos não nos digam nada que reforce esse pensamento, eu como boa cristã, tenho fé. Se não, continuamos cobrando cada vez mais uma mudança neste sistema político e eleitoral vigente, em nossas instituições, principalmente o judiciário, que acaba de nos brindar com um auxílio de mais de sete mil reais para seus filhos estudarem, enfim, somo aviltados cotidianamente, é hora de dar um basta.

"A nossa luta é todo dia. Favela é cidade. Não à GENTRIFICAÇÃO e ao RACISMO, ao RACISMO INSTITUCIONAL, ao VOTO OBRIGATÓRIO e à REMOÇÃO!"

*Membro da Rede de Instituições do Borel, Coordenadora do Grupo Arteiras e Consultora na ONG ASPLANDE.(Twitter/@MncaSFrancisco)

 http://www.jb.com.br/comunidade-em-pauta/noticias/2014/09/14/quando-se-fala-em-seguranca-publica-so-se-fala-em-policia-e-as-acoes-sociais/

Megaoperação prende comandante da elite da PM suspeito de integrar quadrilha que cobrava propina

Coronel Alexandre Fontenelle é ex-comandante do 14ºBPM e atual chefe do COE

Dezenove policiais militares foram presos, entre eles o atual chefe do COE (Comando de Operações Especiais), que inclui o Bope (Batalhão de Operações Especiais), BAC (Batalhão de Ações com Cães) e GAM (Grupamento Aeromóvel), o coronel Alexandre Fontenelle, em uma megaoperação, iniciada na manhã desta segunda-feira (15), para desmantelar uma quadrilha de pelo menos 24 PMs que integravam o batalhão de Bangu (14° BPM), na zona oeste.

De acordo com a denúncia do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) à Justiça, os policiais são suspeitos de exigir pagamento de propina de comerciantes, mototaxistas, motoristas e cooperativas de vans, além de empresas transportadoras de cargas na área do batalhão.

Além do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), participavam da ação o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, a Secretaria de Segurança Pública e a Corregedoria-Geral da Polícia Militar. O coronel Alexandre Fontenelle foi preso em casa, no Leme, na zona sul da capital.

A denúncia foi encaminhada pelo Gaeco à 1ª Vara Criminal de Bangu, que expediu 43 mandados de busca e apreensão e 25 mandados de prisão preventiva, 24 contra PMs. Além do ex-comandante do 14º BPM, outros cinco oficiais estão entre os denunciados: o ex-subcomandante do batalhão, o major Carlos Alexandre de Jesus Lucas, que também está lotado no COE, os majores Nilton João dos Prazeres Neto (chefe da 3ª Seção) e Edson Alexandre Pinto de Góes (coordenador de Operações), além dos capitães Rodrigo Leitão da Silva (chefe da 1ª Seção) e Walter Colchone Netto (chefe do Serviço Reservado). Também são acusados de integrar a quadrilha 18 praças e um civil.

Entre 2012 e o segundo semestre de 2013, os acusados e mais 80 pessoas, entre elas policiais do 14° BPM, da delegacia de Bangu (34ª DP), da DRCPIM (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial)), além de PMs reformados, praticavam diversos crimes de concussão (extorsão cometida por servidor público) na área de atuação do batalhão de Bangu.

Os valores das propinas exigidas pela quadrilha variavam entre R$ 30 e R$ 2.600 e eram cobradas diária, semanal ou mensalmente, como garantia de não reprimir qualquer ação criminosa, seja a atuação de mototaxistas, motoristas de vans e kombis não autorizados, transporte de cargas em situação irregular ou a venda de produtos piratas no comércio popular no bairro.

De acordo com a denúncia, que, segundo o MPRJ, foi baseada em depoimentos de testemunhas, documentos e diálogos telefônicos interceptados com autorização judicial que compõem mais de 20 volumes de inquérito, "o 14° BPM foi transformado em um verdadeiro 'balcão de negócios', numa verdadeira 'sociedade empresária S/A', em que os 'lucros' eram provenientes de arrecadação de propinas por parte de diversas equipes policiais responsáveis pelo policiamento ostensivo, sendo que a principal parte dos 'lucros' (propinas) era repassada para a denominada 'Administração', ou seja, para os oficiais militares integrantes 'Estado Maior', que detinham o controle do 14º BPM, o controle das estratégias, o controle das equipes subalternas e o poder hierárquico".

Os acusados responderão na 1ª Vara Criminal de Bangu pelo crime de associação criminosa armada, que não consta do Código Penal Militar. A pena é de dois a seis anos de reclusão. Os integrantes da quadrilha também serão responsabilizados pelo Ministério Público pelos diversos crimes de concussão, que serão apurados pela Auditoria de Justiça Militar estadual.

 http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/megaoperacao-prende-comandante-da-elite-da-pm-suspeito-de-integrar-quadrilha-que-cobrava-propina-15092014

Britânicas do Estado Islâmico estão mantendo mulheres como escravas sexuais para satisfazer os combatentes

Vítimas são capturadas pelo grupo e mantidas à disposição dos membros da milícia extremista

Mulheres do grupo acreditam que os militantes podem abusar de vítimas não são muçulmanas 
 
Mulheres britânicas estão deixando o Reino Unido para se unir aos radicais do EI (Estado Islâmico) para colaborar com os combatentes na criação de casas de prostituição onde milhares de iraquianas estão sendo tratadas como escravas sexuais.

Uma fonte contou ao jornal britânico The Mirror que “essas mulheres estão usando uma interpretação bárbara da fé islâmica para justificar suas ações”.

— Elas acreditam que os militantes podem usar as mulheres da forma que quiserem, porque elas não são muçulmanas. É bizarro e perverso.

As milícias femininas atuam na cidade de Raqqa, no centro-norte da Síria, punindo mulheres não-muçulmanas ou que se comportem de forma que desrespeite a interpretação radical que o EI tem da sharia, a lei islâmica.

Uma adolescente de 17 anos que está sendo mantida cativa pelo EI contou ao jornal italiano La Reppublica que estava sendo obrigada a servir de escrava sexual para os radicais junto a outras 40 mulheres, entre elas, uma menina de 12 anos.

“Eu imploro para que meu nome não seja publicado porque eu estou muito envergonhada pelo que eles estão fazendo comigo”, disse a jovem.

— Tem uma parte de mim que só quer morrer. Mas outra parte ainda tem esperança de que eu serei salva.

O contato entre a jovem e o jornal foi feito por meio de um aparelho celular, cujo número foi dado pelos pais dela, que estão em um campo de refugiados.

Os membros do EI têm realizado ataques na Síria e no Iraque e feito milhares de prisioneiros. Os homens são executados e as mulheres e crianças acabam se transformando em escravas do grupo para tarefas domésticas e sexuais.

As Nações Unidas divulgaram uma nota condenando as ações do EI contra as mulheres. O documento apontava que há evidências de que “estupros selvagens” estão sendo usados como arma de guerra contra mulheres e adolescentes, meninos e meninas, contra as minorias yazidi, cristã e turcomana, entre outras.

A especialista em Oriente Médio, Haleh Esfandiari, disse que o EI permite que seus membros abusem das vítimas capturadas como forma de recompença.

Haleh escreveu para o Wall Street Journal que o EI “tem recebido uma considerável atenção do mundo pelas decapitações selvagens, execuções de soldados (...), mas as barbaridades contras as mulheres têm sido tratadas como um problema menor”.

— Para os homens do Isis [como também é conhecido o EI], as mulheres são uma raça inferior, para ser aproveitada sexualmente e descartada, ou para ser vendida como escravas.

 http://noticias.r7.com/internacional/britanicas-do-estado-islamico-estao-mantendo-mulheres-como-escravas-sexuais-para-satisfazer-os-combatentes-15092014

Restituições do quarto lote são depositadas nesta segunda-feira

N/A
Neste lote, serão depositados R$ 2,4 bilhões
A Receita Federal credita nesta segunda-feira (15) a restituição do Imposto de Renda 2014 para 2.056.114 contribuintes. Serão depositados neste quarto lote cerca de R$ 2,4 bilhões.

Desse total, R$ 168.078.903,86 são destinados a contribuintes idosos. Têm prioridade ainda as pessoas com alguma deficiência física, mental ou doença grave.

O restante – cerca de R$ 2,2 bilhões – será destinado a 2.020.902 contribuintes que apresentaram declarações nos anos 2013 (ano-calendário 2012), 2012 (ano-calendário 2011), 2011 (ano-calendário 2010), 2010 (ano-calendário 2009), 2009 (ano-calendário 2008) e 2008 (ano-calendário 2007).

De A Tribuna On-line

Obama fica "chocado" com vídeo e apoia suspensão de astro da NFL

WASHINGTON (Reuters) - O presidente norte-americano, Barack Obama, ficou chocado com o vídeo divulgado na última semana que mostra o popular jogador de futebol americano Ray Rice agredindo sua então noiva.

E a Casa Branca acredita que a suspensão por tempo indeterminado aplicada pela NFL ao astro do Baltimore Ravens acabou sendo "apropriada", afirmou o chefe de gabinete do governo dos EUA.

"O presidente ficou chocado com o que viu, vamos dizer assim", afirmou Denis McDonough em programa da NBC.

O Baltimore Ravens dispensou Rice, de 27 anos, na última segunda-feira, depois que o vídeo, no qual ele aparece dando um soco em Janay Palmer, hoje sua esposa, em um elevador do hotel Atlantic City, foi divulgado no site TMZ.

A Casa Branca afirmou em comunicado na segunda-feira que "bater em uma mulher não é algo que um homem de verdade faça" e que "como qualquer norte-americano, ele (Obama) acredita que a violência doméstica é desprezível e inaceitável em uma sociedade civilizada".

Um vídeo divulgado anteriormente mostrava apenas o momento em que Rice puxava Palmer, já inconsciente, pelos cabelos para fora do elevador, mas não o soco em si.

O comissário da NFL, a principal liga de futebol americano do país, Roger Goodell, disse que a liga não havia visto o vídeo de Rice agredindo Palmer até o momento da publicação no TMZ.

Mas, segundo apurou a agência Associated Press, um policial já havia encaminhado a fita aos dirigentes da NFL em abril.

McDonough não fez muitos comentários a respeito de como a NFL estava lidando com o caso, mas disse que "todos nós sabemos que a suspensão por tempo indeterminado de Ray Rice parece ter sido a coisa mais correta a ser feita."

O ex-diretor do FBI Robert Mueller vai liderar uma sindicância para apurar como a NFL tratou o acontecimento diante das provas que haviam, como o vídeo com as imagens do elevador.

A senadora democrata Kirsten Gillibrand, de Nova York, disse à emissora CBS que se Goodell mentiu a respeito de quando a NFL viu o segundo vídeo "então ele terá que recuar e admitir o erro".

Gillibrand é uma das 16 parlamentares que pressionam Goodell e a NFL a adotarem políticas de tolerância zero contra a violência doméstica.

 http://noticias.r7.com/eleicoes-2014/presidente-que-vencer-as-eleicoes-enfrentara-ano-dificil-na-economia-avaliam-especialistas-15092014

Presidente que vencer as eleições enfrentará ano difícil na economia, avaliam especialistas

Baixo crescimento da economia, inflação no teto da meta e câmbio são os principais desafios

Economistas acreditam que presidente da República em 2015 vai enfrentar inflação alta e baixo crescimento do PIB 
 
O ano de 2015 deverá ser uma pedra no sapato de quem conseguir vencer as eleições para a Presidência da República. De acordo com especialistas ouvidos pelo R7, o cenário de baixo crescimento econômico deve persistir, a inflação vai continuar incomodando as famílias brasileiras e a pressão sobre o dólar pode aumentar.

A previsão dos especialistas é de que o presidente que assumir no ano que vem precisará adotar uma política econômica rigorosa e terá de dar algumas más notícias para população — como aumento de tarifas de serviços públicos, como energia elétrica, e produtos com preço administrado, como a gasolina, e ajustar a taxa básica de juros.

O professor de Finanças do IBMEC-RJ (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais do Rio de Janeiro) Luiz Osório avalia que o candidato que vencer as eleições de outubro vai precisar de jogo de cintura para lidar com o descontentamento do povo. Acima disso, diz Osório, o presidente deverá ter uma equipe econômica competente.
O próprio Banco Central, na ata do Copom (Comitê de Política Monetária) divulgada em setembro, prevê que a inflação no Brasil deve voltar ao centro da meta do governo, 4,5%, apenas em 2016.

— Há um consenso de que os preços dos combustíveis estão defasados, a gente vai ter um aumento no custo da energia, ocasionado por essa necessidade de usar usinas térmicas, e isso tudo vai fazer com que a gente tenha aumento de preço. Para coibir isso, a dose é taxa de juros mais alta, que só atrapalha o crescimento. 

Sem recuperação
O professor de Economia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) André Biancarelli também não vê um cenário animador. Ele acredita que, se houver um crescimento da economia em 2015, será muito pequeno e, mesmo assim, valorizado apenas na comparação com o resultado muito baixo deste ano.

— O ano de 2014 está sendo muito ruim, a economia brasileira está parada e isso é inegável. Supondo a continuidade do governo, dá para imaginar que Dilma, num eventual segundo mandato, não fará um ajuste [fiscal] tão duro. Mas, não dá pra dizer que 2015 será um ano de recuperação com crescimento forte.

Novo governo
Para o professor do IBMEC-RJ, o cenário desanimador aliado à expectativa de mudança de governo deixa o mercado ansioso e indeciso. Segundo o professor, os empresários estão adiando decisões importantes para aplicar recursos no País porque preferem aguardar o resultado do pleito.

— Muitas empresas estão adiando suas decisões e seus investimentos porque estão esperando para ver quem vai ganhar as eleições e o que o novo eleito vai fazer. Independentemente de quem vença, o novo presidente precisa de plano coerente para trazer confiança internacional e nacional.

Já o economista da Unicamp é menos otimista e acredita que o resultado das eleições não vai mudar muito o cenário de estagnação da economia brasileira, pelo menos em um primeiro momento.

— Pode haver uma recuperação muito tímida na comparação com o resultado muito ruim deste ano.

 http://noticias.r7.com/eleicoes-2014/presidente-que-vencer-as-eleicoes-enfrentara-ano-dificil-na-economia-avaliam-especialistas-15092014

Apple tem desafio de atrair consumidores e comerciantes para o Apple Pay

Serviço pode enfrentar resistência em países com pouca cobertura de leitores

Usuários vão poder cadastrar cartões de crédito no Apple Pay Reprodução/Apple
O Apple Pay foi anunciado nesta terça-feira (9) e já é considerado por alguns um dos maiores diferenciais dos novos aparelhos da Apple. A plataforma de pagamento foi apresentada junto dos novos iPhone 6, iPhone 6 Plus e Apple Watch e estará disponível nos três dispositivos.
A plataforma, que deve ser disponibilizada apenas nos Estados Unidos a partir de outubro, vai usar o Touch ID dos smartphones da marca, a tecnologia de NFC, que permite o envio e recebimento de arquivos de diversos tipos, ainda que com tamanho limitado, por meio da proximidade de celulares e sensores nas lojas. Além disso, a segurança do processo será garantida por um serviço de tokenização que será gerenciado por empresas como Visa e MasterCard.
Conforme foi apresentado pela Apple no evento de lançamento, o Apple Pay serve para evitar que os usuários saiam de casa com uma carteira cheia de cartões e possam concentrar todos os seus métodos de pagamento de maneira segura no smartphone.
Para o especialista em produtos da Zoom Paulo Guedes, a nova plataforma de pagamento é o grande diferencial dos novos aparelhos da Apple. A plataforma, entretanto, ainda não tem previsão de vir para o Brasil.
— Ele tem algumas diferenciações, mas o principal é realmente a parte do pagamento, que na realidade ainda é um pouco distante da gente. Aqui no Brasil nós temos alguns sistemas do tipo, mas que são muito baseados na internet. E a gente sabe que esse é um ponto em que a gente precisa evoluir bastante.
Como funciona
Para usar o Apple Pay, o usuário deve cadastrar um cartão de crédito ou de débito, que pode ser adicionado da própria conta do iTunes, no Passbook. Para adicionar o cartão e o código no iPhone é possível tirar uma foto dele com a câmera iSight ou digitar manualmente.
Para efetuar o pagamento, basta aproximar o iPhone do leitor com o dedo posicionado no Touch
O primeiro cartão cadastrado se torna automaticamente seu modo de pagamento, mas, a qualquer momento, é possível mudar as configurações.

Para pagar usando o Apple Pay não é necessário abrir nenhum aplicativo. A opção aparece automaticamente enquanto o usuário faz compras na App Store ou dentro dos apps. Nas lojas físicas, basta aproximar o smartphone do leitor com o dedo posicionado no Touch ID do iPhone. Não é necessário desbloquear o dispositivo.

No Apple Watch, que não tem leitor de impressões digitais, é necessário apertar duas vezes o botão abaixo da chamada “Digital Crown”, que funciona como o botão home do relógio inteligente, e segurar o dispositivo próximo do leitor.

Nos Estados Unidos, o Apple Pay será aceito por estabelecimentos famosos como McDonalds, Macy’s, Subway e Starbucks.

Será que vai colar?
Durante a apresentação do Apple Pay, o CEO da Apple, Tim Cook, disse que a Apple havia acabado de criar um processo de pagamentos inteiramente novo.

Talvez não seja inteiramente novo. A Samsung já oferece uma opção bem semelhante ao Apple Pay com seu smartphone Galaxy S5. Em uma parceria com o PayPal, o aparelho pode ser usado para realizar pagamentos usando apenas a digital do usuário. Para usar, basta ter uma conta PayPal.
Usuários podem cadastrar novos cartões usando a câmera do smartphone Reprodução/Apple
 
O serviço oferecido pela Samsung com o PayPal, segundo Paulo Guedes, é mais baseado na internet, não usa NFC e não necessita de senhas. Todos os dados do usuário são armazenados pelo PayPal.

— O Apple Pay é muito voltado para o NFC. O dispositivo não precisa necessariamente estar conectado na internet. O leitor vai interpretar aquela informação e emitir o pagamento.

A dificuldade, segundo Guedes, é fazer com que isso “caia no gosto das pessoas”. Para isso, a Apple divulga a plataforma como uma ideia de se livrar dos múltiplos cartões na carteira e beneficiar o usuário e o consumidor com um método de pagamento seguro.

Eddie Cue, vice-presidente sênior de software e serviços da Apple, disse durante o evento que a existem “centenas, milhares e milhões de cartões de crédito em contas no iTunes”. Isso poderia aumentar a disposição desses usuários em usar a nova plataforma de pagamento.

— Estamos trabalhando duro para levar o Apple Pay para mais países.

Dados da Gartner mostram que as transações via NFC nos Estados Unidos são as menos usadas entre as transações mobile como SMS, internet mobile e USSD. Elas também foram as que movimentaram menos dinheiro, cerca de US$ 4,8 bilhões.

As transações via USSD (Unstructured Supplementary Service Data) movimentaram, por outro lado, US$ 154,4 bilhões. Pouco conhecida no Brasil, o USSD é um protocolo usado por celulares para se comunicar com servidores de computador, é uma espécie de mensagem curta, bem semelhante ao SMS, mas com a diferença de que cria uma conexão em tempo real durante uma sessão USSD.

Quem vai usar Apple Pay?
Segundo a diretora de pesquisa da Gartner, Sandy Chen, os principais usuários do Apple Pay vão ser os usuários interessados em novas tecnologias que vivem em áreas com boa cobertura de leitores de NFC.

Apesar de não usar a mesma infraestrutura do iCloud, os usuários mais conservadores podem pensar duas vezes antes de querer aderir ao novo método, mas Chen afirma que o Apple Pay não usa a mesma infraestrutura do iCloud.

Para ela, o principal desafio da Apple é provar a consumidores e comerciantes o valor de sua nova plataforma.

— O pagamento sozinho não é suficiente para fazer a troca se o pagamento por mobile não for tão conveniente quanto os pagamentos por cartão ou dinheiro são hoje.

A Apple também vai precisar construir um ecossistema de serviços NFC, que também incluam serviços de não pagamento, como cupons, identificação pessoal, transporte e controles de acesso no mesmo dispositivo, diz Chen.

A diretora de pesquisa afirma ainda que a empresa precisa mostrar que os comerciantes terão benefícios na forma de aumento de receita e tráfego de pessoas e redução de custos, ainda que eles já estejam vivendo a migração para métodos de pagamento sem contato.

— A migração está acontecendo a um ritmo próprio e não vai acelerar a menos que tenha incentivos.

http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/apple-tem-desafio-de-atrair-consumidores-e-comerciantes-para-o-apple-pay-15092014

Excesso de enxaguatório bucal pode provocar mau hálito

Álcool presente no produto pode ressecar boca e aumentar saburra da língua 

Uso em excesso pode aumentar chances de câncer oral Thinkstock
 
O enxaguatório bucal é indispensável para nossa saúde. Os benefícios vão desde eliminar as bactérias que causam a gengivite, a placa bacteriana e a cárie. Porém, de acordo com a dentista Alessandra Rodrigues, seu uso em excesso pode provocar mau hálito e até câncer oral.

O álcool presente nos enxaguantes bucais contribui para o aumento das taxas de câncer oral de forma similar às bebidas alcoólicas, sendo o segundo fator de risco que influencia no surgimento da doença.

― Além disso, seu uso resseca a mucosa e provoca descamação, que podem formar saburra lingual, motivo do mau hálito.

Sexo oral causa mais câncer de garganta que cigarro e álcool, diz especialista
Segundo a especialista, é importante se atentar para não engolir o produto, pois pode fazer mal ao estômago e, em relação ao tempo, é recomendado bochechar durante 45 segundos, ultrapassar esse tempo pode manchar os dentes, alterar o paladar e a cor da língua.

― Existem diversos enxaguantes no mercado com diversas formulações e sabores, mas é importante que contenha flúor para ajudar a reduzir o risco de cárie dentária.

 http://noticias.r7.com/saude/excesso-de-enxaguatorio-bucal-pode-provocar-mau-halito-15092014